Relatorio Experimentalcaixa Skiner
Trabalho Escolar: Relatorio Experimentalcaixa Skiner. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: marelli • 17/10/2013 • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 514 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O nosso planeta Terra passou e vem passando por transformações.
A história do ser humano é feita de desenvolvimentos
e evoluções. Tudo no mundo tem seu tempo e sua hora. O desenho
também passa por fases e evoluções.
Ao desenhar, a criança conta sua história, seus pensamentos,
suas fantasias, seus medos, suas alegrias, suas tristezas.
No ato de desenhar, a criança age e interage com o meio, seu
corpo inteiro se envolve na ação, traduzida em marcas que a mesma
produz, se transportando para o desenho, modificando e se
modificando. Através do desenho, conta o que de melhor lhe
aconteceu, demonstrando, relembrando e dominando a situação.
Por alguns instantes, tem momentos muito agradáveis e proveitosos,
expressando sua percepção de mundo.
Cada desenho tem uma história, um significado pessoal. O desenho é precedido pela garatuja, fase inicial do grafismo.
Semelhantemente ao brincar, se caracteriza inicialmente pelo exercício da ação. Outro lado compartilha a plasticidade do brincar, constituindo-se em meio de expressão particular, isto é, “... um sistema de significantes construído por ela e dóceis às suas vontades” (PIAGET, 1973, p. 52).
O desenho passa a ser conceituado como tal a partir do reconhecimento pela criança de um objeto no traçado que realizou. Nessa fase inicial, predomina no desenho a assimilação, isto é o objeto é modificado em função da significação que lhe é atribuída, de forma semelhante ao que ocorre com o brinquedo simbólico. Na continuidade do processo de desenvolvimento, o movimento de acomodação vai prevalecendo, ou seja, vai havendo cada vez mais aproximação ao real e preocupação com a semelhança ao objeto representado, direção que pode ser vista também no jogo de regras (PIAGET, 1971; 1973). Piaget (1948) diz que a representação é gerada pela função semiótica, a qual possibilita à criança reconstruir em pensamento um objeto ausente por meio de um símbolo ou signo. A representação é condição básica para o pensamento existir, uma vez que, sem ela, não há pensamento, só inteligência puramente vivida como no nível sensório-motor. É através do surgimento da função semiótica que a criança consegue evocar e reconstruir em pensamento ações passadas e relacioná-las com as ações atuais. Essa passagem é possível por interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos. Na evolução da garatuja para o desenho de formas mais estruturadas, a criança desenvolve a intenção de elaborar imagens no fazer artístico. Começando com símbolos muito simples, ela passa a articulá-los no espaço do papel, na areia, na parede ou em qualquer outra superfície.
Passa também a constatar a regularidade nos desenhos presentes no meio ambiente e nos trabalhos aos quais ela tem acesso, incorporando esse conhecimento em suas próprias produções. No início, a criança trabalha sobre a hipótese de que o desenho serve para imprimir tudo o que ela sabe sobre o mundo. No decorrer da simbolização, a criança incorpora progressivamente regularidades ou códigos de representação das imagens do entorno, passando a considerar a hipótese de que o desenho serve para imprimir o que se vê.
É assim que, por meio do desenho, a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.
O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio. Estes estágios definem maneiras de desenhar que são bastante similares em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. Esta maneira de desenhar própria de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura.
A análise dos estudos piagetianos mostra que o desenvolvimento do desenho segue os mesmos estágios de Luquet (1969), no entanto são analisados dentro da perspectiva das fases do desenvolvimento infantil da representação. Piaget classifica as fases do desenho como:
• Garatuja: Faz parte da fase sensória motora (0 a 2 anos) e parte da fase pré-operatória (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente. A fase da garatuja pode ser dividida em outras duas partes:
Desordenada: movimentos amplos e desordenados. Com relação a expressão, vemos a imitação "eu imito, porém não represento". Ainda é um exercício, simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexa todo o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.,constituindo-se em meio de expressão particular, isto é, “... um sistema de significantes construído por ela e dóceis às suas vontades” (PIAGET, 1973, p. 52).
O desenho é precedido pela garatuja, fase inicial do grafismo.
Semelhantemente ao brincar, se caracteriza inicialmente pelo exercício da ação.
Para Vygotsky
O brincar e o desenhar, deveria ser estágios preparatório do desenvolvimento da linguagem escrita. A criança expressa em seu grafismo, àquilo que ainda não
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