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Psicologia social

Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.489 Palavras (6 Páginas)  •  194 Visualizações

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RESUMO

VULNERABILIDADE SOCIAL: ABRIGO PARA IDOSOS

O presente trabalho foi realizado por estudantes da disciplina Psicologia Social da Fanor – DeVry ministrada pelo Ms. Carlos Eduardo Esmeraldo Filho, a partir de visitas em um abrigo de idosos localizado em Fortaleza. Temos como objetivo refletir os diferentes aspectos de vulnerabilidade na velhice e discutir quais intervenções poderiam ser realizadas para minimizar esses aspectos. A vulnerabilidade social pode ser compreendida como a diminuição nas capacidades de indivíduos e grupos de defender seus interesses, devido a uma deficiência de recursos, educação, poder, entre outros fatores (RODRIGUES; NERI, 2012). A metodologia deste trabalho se deu a partir de visitas ao local e entrevistas com os profissionais e idosos. Nós nos deparamos com uma instituição estadual com cerca de 94 idosos residentes, sua lotação máxima. O abrigo conta com a ajuda de aproximadamente 120 funcionários, dentre eles: nutricionista, fonoaudiólogo, dentista, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, pedagogos, cuidadores e médicos. Esses idosos chegam a instituição por meio da intervenção do Ministério Público junto ao Estado. As intervenções são feitas a partir de denúncias de maus-tratos ou falta de condição. No abrigo essas pessoas vivem em quartos coletivos, separados por gênero e de acordo com a coordenação, recebem 06 refeições diárias, 03 banhos, além de produtos de higienização básica, tudo administrado pelos cuidadores. A casa dispõe de uma ambulância e um carro para passeios esporádicos com os idosos. São poucos os idosos que recebem visitas de familiares. As interações sociais são incentivadas, mesmo que alguns idosos tenham receio de se relacionar com outros. Concluímos que o abrigo é realidade mais próxima de um conceito de lar que esses idosos podem ter. A princípio, os funcionários parecem transmitir de forma singular o máximo de afeto e atenção possível. Porém, ainda há faltas por parte do Estado, como a ausência de atuação de um psicólogo dentro da instituição. Visando um bem-estar físico, social e psicológico, essa e outras medidas poderiam ser tomadas. Pensando na demanda que os profissionais nos trouxeram, pensamos em realizar atividades que promovessem o fortalecimento dos vínculos e da autonomia dessas pessoas, que muitas vezes se encontram solitárias e afastadas dentro da instituição por diversas razões, visto que uma das características da vulnerabilidade social é a falta de poder, algo que é presente em pessoas institucionalizadas e que promove consequentemente uma baixa autonomia. Essas atividades além de promoverem o resgate desses pontos seriam uma ótima oportunidade para que os idosos interagissem entre si.

Palavras-chave: Vulnerabilidade Social. Abrigo de Idosos. Psicologia e Questões Sociais.


INTRODUÇÃO

               O presente trabalho trata-se sobre a problematização de uma instituição de vulnerabilidade escolhida pelos alunos, e a partir deste ponto, refletir sobre uma possível intervenção que poderia ser apresentada no local. A proposta do projeto foi apresentada na aula de Psicologia Social, em que estudamos as diferenças sociais existentes na sociedade, a negligência mediante a estes problemas vulneráveis e a existência de possíveis violações de direitos humanos. 

“A vulnerabilidade social pode ser compreendida como a diminuição nas capacidades de indivíduos e grupos de defender seus interesses, devido a uma deficiência de recursos, educação, poder, entre outros fatores.” (RODRIGUES; NERI, 2012).

                  A instituição escolhida foi um abrigo de idosos no Ceará, o abrigo apresenta uma estrutura precária, mas atualmente está com reformas que visam uma ampliação de algumas divisões e a implantação de uma nova área de convivência. Nós nos deparamos com uma instituição estadual com cerca de 94 idosos residentes, sua lotação máxima. O abrigo conta com a ajuda de aproximadamente 120 funcionários, dentre eles: nutricionista, fonoaudiólogo, dentista, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, assistentes sociais, pedagogos, cuidadores e médicos. Esses idosos chegam a instituição por meio da intervenção do Ministério Público junto ao Estado. As intervenções são feitas a partir de denúncias de maus-tratos ou falta de condição. Instituição por meio da intervenção do Ministério Público junto ao Estado. As intervenções são feitas a partir de denúncias de maus-tratos ou falta de condição. No abrigo essas pessoas vivem em quartos coletivos, separados por gênero e de acordo com a coordenação, recebem 06 refeições diárias, 03 banhos, além de produtos de higienização básica, tudo administrado pelos cuidadores. A casa dispõe de uma ambulância e um carro para passeios esporádicos com os idosos.

                   Nosso objetivo geral é refletir os diferentes aspectos de vulnerabilidade na velhice e discutir quais intervenções poderiam ser realizadas para minimizar esses aspectos. Será apresentado os objetivos gerais e específicos, a metodologia, a experiência e por fim a conclusão do trabalho.

OBJETIVOS

        O presente trabalho trata-se da disciplina de psicologia social do curso de psicologia da instituição Fanor Devry. O trabalho foi realizado em um abrigo de idosos onde fizemos uma visita com o intuito de identificar possíveis casos de vulnerabilidade social.

“A velhice muitas vezes é vista como ônus pelas próprias famílias do idoso, pois, a maioria deles precisa da assistência e da atenção de seus membros (FIGUEIREDO et al 2012); Contudo, essa assistência muitas vezes vem acompanhada pelas dificuldades do convívio intergeracional, pelas necessidades e interesses dos outros membros da família, principalmente quando a pessoa mais velha tem algum tipo de dependência física, cognitiva, osteomuscular ou mental. Assim, pode-se afirmar que os idosos são afetados por mudanças indesejadas nessa última etapa da vida, o que lhes causa perturbações físicas, sociais e emocionais (BIANCO, 2003). Muitos rejeitam a possibilidade de se tornarem dependentes, apresentando grandes dificuldades de adaptação às próprias limitações e necessidades. Alguns se revoltam com sua condição de vida, mostrando-se vulneráveis ao suicídio, como se observa na fala a seguir :

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