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RESENHA DO TEXTO: AS CRIANÇAS ENTRE OS LAÇOS FAMILIARES E AS JANELAS VIRTUAIS, DE JULIETA JERUSALINSKY

Por:   •  24/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  768 Palavras (4 Páginas)  •  499 Visualizações

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FACULDADE LUCIANO FEIJÃO

CURSO DE PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICOPATOLOGIA INFANTIL

PROFESSORA: MARIA LUISA FEIJÃO

ALUNA: ROSE-ANNE HOLANDA

RESENHA DO TEXTO: AS CRIANÇAS ENTRE OS LAÇOS FAMILIARES E AS JANELAS VIRTUAIS, DE JULIETA JERUSALINSKY

O artigo fala da situação vivenciada em demasia nos tempos atuais, de muita tecnologia, em que ocorre uma “substituição” dos laços familiares pelas inúmeras janelas virtuais existentes.

As famílias se pautam pelas relações virtuais e pelo cuidar sempre orientado por diversos profissionais e pela própria internet, nos quais a formação de vínculos, da relação mãe-filho, pai-filho estão se tornando mais superficiais, o que impossibilita a formação de laços “reais” com a sua família.

A autora compara os dias atuais com o filme do super-homem e da comunicação do mesmo com o seu pai biológico, mesmo longe de seu país de origem, a partir da utilização de uma forma de tecnologia que poderia existir numa ficção. Ao ler sobre a ausência das pessoas reais na criação dos laços familiares, considerei também comparar ao filme da família Jetsons, pois mostrava um futuro onde tudo seria automatizado e as relações sociais seriam escassas, já que muitas coisas seriam resolvidas com um robô, ou à distância, com o uso de aparelho que você conversava e que poderia se ver, mesmo distantes fisicamente.

Quando esses filmes foram feitos esse futuro poderia ser algo inatingível, estranha forma de se relacionar, que pudesse “ser feita em ausência do corpo através de aparelhos tecnológicos”, como fala a autora. Mas hoje esses aparelhos preenchem boa parte da vida dos adultos, das crianças, sendo nesse ponto que se encontra os maiores problemas. Não são mais a mãe, o pai, os familiares e babás que falam com as crianças e, sim, máquinas.

A autora descreve curiosidades do consultório em que fica claramente visível o papel que a tecnologia, o aparelho eletrônico, alcançou nas famílias, que é o “ponto de união”, outro participante dessa nova conjuntura familiar, fazendo referência ao totem, como um símbolo sagrado, “a marca da família”.

Ressalta também a questão da ausência dos laços, dos valores culturais, da linguagem, da língua materna, do papel do Outro em nossa vida e de outras relações que não ocorrem sem que aja o contato, as relações humanas. Não havendo relações socais, não existe o Outro, não existe a identificação, a criação do laço emocional com outra pessoa, fato esse que ocorre “na mais primitiva infância”, aos pais, como ideia do eu, como cita a autora.

O texto também mostra que desde o início da vida, uma criança depende do laço com a pessoa que faz a função materna, sendo ela que sustenta as séries para o bebê, fazendo dos objetos traços que se contam em uma série. É ela quem propicia esse gozo para o bebê, o inscrevendo e o fazendo operar como traço diferencial de reconhecimento na relação com o mesmo.

Mas o que se percebe atualmente é que são os aparelhos eletrônicos que estão fazendo essas funções e esse fato traz consequências para a constituição psíquica das crianças e é isso que a autora procura

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