RESENHA PSICODIAGNÓSTICO ESCOLAR
Por: AMANDABARCELOS • 16/11/2017 • Resenha • 1.164 Palavras (5 Páginas) • 388 Visualizações
Resenha
Queixa escolar: atuação do psicológico e interfaces com a educação
O que eu entendi do texto é que existe atualmente em transformar em doença o processo ensino- aprendizagem. Querem buscar soluções médicas para problemas em alto grau social, o que se reflete em querer medicalizar e psicologizar os problemas escolares, que são encaminhados para Unidade Básica de Saúde numa busca de resolução, já que as causas dos problemas de rendimento escolar são atribuída aos pais ou à própria criança. Essas ações acabam culpando o aluno pelo seu “fracasso”, isolando-o do sistema público de educação que também contribui para criação e a manutenção do problema.
As dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento surgem por conflitos internos da criança, como consequência da pobreza, de uma família desestruturada ou de carência afetiva. Essas interpretações não considera o que passa na escola, revelando uma tendência a avaliar que os desajustes escolares são causados por fatores orgânicos e psíquicos da criança, em detrimento da implicação de questões educacionais, sociais, culturais e econômicas.
Foi implantado um novo modelo de atenção a saúde mental como a valorização do perfil epidemiológico e social e da realidade local, a importância das crenças populares locais com relação a como irão enfrentar problemas de saúde, do sofrimento mental, da subjetividade do sofrimento psicossomático, do fracasso escolar, de uma atitude que não celebra o sustento do surgimento de classes especiais nas escolas públicas do investimento e reconhecimento do vínculo como via terapêutica e da sensibilidade da escuta. A organização da saúde mental deve seguir o que é ditado da promoção, da prevenção, do tratamento e da reabilitação as escolas, não fazem qualquer outro tipo de ação que vise a promoção da saúde mental de crianças e adolescentes. A queixa escolar é uma das mais recorrentes causas de encaminhamento para atendimento em saúde mental não constam como fator de risco na infância.
Altos índices de evasão e reprovação entre as classes mais carentes houve até muitas vagas oferecidas no decorrer dos anos, muita população teve acesso mais a qualidade de ensino oferecida, não mudou o quadro de evasão e reprovação os casos de reprovação vinham de escolas publicas estaduais e municipais, existem dois tipos de exclusão a da escola que é dificuldade de acesso à escola, e a exclusão na escola são dados de reprovação, as taxas de reprovação aumentam de acordo com a idade. Estão fazendo umas tentativas para enfrentar o problema fazendo mudanças, organização do ensino em ciclos, a repetência não tem o efeito desejado no sentido da criança refazer aquela serie como aprendizado, mas acaba criando espaço para tachar a criança como diferente ou deficiente em relação aos demais. E acabam que nos psicodiagnósticos realizados pelos psicólogos nas crianças inadaptações escolares, não veem que a escola ou a didática do professor podem estar influenciando para que o quadro dessa criança mude, a casos que o laudo e taxativo e com isso colabora mais ainda para o reforço negativo sofrido pela criança repetente no ambiente escolar.
Foi feito um levantamento dos psicólogos a respeito da demanda escolar em clinicas- escola e serviços públicos de saúde, pra vê se tem surtido efeito, estimulam a reflexão na saúde e na educação. Algumas queixas foram apresentadas como dificuldade de aprendizado e problemas de comportamento relacionados a escola foi considerado como queixa escolar de ordem pedagógica ou comportamental.
RESENHA CRITÍCA
O texto vai relatar que nos dias de hoje eles querem transformar o processo de ensino e aprendizagem em doença, querem buscar soluções medicas para problemas que não são da medicina mais sim do contexto social e isso reflete em querer medicar e psicologizar os problemas escolares que na verdade a escola deveria estar vendo realmente o que de fato se passa com aquela criança, ajudando e dando o suporte necessário mais infelizmente é mais fácil dizer que ela tem um problema que ela precisa de um psicólogo e que os pais e a criança são culpados do que procurar solucionar o problema e ver o que é o melhor para a criança e que tanto a escola quanto os professores não estão preparados para lidar com as crianças “diferentes” então tacham as crianças e com isso acabam excluindo ela do ambiente escolar e a criança acaba achando que é incapaz de se adaptar, muito triste essa realidade e o aluno leva a culpa pelo seu “ fracasso” quando na verdade o sistema publico de educação acaba isolando esse aluno e contribuindo para a criação e manutenção do problema, uma coisa que poderia ser resolvido de uma maneira mais simples sem precisar comprometer a criança.
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