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RESENHA CRÍTICA DO LIVRO - NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS

Por:   •  29/11/2017  •  Resenha  •  699 Palavras (3 Páginas)  •  448 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS”

Dannyele Bianca Sanches Ramos – RA: B46531-0

Santos

2017

UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS”

Resenha Crítica apresentado à disciplina de Psicopatologia Especial por aluna do 8º semestre do curso de Psicologia, sob a orientação da Professora Andrea Poppe.

Santos

2017

GREEN, Hannah. Nunca lhe prometi um jardim de rosas. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Imago. 1974

RESENHA CRÍTICA

Dannyele Bianca Sanches Ramos

Segundo DALGALARONDO (2008) a esquizofrenia é um transtorno mental que apresenta sintomas paranóides, idéias delirantes e alucinações auditivas e de conteúdo persecutório. Apresentando sintomas tipicos como: alucinações e delírios, pensamento desorganizado, e comportamento bizarro. A principal caracteristica é a perda do contato com a realidade e o desejo em viver pelo principio do prazer, além do insight prejudicado e precária consciencia da doença.

O livro “Nunca lhe prometi um jardim de rosas” relata a história de uma adolescente de dezesseis anos, chamada Deborah, que foi diagnostica com esquizofrenia e por isso foi internada em um hospital psiquiátrico.

O livro conta um pouco sofre a família de Deborah, que morava com os pais, avó, e irmã mais nova. O pai era um homem passivo que ficava nas mãos da mãe, uma mulher de personalidade ágil e alto poder de convencimento. Já o avó, de cultura judaíca, era um homem rígido e inacessivel, embora tivesse um carinho especial por Deborah, não permitia demonstrações afetuosos.

Devido o fato de Deborah ser judia, sofria muito preconceito na escola, sempre era inimizada pelos colegas. Tem lembranças intensas dos insultos que recebia, e da reação do avó que exigia dela sempre cabeça erguida, e não admitia fraquezas.  Percebe-se que esses fatores ambientais juntamente com as predisposições genéticas desencadearam essa patologia em Deborah.

A ausência de uma mãe suficientemente boa também ocasionou traumas no desenvolvimento da garota. E em uma das sessões ela relata que quando era bem pequena, ficava com a babá, que a deixava deitada no berço, ela se lembra dos lençois frios e a visão das grades, o que a deixava muito mal. E consegue ter a mesma sensação quando faz o relato à psiquiatra.

Deborah apresentava muita dificuldade em lidar com a realidade, que lhe trazia muito sofrimento, apresentava sintomas negativos e culpabilidade extrema.

No hospital passou por crises severas e alto agressão. Ela se queimava para saber se era real, pois não se via na condição humana e portanto não sentia dor. Apresentava alucinações visuais, seres estranhos a perseguia. Sentia raiva ao falar sobre seu mundo interno, sendo muito dificil colocar para fora tudo aquilo que lhe trazia sofrimento. Porém, na entrevista de triagem do hospital buscou demonstrar normalidade com intuito de mascarar sua patologia. Há um grande conflito entre seu mundo real e mundo interior, cosmico, onde se refugiava. Durante as sessões com a psiquiatra Deborah, conta sobre sua infância e o seu mundo “Yr”.

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