RESENHA: HABILIDADE VERBAL NAS CONTINGÊNCIAS POR REGRAS
Por: VANESSAMATIAS • 9/5/2016 • Trabalho acadêmico • 1.215 Palavras (5 Páginas) • 328 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA
ADRIANA JUSTO
DANIELA RODRIGUES DOS SANTOS
SIMONE DE FREITAS
VANESSA GONÇALVES MATIAS
RESENHA:
HABILIDADE VERBAL NAS CONTINGÊNCIAS POR REGRAS
SÃO PAULO
2015
ADRIANA JUSTO
DANIELA RODRIGUES DOS SANTOS
SIMONE DE FREITAS
VANESSA GONÇALVES MATIAS
RESENHA:
HABILIDADE VERBAL NAS CONTINGÊNCIAS POR REGRAS
Trabalho apresentado a disciplina de Psicologia Comportamental, do curso de Psicologia da UNIP – Universidade Paulista, para obtenção de conceito da disciplina.
Professora Luan Flávia Barufi
SÃO PAULO
2015
SUMÁRIO
1. DEPRESSÃO, A MINHA É IGUAL A SUA?
2. BIBLIOGRAFIA
- HABILIDADE VERBAL NAS CONTINGÊNCIAS POR REGRAS
O artigo que fala sobre "Comportamento governado por regras" apresentado pela Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva nos leva a uma reflexão sobre o comportamento controlado através de regras.
O conceito de regras neste tema, é visto como estímulos discriminativos de comportamento verbal que são emitidos de diferentes maneiras, como contingência cultural e naturais.
Contingências culturais é o controle de comportamento por regras apresentado verbalmente, ou mesmo através de símbolos pela sociedade.
Já as contingências naturais é o controle de comportamento por regras apresentado através uma experiência antecedente a situação atual.
Em 1969, Skinner menciona em seus estudos o conceito de regras como condições especiais na análise de um comportamento humano, com isto, ele declara que as regras poderiam substituir o processo de modelagem de uma resposta nos seres humanos.
Neste estudo, o comportamento governado por regras, segundo Skinner o papel das contingências apresentadas no aprendizado de uma nova habilidade é complexo, é muito mais fácil quando se inicia o processo de aprendizado através das contingências culturais, que seria a partir da apresentação de um controle de regras, com pré-requisitos específicos. A medida em que o indivíduo vai desenvolvendo um certo grau de competência diante daquela atividade controle de regras passaria para contingências naturais do próprio comportamento, ou seja, com o conhecimento básico de uma determinada habilidade, o indivíduo poderá sem intervenções estabelecer uma maneira de desenvolver suas competências.
O artigo apresenta uma falta de interesse dos analistas do comportamento logo quando apresentado o estudo de controle de regras, contudo, diante das divergências nos resultados de estudos feitos em animais e aplicados com seres humanos houve está preocupação em entender como as regras estava intervindo na resposta dos comportamentos.
Em 1979, Fergus Lowe através de um estudo verificou que os sujeitos que discrepavam do padrão usual em animais, revelaram que o resultado se deu através de instruções verbais, onde o instrutor havia dito o que deveria ser feito e entre outros sujeitos que revelaram uma troca de experiências entre os participantes deste estudo, interpretando assim que uma auto-regra apresentada ao sujeito e imitadas pelos outros integrantes do grupo fez com que todos chegassem ao resultado esperado.
Outra maneira mais simples de explicar o resultado deste estudo, é dizer que as contingências, ou seja, as regras passadas geraram auto regras, assim, o desempenho, na segunda etapa do estudo, continuava sob o controle dessas auto regras, desta forma o controle social era mais forte que o controle motivacional.
Em uma outra experiência, nesta ocasião organizada por Ayllon e Azrin em 1964, foi apresentado a pacientes internados em uma clínica psiquiatra práticas de autocuidado e de higiene. A princípio era distribuído a todos os pacientes como reforço da atividade doce, café e outras guloseimas, porém desta maneira o resultado não evoluía, os mesmos pacientes hora seguiam as regras de auto cuidado e higiene, hora não. Desta forma, decidiram então dizer aos pacientes que seria adequado que eles seguissem as regras apresentadas e só receberiam os doces, café e guloseimas se assim seguissem. Os resultados foram imediatos, cerca de 80% no aumento da frequência do comportamento desejado.
Através do estudo de Lowe em 1979 todos esses dados foram interpretados corretamente e compreendido que é preciso aceitar a evidência que sujeitos humanos formulam regras derivadas de instruções recebidos ou regras derivadas da experiência passada de cada sujeito.
Em seres humanos o comportamento verbal é modelado por contingências naturais e culturais e na medida que o indivíduo é deixado mais a vontade ele desenvolve mais estratégias para discriminar as contingências necessárias para sua sobrevivência e também para discriminar mudanças de comportamento.
Diante do resultado deste estudo compreende-se que não é saudável que um indivíduo sempre receba ditado o que deve ser feito, sem a chance de contanto com as contingências naturais. É importante que para convivência social ocorra as contingências culturais, porém há sempre uma maneira nova de sobrevivência e o contato com as contingências naturais o indivíduo pode desenvolver novas regras para aumentar o controle pela regra.
As regras são úteis para a sociedade. São através das regras que são formulados comportamentos e reforçado entre indivíduos mais velhos de uma comunidade comportamentos desejados entre os mais jovens, que continuarão e as práticas culturais necessárias para a sobrevivência de um grupo.
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