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Psicologia social

Por:   •  29/9/2016  •  Projeto de pesquisa  •  3.512 Palavras (15 Páginas)  •  280 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PSICOLOGIA SOCIAL II

A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SUAS REPRESENTAÇÕES SOCIAS NA MULHER

RIO DE JANEIRO/RJ

2016

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PSICOLOGIA SOCIAL II

A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E SUAS REPRESENTAÇÕES SOCIAS NA MULHER

Projeto de pesquisa apresentado à Universidade Estácio de Sá como parte integrante do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina Psicologia Social II.

        

RIO DE JANEIRO/RJ

2016

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................3

1.1 Tema...................................................................................................................3

1.2 Problema.............................................................................................................3

1.3 Hipóteses.............................................................................................................3

1.4 Justificativa..........................................................................................................3

1.5 Objetivos..............................................................................................................4

1.5.1 Objetivo Geral...................................................................................................4

1.5.2 Objetivos Específicos........................................................................................4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................4

3. METODOLOGIA.....................................................................................................6

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................6



1. INTRODUÇÃO

       A violência doméstica é um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande número de vezes de forma silenciosa e dissimulada. Ela não é recente.. Trata-se de um problema que atinge ambos os sexos e não costuma obedecer a nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural específico. A cada quatro minutos uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa com quem mantém relação de afeto e geralmente o agressor é o próprio marido ou companheiro. Este estudo buscou verificar representações sócias das mulheres que sofrem ou sofreram algum tipo de violência , buscando entender a subjetivação desse fenômeno, como também, verificar os principais prejuízos nas esferas sociais, psicológicas e ocupacionais dessas mulheres.

        Foram coletadas informações   através de  04 entrevistas com mulheres que sofreram e( sofrem ) violência domestica, com questionário semiestruturado, e foram feitas análises de conteúdo de bardin (2002) e ancoradas na Teoria das Representações Sociais de Moscovici.

Palavra-Chave: Violencia domestica, mulheres, representações sociais

1.1 Tema:

      A violência doméstica e suas representações sociais na  mulher.

1.2  Problema de Pesquisa:

      O que leva a vítima agredida a continuar vivendo com o agressor?

1.3 Hipóteses

  • Dependência emocional e financeira;
  • Temor pela possível perda dos filhos e/ou pela própria vida;
  • Ausência de apoio familiar;
  • Crença na mudança do comportamento do seu companheiro;
  • Casamento como fuga da situação familiar de origem.

1.4 Justificativa:

      Com a finalidade de conhecer melhor as Representações Sociais de mulheres vitimas de violência domestica, buscou-se compreender como o fenômeno e interiorizada e como a violência afeta a vida e o convívio social, saúde psicológica, qualidade de vida. Faz-se necessário conhecer as mulheres vitimas de violência como sujeitos sociais que carregam em si as características culturais do gênero que, segundo Ribeiro e Coutinho(2011), e uma construção social. e tem colocado o homem numa situação de dominação sobre a mulher ao longo da Historia.

        A Organização Mundial de Saúde ( OMS) divulgou em 2002 em relatório intitulado “ Relatório Mundial sobre Violência e Saúde” Neste relatório, a violência e conceituada como “ o uso intencional da força física ou do poder, real ou ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, Dano psicológico, de ciência de desenvolvimento ou privação” (Zuma,2005, p.2). Segundo estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) de 2006, “violência contra mulher” é todo ato de violência praticado por motivos de gênero, dirigido contra a mulher (Galdoni-Costa & DellÁglio,2010,p.152).Alguns estudiosos concordam que esses tipo de violência sempre existiu, associada a vários fatores, principalmente a questões de gênero.

        A maioria das vitimas permanece coagida a um relacionamento baseado, muitas vezes, nas dependências, financeira e emocional, levando a eventos cíclicos de violência. Na maior parte dos casos, cometido pelo próprio parceiro, na residência (Cortes, 2012). Ao fazermos uma reflexão sobre as agressões domésticas verificamos que um número significativo de mulheres agredidas pelos seus companheiros, maridos continuam a conviver no mesmo ambiente doméstico em que se deu a agressão.

        A Psicologia Sócia Histórica se interessa em estudar a agressão e a violência humanas, restringindo seu foco de análise do fenômeno às suas características psicossociais em termos de interação entre agressor e vítima. Da mesma forma, grande parte das explicações psicológicas busca demonstrar que a agressão é aprendida e que uma variedade de condições ambientais e sociais, podem exercer influências.

     Herdeiras de uma cultura hierárquica e excludente e, apesar de se encontrarem maciçamente ativas no mercado de trabalho, as mulheres ainda carregam uma espécie de condenação a um lugar inferior e desvalorizado socialmente. Seja na cultura, como nas mentes dos agentes sociais, alimentam a ideia de que o lugar ideal e natural da mulher é no lar, na família e na reprodução (FONTANA , 2001, p.24).

     O presente estudo se justifica na medida em que visa refletir sobre estas questões e compreender os aspectos básicos deste processo de “naturalização” das agressões e domésticas e as suas consequências psicossomáticas e psicossociais. Suas representações sociais

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