RESENHA E RELATO DE ESTÁGIO NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO CAIBAR SCHUTEL
Por: Angelita758 • 1/3/2018 • Resenha • 864 Palavras (4 Páginas) • 503 Visualizações
LIVRO: “NUNCA LHE PROMETI UM JARDIM DE ROSAS”
DE HANNA GREEN
RESENHA E RELATO DE ESTÁGIO NO HOSPITAL PSIQUIÁTRICO CAIBAR SCHUTEL
ARARAQUARA – SP
2017
A autora relata a experiência de internação em um hospital psiquiátrico vivenciada por Déborah, uma garota de 16 anos, que passou por alguns sintomas e sofrimentos causados pela doença de Esquizofrenia, mostrando a vulnerabilidade psíquica, incluindo a visão dos familiares, a visão de outras internas que conviviam com ela no hospital.
O livro mostra o quanto a experiência vivida na infância interfere na saúde mental do indivíduo e como o amor sufocante também pode prejudicar no desenvolvimento de uma pessoa. As expectativas de pais, parentes também às vezes pode prejudicar e algumas experiências adquiridas também pode piorar a saúde de uma pessoa diagnosticada portadora Dessa doença. Essa jovem psicótica não se sente membro da família vive um mundo conflitante, cheio de preconceitos como o enfrentado na escola por ser judia .
Na família, já tem o histórico do avô que não gostava de mulheres. Através da psicoterapia , a autora tenta mostrar através de uma análise minuciosa, o comportamento dessa jovem, que começa a se refugiar em seu mundo interior, provocado por seres místicos, cósmicos e extraordinários, vendo a possibilidade de enfrentar o mundo exterior, se opondo a essa realidade custosa de se viver. É um conflito entre esses dois mundos focado pela autora como sendo uma fuga gradativa para seu mundo interior o mundo de Yr. Conforme narrativa da autora, os diversos aspectos da patologia apontam para os questionamentos da psiquiatra durante o tratamento , bem como suas evoluções e retrocessos, articulando os sintomas com a etapa do desenvolvimento em que a menina se encontra, considerando os problemas e as mudanças típicas vivenciadas por Déborah.
Através dos encontros com os internos do hospital Carbai Schutel e também com o desenvolvimento da oficina, no qual pudemos observar a alegria e animação dos pacientes, possibilitando um maior envolvimento, participação e interação do grupo. Ajudando-os a estabelecer relações sociais, expressando sentimentos e lembranças, deixando-os à vontade, possibilitando um canal de comunicação, fortalecendo assim seu estado psicológico, pude ter um retorno agregador na compreensão do que vem antes da doença mental, que é o olhar de humano. Com a leitura feita por partes do livro, tive maior clareza sobre os aspectos reais da vida do ser humano e como é importante a vida biológica e o envolvimento de um olhar diferente dentro de um contexto social. Para uma melhora patológica é necessária uma atenção especial por meio de conversas informais e oficinas de criatividade, para que se tenha um resultado positivo esperado No final da oficina, alguns pacientes relataram o quanto foi prazeroso participar da mesma, mostrando o quanto é importante momentos assim para o paciente proporcionando a elevação da autoestima quebrando sua rotina, e levando promoção de saúde e bem-estar. Em semelhança com algumas partes do livro, quando a médica de Déborah relata ... “Que a força criativa é suficientemente vigorosa e profunda para germinar e florescer apesar da doença”.
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