RESENHA BASEADA NO FILME “O HOMEM BICENTENÁRIO”
Por: Tania1968 • 21/3/2016 • Resenha • 1.047 Palavras (5 Páginas) • 7.970 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS
UNISINOS
CURSO DE PSICOLOGIA
RESENHA BASEADA NO FILME “O HOMEM BICENTENÁRIO”
LARISSA PRZENDZIUK
Professor Igor Finger
Disciplina Processos Psicológicos Básicos
São Leopoldo, novembro de 2014.
O HOMEM BICENTENÁRIO
A seguinte resenha foi baseada no filme O Homem Bicentenário, lançado no ano de 1999, dirigido por Chris Colombus, o qual é uma reprodução a partir do livro de mesmo nome. Este filme, o qual é uma produção de ficção científica, mostra a trajetória de um robô em busca de liberdade, e a sua busca incessante de se tornar um ser humano.
A história se inicia através da compra de um robô trazido para dentro de casa de uma família norte americana , a família Martin, para executar as tarefas domésticas, porém desde sua chegada na família Martin, esse robô vem a apresentar vontades, desenvolvendo sua própria personalidade, que são as características, respostas emocionais, pensamentos e comportamentos que são relativamente estáveis ao longo do tempo e em diferentes circunstâncias, as quais só poderiam ser vivenciados pelos seres humanos.
Então ele passa a se chamar Andrew e começa a aprender com seu dono Richard tudo sobre os humanos, porém suas funções eram definidas e programadas, pois nada mais era do que um simples androide, referente à fala respondendo sempre formalmente sem muita flexibilidade, logo que chegou teve dificuldades em se relacionar, devido suas informações serem representadas por imagem. A memória de Andrew, era diferente a de um ser humano, pois em sua memória não existia o esquecimento, tudo estava gravado de forma igual, e como aprendemos que “lembranças podem ser distorcidas ou inclusive implantadas por falsas informações, é possível um viés geral para manter a consciência em nossas lembranças”. Andrew não possuía um cérebro neural e sim um cérebro positrônico “fictício para descrever a inteligência artificial”, ele tinha a perfeição dos detalhes naquilo que são programados para fazer, mostrando assim algumas diferenças entre ser um robô ou ser um humano.
O ponto de partida das emoções começaram a se intensificar quando sem querer o Andrew deixa cair no chão um cavalinho de vidro que a ‘’Menininha” assim chamada por ele, deu para ele segurar. Quando o objeto vai ao chão Amanda (a menininha) a filha mais nova do casal fica triste e diz odiar ele, nesse momento ele toma sua primeira decisão.Depois do ocorrido Andrew se empenha a aprender marcenaria e faz um brinquedo com a mesma forma porém melhorado para a Amanda, com isso concluímos que “o surgimento de um obstáculo ou objetivos fazem com que necessitemos desenvolver alternativas de soluções”, e através disso o laço empático entre os dois ficou claro. Além disso, Andrew ao longo do filme, conserta uma vitrola quebrada, fez relógios, sentia prazeres no que fazia e isso deixou dúvidas na família, bem como chamou a atenção de Richard, seu dono e pai de Amanda, fazendo com que a família se aproximasse cada dia mais dele, percebendo características não esperadas em um robô. Poderia uma máquina sentir emoções?
Com o passar dos anos as pessoas pela qual ele gostava foram partindo e ele foi se sentindo cada vez mais solitário. Mas sempre buscando melhorar, procurava estudar todos os tipos de livros. Quando Andrew descobre o conhecimento de que pode ser livre, pode fazer o que quiser sem ninguém lhe pedir alguma coisa, ele decide pedir a sua liberdade, não para abandonar a família que esteve com ele todo o tempo, mas sim, para procurar a sua identidade no mundo. “ O estado interno é influenciado por fatores externos que nos torna prontos para mudanças”. Andrew então se torna livre e troca o “isto” a que se referia a ele mesmo por “eu”. Sai da casa de Richard e traça seu próprio caminho, arriscando possibilidades e vivendo as consequências de suas escolhas. Ele procura suas origens e depois de ver inúmeros robôs descartados ou reprogramados, encontra Galetea, e descobre que o que os tornou singulares foi sempre terem personalidade.
...