Relatorio
Por: Eliane Moura • 12/12/2015 • Relatório de pesquisa • 2.296 Palavras (10 Páginas) • 292 Visualizações
UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA CPA - CENTRO DE PSICOLOGIA APLICADA (TATUAPÉ) | |
ÁREA: PLANTÃO PSICOLÓGICO | |
ESTAGIÁRIA: MARIA ELIANE MOURA DE SENA | RA: B03693-1 |
SUPERVISORA: | Profª : Dra. CLÁUDIA DO VALLE PINHEIRO |
DATA: | 24/08/2015 |
BRANDEN, N. O poder da auto estima. (2000) ED. SARAIVA: SP. 5 ED.
CAP. 3
AUTO-ESTIMA E REALIZAÇÃO
O autor não entende a auto-estima como um presente que solicitamos, entende que possui-la ao longo do tempo representa uma conquista, deve se basear na realidade que é mais do que apenas “sentir-se bem a respeito de si mesmo” este estado pode ser induzido de várias maneiras, entende que é a auto-eficiência e o auto-respeito genuíno que exigem de nós.
O autor continua discorrendo que há modismo a respeito da auto-estima que ensina a pessoa a sentir-se bem a respeito de si mesma e considera ingênua e primitiva essa compreensão. Reafirma que eficiências requer falar de auto respeito e não de sentimentos gerados por desejos ou fórmulas verbais de afirmação.
As Pessoas com uma auto-estima saudável são as que avaliam suas capacidades e realizações com parâmetros realistas sem nega-los ou exagera-los.
O desempenho escolar dificilmente são indicadores confiáveis de auto-eficiência ou auto-respeito de uma criança.
O autor acredita que as escolas deveriam interessar-se por introduzir princípios práticos da auto-estima em seus currículos e aponta existir excelentes programas em andamento.
O desenvolvimento sadio da auto-estima não se alcança com situações diárias como: “sou especial” ou “eu me amo” ou identificando o próprio valor ao participar em um dado grupo, orgulho étnico e não com sua natureza pessoal, a auto-estima pertence ao âmbito das nossas escolhas valitivas.
Se apegar a valores familiares, de raça, de ancestrais como forma de evitar responsabilidade de formular sua verdadeira auto-estima, o autor denomina essas fontes de “pseudo-auto-estima”.
São esteios para egos frágeis, mas não são substituídas para a consciência, responsabilidade e integridade, não sendo fontes de auto-eficiência e auto-respeito, sendo entretanto auto-engano.
MAS SERÁ AUTÊNTICA ?
O autor fala que pessoas que geram reputação mundial, apreciação, aparentam segurança e projetam aparência de auto-estima, no fundo sentem-se profundamente insatisfeitas, ansiosas e deprimidas, não possuindo na realidade. Observa que não conseguindo desenvolver uma auto-estima autêntica, vive-se graus variáveis de ansiedade, insegurança e dúvida a respeito de nós mesmos, com a sensação de inadequação a existência.
Estado interno multíssimo doloroso que nos motiva a fugir dele, negar nossos receios, racionalizar nossos comportamentos, forjando uma auto-estima que não possuímos de fato. Podemos desenvolver o que o autor denomina pseudo-auto-estima, ilusão de auto-respeito e auto-eficiência sem base na realidade, dispositivo não-racional de auto-proteção para diminuir a ansiedade e funcionar como senso espúrio de segurança, ignorando assim as causas reais da falta de auto-estima.
Pode se basear em valores apropriados ou não, mas não estão intrinsecamente relacionados com o que é exigido para uma auto-eficiência e auto-respeito genuínos. A auto-estima é uma vivência íntima que reside na cerne do ser.
ACLAMAÇÃO NÃO É AUTO-ESTIMA
O autor revela que aclamação, conhecimentos, habilidades, posses materiais, casamento, filhos, patrocinar a filantropia, conquistas sexuais ou plásticas podem fazer-nos sentir-se melhor, confortáveis, mas não é auto-estima. Ressalta o engano de alguns professores de auto-estima que não estão imunes e acredita-se que eleva-se a auto-estima por levar pessoas a pensar bem de nós. Para o autor, isso é um pesadelo vivido por pessoas cercadas por elogios, bajuladores e aduladores, exemplo das estrelas de rock, que não conseguem sobreviver sem usar drogas. Para alguém com baixa auto-estima, é inútil a companhia de admiradores, o que as tornaria viciadas em aprovação, letal ao bem estar mental e emocional.
Somos seres sociais e a aprovação dos outros e seu grau de autonomia depende do seu nível de auto-estima e consciência, das suas experiências, levando para uma posição de equilíbrio adequado.
ORGULHO AUTÊNTICO
O autor compreende que se a auto-estima pertence a vivência de nossa competência e valor fundamental, o orgulho pertence ao prazer mais explicitamente consciente que temos de nós, por nossas ações e realizações.
O orgulho autêntico não é vangloriar, jactar-se ou ser arrogante, raiz oposta, sua fonte é a satisfação, não se presta a provar nada, mas a desfrutar. É a recompensa emocional da realização.
Escolher seus próprios objetivos, traz orgulho e satisfação, busca de próprios valores que refletem quem realmente somos e apoiam o orgulho autêntico e a auto-estima.
ESCOLHAS VOLITIVAS: O QUE ESTAMOS COM VONTADE DE FAZER
Nossos atos, comportamentos e auto-estima depende do que estamos com vontade de fazer.
A nossa herança genética faz definitivamente parte da nossa história. Pesquisas sugerem que uma das melhores maneiras para se consolidar a auto-estima, é ter pais com auto-estima que sirvam de modelo, que nos criam com amor e respeito e nos fazem viver uma consistente e benévola aceitação que não recorrem a ridicularização, humilhação ou abuso físico, como meio de controle, temos boa chance de internalizar uma auto-estima saudável, mas mesmo pessoas soberbamente criadas, dentro dos padrões referidos são inseguras e duvidam de si mesmas, como existem pessoas que vem de lares disfuncionais e apesar disso se saem bem, satisfazendo todos os critérios racionais para uma boa auto-estima. O autor ressalta que há práticas especificas que podem elevar ou rebaixar a auto-estima, como por exemplo integridade e que hipocrisia e estereótipos são prejudiciais, etc.
O APOIO À AUTO-ESTIMA
Não se trabalhar diretamente na auto-estima, ela é consequência, produto de viver de maneira consciência e responsável.
Como se manifesta a auto-estima saudável?
O autor relaciona algumas maneiras diretas e simples de auto-estima se manifestar em nós.
Comportamentos intrínsecos e também comportamentos no plano estritamente físico, ressaltando para o fator relaxamento/descontração. A tensão crônica transmite a ideia de alguma forma de cisão interna de auto-evitação ou auto-repúdio.
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