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Psicologia social

Por:   •  17/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.070 Palavras (13 Páginas)  •  341 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP[pic 1]

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

Barbara Rodrigues Gonçalves -- R.A B6248c-2

Elaine Kelly Souza Santos – R.A B805AF-7

Laís das Dores Cunha –R.A B62HEE-0

Lígia Celina Moreira – R.A B6180C-4

Maria José Custódio – R.A B79529-8

PSICOLOGIA COMUNITARIA

JUNDIAÍ

2015

Barbara Rodrigues Gonçalves -- R.A B6248c-2

Elaine Kelly Souza Santos – R.A B805AF-7[pic 2]

Laís das Dores Cunha –R.A B62HEE-0

Lígia Celina Moreira – R.A B6180C-4

Maria José Custódio – R.A B79529-8

PSICOLOGIA COMUNITARIA

Trabalho apresentado como parte integrante da disciplina Psicologia comunitária, ministrada pela professora Sabrina Jacques.

JUNDIAÍ

2015

SUMÁRIO[pic 3]

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4  

2. METODOLOGIA.......................................................................................................6

3. OBJETIVO................................................................................................................7

4. RESULTADOS.........................................................................................................8

4.1 Descrição da instituição..........................................................................................8

4.2 Transcrição da Entrevista.......................................................................................8

5. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO...............................................................................13

REFERÊNCIAS..........................................................................................................14

ANEXOS....................................................................................................................15

        

  1.    INTRODUÇÃO

         De acordo com Campos (1996), Comunidade é o lugar em que grande parte da vida cotidiana é vivida com algumas características próprias, derivadas da própria forma como surgiu entre nós esta nova área de estudos, mas foi por volta da década de 60, no Brasil, que iniciou o uso de teorias e métodos da psicologia em trabalhos feitos na comunidade de baixa renda, pois se acredita que todo e qualquer processo de trabalho e de produção de conhecimento existem determinações históricas e politicas que os influenciam.

          Campos (1996) aponta que na época por volta dos anos 50 e 60 começaram os graves e fortes confrontos entre o estado e as forças politicas contra as necessidades básicas da população, as greves decorridas desse movimento se espalharam em vários setores da produção e dos serviços, o desemprego atingiu números assustadores, a inflação e o custo de vida se tornaram insuportáveis para a classe trabalhadora e para a população em geral, visando então deselitizar a profissão e por outro lado, buscar melhorias das condições de vida da população trabalhadora como os integrantes dos bairros populares, favelas, associações de bairro e comunidades eclesiais de base deu se inicio aos trabalhos voluntários, partindo de um levantamento de necessidades e carências vividas pelo grupo, sobretudo no que se referem as suas condições de saúde, educação e saneamento básico, a seguir, procuraram trabalhar com o grupo para que eles assumissem seu papel de sujeitos de sua própria historia, conscientes de sua situação e ativos na busca do desenvolvimento da consciência critica, da ética da solidariedade e de praticas cooperativas. Sendo assim a Psicologia Comunitária seria descrita como:

        

Uma área da psicologia social que estuda a atividade do psiquismo decorrente do modo de vida do lugar/comunidade; estuda o sistema de relações e representações, identidade, níveis de consciência, identificação e pertinência dos indivíduos ao lugar/comunidade e os grupos comunitários [...] seu problema central é a transformação do individuo em sujeito. (CAMPOS, 1996 apud Gois, 1993 pág. 11)

        Para Tonnies segundo CAMPOS (1996) a comunidade é uma associação que se da na linha do ser, isto é, por uma participação profunda dos membros do grupo, onde são colocadas em comum, relações primarias, como o próprio ser, a própria vida, o conhecimento mútuo, a amizade e os sentimentos já a sociedade é uma associação que se da na linha do haver, isto é, os membros colocam em comum algo do seu, algo do que possuem, como o dinheiro, capacidade técnica, sua capacidade esportiva sendo que os seres humanos participam da comunidade não pelo o que tem, mas pelo que são.

        Segundo Senra e Guzzo (2012) ainda existe uma profunda desigualdade social que se revela de modo contundente no cotidiano do sistema publico e o trabalho do psicólogo, apesar dos esforços, confirma o quanto a psicologia como ciência e profissão, manteve certa distancia histórica das questões sociais considerando as individuais como mais centrais. Ao refletirem sobre a pratica profissional do psicólogo foi implicado uma analise da inserção da Psicologia no campo da assistência social, contextualizando o momento atual de implementação do então Sistema Único de Assistência Social (SUAS), Centros de Referencia de Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS). Senra e Guzzo (2012) finalizam dizendo que a Psicologia Social comunitária e aos psicólogos cabem à explicitação de um compromisso politico e adoção de praticas psicossociais e especificamente cabe ao psicólogo assumir sua função social e politica, uma vez que a intervenção profissional é sempre posicionada e deve ser objeto de reflexão  sendo que a pratica comprometida com a transformação social da realidade requer um maior debate

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