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RESUMO CAPÍTULO 01 PASQUALI

Por:   •  25/11/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.530 Palavras (7 Páginas)  •  861 Visualizações

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RESUMO CAPÍTULO 01 PASQUALI

        Ao falar em instrumentos ou testes psicológicos, o capítulo Histórico dos Instrumentos Psicológicos de Luiz Pasquali, tem como finalidade a avaliação das situações para decisões que tenham como garantia a sobrevivência do organismo e o seu Autodesenvolvimento, no entanto, cabe ressaltar que embora seja recente utilização do termo avaliação a utilização do seu uso formal tem a data dos organismos vivos. De acordo com (Sundberg, 1977), esse termo avaliação teve sua aparição como termo psicológico no livro Assessment of men do U.S. Office of Strategic Services, em 1948, sendo usado utilizado para expor o conjunto de processos utilizados pelas pessoas para formar impressões e imagens, tomar decisões e verificar hipóteses sobre as características das outras pessoas no confronto delas com seu meio ambiente. Diante disso, a avaliação parece ser uma fatalidade do ser humano quando se diz em respeito ao meio ambiente, como também o meio físico e o social.

        Nas constituições dos processos informal e formal, pode-se dizer que é informal na medida que o meio ambiente é avaliado pelo indivíduo, da mesma forma que outros se baseiam neles para tomada de decisões de como agir, em se falando de conseguir reservar sua própria sobrevivência e seu autodesenvolvimento. No que diz respeito ao processo de avaliação formal, existe um julgamento partindo da sociedade para o comportamento dos seus semelhantes, pode-se dizer, os códigos de conduta que faz com

que essas pessoas ou essa sociedade, faziam e ainda fazem esse julgamento. Os moldes

dessa avalição formal e do controle de comportamento variam muito na sociedade no decorrer da história da humanidade, dependendo assim das crenças, filosofias e códigos de conduta de variados contextos no que tange a cultura partindo do sistema familiar no período neolítico (12.000 a.C.), do sistema de adivinhos das culturas egípcia e suméria (10.000 a.C.), até os testes psicológicos atuais (Barclay, 1991).

        Cabe ressaltar que nesses tempos ou épocas remotas há escassez quando se fala

em relatos das avaliações sistemáticas do comportamento humano. Existem alguns estudiosos que falam sobre o uso desses testes. Dubois (1970) fala do uso de testes para

seleção de funcionários civis da China por volta de 3.000 a.C., já o romano Galeno (116-200d.C.) elaborou a teoria dos temperamentos que serviu para a classificação da personalidade, Hipócrates (5o século a.C.) dos quatro elementos da teoria dos fluidos (fogo, ar, água, terra) e baseando-se nela, Galeno desenvolveu a teoria dos quatro temperamentos: melancólico (sujeito triste, reservado e sério), colérico (sujeito agressivo, excitável e impaciente), fleumático (sujeito passivo, pacífico e calmo) e sanguíneo (sujeito sociável, extrovertido e alegre).

        A origem dos testes psicológicos vem desde a questão dos números na idade média pelos estudiosos que iria desembocar nos psicólogos do fim do século XIX na Alemanha, Inglaterra, França e Estados Unidos, onde se encontram as origens formais da psicometria. Graças ao estudo do número pode-se acontecer essa evolução e por ser um símbolo que representa quantidade e extensão serviu exatamente para ser utilizado como técnica de mensuração, e por tudo isso, fica nítido que a origem da avaliação formal e sistemática surgiu graças aos psicólogos do fim do século XX. Cabe ressaltar que existe então, a psicologia alemã da introspecção, que tem interesse em experiências subjetivas e por outro lado, o empirismo inglês e norte-americano que em seu interesse é visado no comportamento, assim como a escola (psicofísica) de Leipzig que estuda os processos sensoriais.

        Por se caracterizarem por procedimentos descritivos, em se falando da psicologia introspectiva, e a procura de procedimentos quantitativistas por parte dos empiricistas. Diante disso fica evidente que as origens da psicometria são focadas nas psicologias empiristas da época. A de se considerar também que os percursores da psicometria eram estatísticos e por isso ainda definem a psicometria como um ramo da estatística, ato falho, porque ela deve ser concebida como ramo da psicologia que tem enraizamentos com a estatística.

        Ao falar na origem da psicometria, vem se fazendo um apanhado histórico vem fazendo uma síntese através dos teóricos que tiveram participação direta na construção e formação da psicometria. A principal referência foi Spearman que é estatístico, o que se pode notar, é que se iniciou durante o século XX. As origens da psicometria estão dispostas em duas distintas versões, a empirista e mentalista, essas duas versões estiveram juntas na mesma época e com o mesmo objetivo, era para avaliar as aptidões humanas. Binet e Simon no ano de 1905 utilizavam processos mentais, já Galton em 1883, e Spearman em 1904 e outros empiricistas usavam process os comportamentais,mais especificamente sensoriais.

        A psicometria clássica tem uma tendência mais visivelmente voltada a psicólogos com preocupações psicopedagógicas e clínicas, e o principal objetivo era detectar o retardo mental e o potencial dos sujeitos para fins de predição na área acadêmica. A outra tem uma visão mais focada no desenvolvimento da própria teoria psicométrica e era, sobretudo, perseguida por psicólogos de orientação estatística.

        A partir desse momento, se faz necessário fazer uma linha do tempo da visão da psicometria, desde sua origem até o presente momento, para, em seguida, desenvolver mais detalhadamente alguns temas dessa história. Essa linha do tempo será feita a partir da história da psicometria em termos da era de Galton, e da era de Binet. Quando se fala na década de Galton, no ano de 1880, diz-se que os seus trabalhos tem como finalidade a avaliação das aptidões humanas por meio da medida sensorial. É imprescindível colocar que esse trabalho teve um grande impacto tanto na orientação mais prática da psicometria (Cattell e outros psicometristas americanos) quanto na teórica (Pearson e Spearman). Logo em seguida no ano de 1890, na década de Cattell, influenciado por Galton, desenvolveu suas medidas das diferenças individuais e da avaliação do desempenho acadêmico de crianças. Também dessa mesma época pode-se acrescentar a contribuição de Karl Pearson que também é seguidor de Galton, desenvolvedor da técnica analítica da correlação– o coeficiente de correlação produto momento ou o r de Pearson. Em 1900 na década de Binet, em que predominaram os interesses da avaliação das aptidões humanas visando à predição na área acadêmica e na área da saúde. O mesmo também criou exercícios para o desenvolvimento mental das crianças, chamados de Ortopédicos Mentais.

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