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RESENHA: Filosofia da Informação

Por:   •  16/11/2016  •  Resenha  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  445 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NOSSA SENHORA DO PATROCÍNIO

FACULDADE DE SAÚDE E CIÊNCIAS DA VIDA

CURSO DE PSICOLOGIA

MARCELO RINALDI

RESENHA: Filosofia da Informação

ITU

2016


MARCELO RINALDI

RESENHA: Filosofia da Informação

Resenha apresentada como exigência parcial da disciplina Laboratório de Práticas Textuais como avaliação bimestral do 1º semestre do curso de Psicologia.

Orientadora: Prof. Ms. Vivian Bearzotti.

ITU

2016


MATTOS, Delmo. Filosofia da Informação. Filosofia: Ciência e Vida. São Paulo: Escala, 2014, n. 90, ano VII, p. 14-22.

Encontramos no texto apresentado por Delmo Mattos, a necessidade de uma reflexão da sociedade liquida que estamos vivendo. Sendo a ciência totalmente renovada com o passar de um curto período de tempo, o que se descobre hoje, pode se contradizer daqui há três meses. O fluxo de informação gerado por essas descobertas de fundo inicialmente tecnológico ramifica a estrutura, comportamento e o pensamento de uma sociedade tornando-a metamórfica. Delmo, por sua vez, vai buscar na raiz da filosofia uma base para a explicação desse fenômeno.

Delmo vai utilizar a problemática de Parmênides (515-a.C-?) e a tese de Heráclito(540-a.C-480-a.C) referente à informação para expor a sua crítica. A ideia principal é que o cruzamento da Ontologia com a Epistemologia e suas ramificações dão características primárias de uma sociedade da informação. Encontramos duas vertentes, uma afirma que não é possível argumentar com o mundo externo, ele é igual para todo ser vivente, sempre permanecendo o que é. Oposto a isso encontramos o fluxo continuo de mudança, e a transformação necessária do ser e de toda realidade à sua volta.

“Vislumbramos uma sociedade que produz, a cada dia, mais informação, mas não se preocupa em refletir sobre como essa informação está sendo propagada.” (MATTOS, Delmo. 2014, p.16). Segundo Delmo Mattos, com o avanço da globalização e não menos com a ajuda do capitalismo, temos um choque cultural benéfico e um contraditório em ação. O benéfico se dá nos avanços da tecnologia de forma geral por exemplo, na redução da dificuldade da comunicação entre empresas multinacionais, no capitalismo flexível. O contraditório nos mostra que a cada novo avanço feito pela tecnologia, é gerado um fluxo de informação extremamente grande que de fato é refletido na sociedade, estamos conectando os países e os interesses de um capitalismo global, contudo, estamos desconectando a cultura prévia de uma sociedade.

O fluxo da informação coligado com o avanço tecnológico é dado como problemática no momento em que as duas distinções tendem a fundir-se em determinado momento. Essa dualidade leva Delmo ao questionamento, associado ao estudo de Fernando Ilharco em Filosofia da Informação de como podemos saber um conhecimento sem a sua informação prévia.

Portanto, sabemos que a necessidade de avanço se faz necessária em toda sociedade. O questionamento se dá no momento em que o avanço é considerado avanço retrógrado, onde avançamos por demanda de um sistema econômico, mas deixamos a base de uma sociedade de lado.

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