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RESENHA CRÍTICA: Criação de genogramas/ Entrevista do genograma/ Genetogramas e o Ciclo de Vida Familiar

Por:   •  26/5/2018  •  Resenha  •  2.638 Palavras (11 Páginas)  •  1.054 Visualizações

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FACULDADE PITÁGORAS

BACHAREL EM PSICOLOGIA

TERAPIA FAMILIAR SISTÊMICA

PROFª MARIA RAIMUNDA ARAUJO DE OLIVEIRA

ALESSANDRA CASTRO DE SOUSA

ALINE NEIVIANE CALDAS OLIVEIRA

ISAIAS ROBSON PIRES SANTOS

LAIZA LIMA DE ANDRADE

NIELSON FERREIRA LEITE

SAMARA CRISTINA SILVA ALMADA

VANESSA FERREIRA SANTOS SOARES

RESENHA CRÍTICA

SÃO LUÍS

2018

ALESSANDRA CASTRO DE SOUSA

ALINE NEIVIANE CALDAS OLIVEIRA

ISAIAS ROBSON PIRES SANTOS

LAIZA LIMA DE ANDRADE

NIELSON FERREIRA LEITE

SAMARA CRISTINA SILVA ALMADA

VANESSA FERREIRA SANTOS SOARES

RESENHA CRÍTICA: Criação de genogramas/ Entrevista do genograma/ Genetogramas e o Ciclo de Vida Familiar

Resenha crítica apresentada para a disciplina Terapia Familiar Sistêmica, no curso de Psicologia, da Faculdade Pitágoras, solicitada pela Profª Maria Raimunda Araujo de Oliveira para obtenção da nota Parcial II.

SÃO LUÍS

2018


  1. BIBLIOGRAFIA

MCGOLDRICK, Monica et al. Criação de genogramas. In: MCGOLDRICK, Monica. GERSON, Randy. PETRY, Sueli. Genogramas: Avaliação e Intervenção Familiar. Porto Alegre: Artmed. Ed.3, 2012, Capitulo 2, Página 37-69.

MCGOLDRICK, Monica et al. Entrevista do genograma. In: MCGOLDRICK, Monica. GERSON, Randy. PETRY, Sueli. Genogramas: Avaliação e Intervenção Familiar. Porto Alegre: Artmed. Ed.3, 2012, Capitulo 3, Página 71-86.

MCGOLDRICK, Monica et al. Genetogramas e o Ciclo de Vida Familiar. In: CARTER, Betty. MCGOLDRICK, Monica. As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar. Porto Alegre: Artmed. Ed.2, 1995, Capitulo 8, Página 144-164.

  1. DESCRIÇÃO DAS OBRAS

        Esta resenha tem por objetivo esclarecer o conceito de genograma, bem como, sua construção, objetivo, seus principais elementos e como ele contribui no ciclo de vida familiar. Sendo este, um importante instrumento para um melhor entendimento da família que está sendo atendida e para a compreensão dos próprios membros sobre sua história, auxiliando a descoberta de padrões de funcionamento repetidos por diversas gerações, os quais só se tornam conhecidos após a exploração da história familiar por diversas gerações, além de trazerem a tona segredos ou rompimentos familiares que uma vez encobertos podem ser a causa de conflitos e divergências entre seus membros.

  1. APRECIAÇÃO CRÍTICA

O Ciclo de vida familiar representa aspectos da evolução de uma família, envolvendo o avanço das gerações no tempo, desde o nascimento até a morte de cada um de seus integrantes. O genetograma ou genograma é um instrumento útil para avaliar o lugar da família no ciclo de vida da pessoa ou grupo em questão, através dele podemos analisar com mais facilidade fatores presentes na história da família de forma mais clara. Fazer um genetograma consiste em primeiro uma reflexão e análise daquela família, por parte do terapeuta e logo após, no desenho, demonstrar graficamente a história, o padrão familiar, a estrutura básica, a demografia, o funcionamento e os relacionamentos da família. Devendo incluir também as pessoas que possuem laços consanguíneos e as pessoas significativas que moraram e/ou cuidaram de alguns dos membros da família.

As informações sobre as famílias são reunidas e consequentemente organizadas a partir do momento que os membros relatam sua história, tudo isto fazendo parte de um processo abrangente de vinculação, avaliação e ajuda a família. Processo este que ocorre por meio de uma entrevista cautelosa e específica para a elaboração do genograma. Estas podem ser realizadas em poucos minutos ou durante muitas horas, meses ou anos, dependendo de seu objetivo, onde não há um padrão de condução para essa entrevista, visto que ela depende das finalidades, circunstâncias e respostas que são obtidas a partir de sua evolução. Sendo um dos objetivos primordiais das entrevistas de genograma possibilitar aos clientes um sentimento de estarem sendo compreendidos e de estarem cada vez mais conectados com o contexto.

Uma vez coletadas pelo terapeuta, essas informações são muito importantes e devem ser tratadas com muito respeito, bem como o compartilhar dessas informações já que não é, simplesmente, uma coleta técnica de fatos. O desenho precisa estar adequado às regras, de maneira que a linguagem do genograma seja compreendida por todos os terapeutas que tiverem acesso a ele. Ao ser feita a entrevista com vários membros de uma mesma família, irá obter-se vários pontos de vista, que reunidos completam a história familiar, embora precisemos lidar com a complexidade de haver diversas versões da história.

Considerando que os padrões familiares podem ser transmitidos de uma geração para outra, o terapeuta deve examinar o genograma, a fim de buscar repetições que ocorreram ao longo das gerações, no funcionamento, nas relações e na estrutura das famílias. O reconhecimento de tais padrões muitas vezes auxilia as famílias a evitarem repetir padrões inapropriados ou de transmiti-los para as gerações futuras.

O rastreamento dos eventos críticos e mudanças no funcionamento familiar permite que se façam conexões sistêmicas entre aparentes coincidências, que se avaliem as mudanças traumáticas no funcionamento familiar, identifique os recursos da família e sua vulnerabilidade a estresses futuros e ao final coloque-se tudo isto em um contexto social, econômico e político mais amplo. Sendo importante ressaltar que nem sempre é possível ter contato com todos os membros da família, por esse motivo, frequentemente, a entrevista do genetograma é realizada com apenas uma pessoa.

O tempo para completar a avaliação por meio do genograma tem suas variações, embora a coleta das informações básicas dure em média de quinze minutos, uma entrevista que envolva diversos membros da família pode levar em média uma ou duas horas onde, em algumas situações, este tempo pode se prolongará, pois os membros da família, de início, podem não se sentir a vontade e nem confortáveis para expor aspectos traumáticos de sua história. Portanto os terapeutas preferem estender a fase interrogatória por um período maior de tempo para que assim possam desenvolver o genograma à medida que progridem no trabalho com as famílias. Sendo este um instrumento muito rico, que vai se ampliando e se tornando mais preciso à medida que o terapeuta vai obtendo mais informações a respeito da história de vida da família, sendo possível a correção destas informações ao longo do processo.

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