Psicologia maldade
Por: Manu Santos • 12/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.197 Palavras (5 Páginas) • 294 Visualizações
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CURSO BACHAREL EM ENFERMAGEM
SEMESTRE I
PSICOLOGIA DO CICLO VITAL
PROFº PAULO FERNANDES MONTEIRO FERRAZ
MALDADE NA ENFERMAGEM
ALUNA: PAULA BITENCOURT
PORTO ALEGRE, 27 DE OUTUBRO DE 2015
MALDADE DOS PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM
A negligência é uma forma da maldade, vista por outros ao redor. Em vista que o paciente necessita de um atendimento, um auxílio, porém quem deve isso, está ocupado demais ou nem se quer escuta o que o paciente diz e, vai logo dizendo que tem que esperar o médico atendé-lo.
Negligência, Imprudência e Imperícia
Estes três termos têm um significado de culpa. É comum ouvirmos em erros médicos, acidentes de trânsito, acidente com arma de fogo e, mais comum ainda na falta do atendimento na aréa da saúde.
Negligência
Conforme Lei nº 59/2007 de 04-09-2007, age com negligência quem, não proceder com o cuidado a que, segundo as circunstâncias, está obrigado. Assim como: desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, indolência, omissão ou inobservância do dever, em realizar determinado procedimento, com as precauções necessárias.
MAU
O maior mau é a negligência daqueles que podendo fazer o bem resolvem abster-se e, excluem-se da possibilidade de amar ao próximo. O agente de maldade na vida do outro, pratica o mau, contudo os que se esquivam de fazer o bem, também praticam o mau com a mesma intensidade. A negligência do bem e a austeridade do mau são a mesma coisa. (pág.15, livro; Tá tudo valendo; de Patrick Gayer)
BEM
E o bem? O bem é ação em favor do próximo, é a não negligência, é o discurso bondoso, o temperamento gracioso e atitude amorosa em favor do outro. Isso é o bem! Neste sentido o Bem é sempre Bom para quem o recebe, mas nem sempre é bom para quem o realiza.
Sempre que o bem é feito esperando algo em troca, nunca será bom para quem o faz apenas para quem o recebe.
VIVENDO NA ENFERMAGEM
Eis uma dúvida, estamos preparados para o atual cenário da enfermagem? Que além da negligência dos profissionais, os pacientes e familiares faltam com respeito, agridem verbalmente e fisicamente os profissionais, tanto os que negligenciam quanto os que fazem o atendimento com amor ao próximo. Será que só os profissionais da saúde que são os maldosos? Acredito que a sociedade, e o Brasil num todo, tem o caráter de culpa.
70% DOS ENFERMEIROS DO PAÍS NÃO SE SENTEM SEGUROS NO TRABALHO 09/06/2015
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Figura 2 Auxiliares de enfermagem que trabalham em SP relatam que foram agredidas no ambiente de trabalho
"A gente fica até aliviado quando o plantão acaba e só ouviu as ofensas de sempre, como 'vagabundo, eu pago o seu salário'. Isso já virou rotina, nos acostumamos." A frase do enfermeiro F.M., 31, há 11 anos atuando em hospital público de São Paulo, resume bem o atual cenário vivido pela enfermagem no país: quase 70% desses profissionais não se sentem seguros no local de trabalho. Os dados são de pesquisa inédita com o perfil da maior categoria da saúde, que reúne 1,8 milhão de enfermeiros, técnicos e auxiliares. O trabalho, realizado pela Fiocruz e pelo Cofen (Conselho Federal de Enfermagem), mostra que um quinto dos trabalhadores (19,8%) relata a existência de violência no ambiente de trabalho, principalmente a psicológica (66%). Foram entrevistados 36 mil profissionais dos 27 Estados e todos por meio de questionários eletrônicos. Na semana passada, a auxiliar de enfermagem E.S., 29, que trabalha numa UPA (Unidade de Pronto Atendimento) no Grande ABC, tinha marcas de unha no pescoço.
"Assumi o plantão sozinha às 18h. Duas colegas tinham faltado e a emergência estava lotada. Uma senhora que esperava desde as 16h se irritou com a demora, me chamou de vagabunda e me agrediu."
INSATISFAÇÃO Segundo Manoel Neri da Silva, presidente do Cofen, falta segurança em praticamente todos os serviços públicos de saúde. "A população está insatisfeita com o sistema de saúde e descarrega no primeiro profissional que vê pela frente, que é o da enfermagem." A saúde é o principal problema do país, segundo pesquisa Datafolha, na opinião de 26% dos entrevistados. Na condição de anonimato, a Folha conversou com dez profissionais da enfermagem que contam histórias de agressões verbais ou físicas, muitas delas praticadas por parentes do paciente. A auxiliar de enfermagem T., 47, no Samu há 12 anos, conta que no dia 30 de maio foi atender um alcoólatra com dificuldade respiratória e foi atacada pela mulher dele, também alcoolizada. "Ele agarrou o meu cabelo e me encheu de tapas porque demoramos a chegar. Fui salva pelo motorista", diz. Na pesquisa da Fiocruz/Cofen, menos da metade dos profissionais (46,6%) afirma ser tratado com cordialidade pelos pacientes.
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