RESENHA CRÍTICA DO FIME PATRIK 1,5
Por: Eu Letícia • 22/6/2019 • Trabalho acadêmico • 607 Palavras (3 Páginas) • 447 Visualizações
RESENHA CRÍTICA DO FIME
PATRIK 1,5.
RIO DE JANEIRO
MAIO / 2019
O filme sueco do ano de 2008, foi baseado em uma peça de teatro do mesmo nome. Nele se conta a história de um casal homoafetivo, Göran, um médico que tem o sonho de ser pai e seu marido Sven, um homem pouco sensível, possivelmente alcoólatra, que tem uma filha adolescente de um casamento heterossexual anterior, que se candidata a adotar uma criança em uma pequena e conservadora cidade sueca, porém engana-se quem acha que se trata de um filme com seu tema principal a adoção, se trata de um uma história sobre família, aceitação, preconceitos e adaptação familiar.
A adaptação do casal nessa vizinhança não é das mais fáceis, pois além de receberem olhares atravessados dos novos vizinhos ainda precisam tolerar as piadas e xingamentos de seus filhos, porém nada disso abala o desejo, principalmente de Göran de ser pai, após muitas negativas da agência, o casal finalmente recebe a boa notícia de que tem uma criança para eles no sistema, Patrik, 1.5 anos. Göran irradia de alívio e felicidade enquanto Sven, ansioso, voltou a consumir álcool e a fumar cigarros, houve uma mudança em seu comportamento, que ficou mais ansioso, irritadiço.
No dia marcado para a chegada do bebê Patrik, Göran atende em sua porta um adolescente e presume que ele seja um portador, pois estava com uma carta em suas mãos endereçada ao casal, o convida para beber alguma coisa e ao conversar com ele descobre que ele era o Patrik selecionado para um casal, um adolescente de 15 anos e não uma criança de 1.5 anos, o casal acha que houve um engano e tenta desfazer a troca, pois acreditam que seu Patrik, de um ano e meio, foi levado para outra família. Vão até a Assistência Social, mas como é fim de sexta-feira, não conseguem atendimento. Descobrem apenas que o adolescente é rebelde, tem passagens criminais e inúmeros problemas. Ficam apavorados ao saber que terão que passar alguns dias na mesma casa com o rapaz.
Patrik Erikson é um adolescente de 15 anos, teve uma infância complicada, como aponta o filme, perdeu sua mãe ainda criança, não conheceu seu pai e não ter vínculo com nenhum parente próximo, viveu a maior parte da sua vida em abrigos e instituição para menores, teve diversos problemas com a justiça, sua chegada na família de Göran e Sven foi marcada por frustrações e preconceitos de ambas as partes, inicialmente Patrik achava que os dois eram irmãos, ao se dar conta que na realidade eles eram um casal, foi um choque tremendo para o menino, ele acusou o casal de pedofilia e disse que não ficaria com eles para ser abusado, se recusando por várias vezes a ficar com eles. Como era uma sexta feira, eles não conseguiram muita coisa com o serviço social, pois estava fechado e tiveram que aguardar até a próxima semana para dar prosseguimento e “trocar” as crianças.
Fica claro ao assistir o decorrer das cenas que Göran estava realmente preocupado com Patrik, em acolhê-lo bem, em não se preocupar com o passado dele, mas sim com bem-estar do adolescente que estava vivendo mais uma história de rejeição na sua vida, após alguma aproximação (se é que podemos colocar dessa forma) eles entram em um acordo de que Patrik ficaria em sua casa até a assistência social reabrir
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