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Resenha Livro Cartas a Um Jovem Terapeuta

Por:   •  25/5/2016  •  Resenha  •  1.133 Palavras (5 Páginas)  •  2.959 Visualizações

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CARTAS A UM JOVEM TERAPEUTA

Taiara Pereira

Professora: Sandra Cristina de Oliveira Lima

Instituto Blumenauense de Ensino Superior – IBES/SOCIESC

Psicologia 3° semestre – Psicanálise I

02/04/2016

RESUMO

O livro pode ser aproveitado por qualquer pessoa ou profissional de orientação teórica diferente, o livro não trata apenas de tópicos que dizem respeito a teoria psicanalista em si, mas a prática da psicologia clínica. Aborda questões como o que é necessário para ser um psicólogo clínico, se precisa ter alguma vocação, qual tipo de formação, entre outras questões abordadas

Palavras-chave: Terapeuta, Psicologia, Psicanálise

1 INTRODUÇÃO

O livro apresenta uma série de cartas e bilhetes escritos pelo psicanalista Contardo Calligaris, nas cartas, ele se comunica com dois jovens em início de carreira e procura dar-lhes uma noção do que é e do que não é ser terapeuta.  Através da troca de perguntas e respostas destes com o autor, o diálogo vai se estabelecendo e o autor passando todo seu conhecimento e experiência em psicologia. Aborda temas polêmicos, e trata também de questões clássicas tais como o que deve ser o setting, o que seria cura em psicoterapia, o que fazer com o amor transferencial, quais características necessárias para ser um bom psicoterapeuta. Discute situações em que o paciente se apaixona pelo terapeuta, traça reflexões sobre o começo da carreira, diferenças entre psicoterapia e psicanálise, a problemática de como se conseguir mais pacientes, dentre várias outras questões. 

2 DESENVOLVIMENTO

No capítulo 1 – Vocação Profissional, o autor esclarece sobre requisitos importantes para ser um psicoterapeuta, enfatiza que é de suma importância conhecer estes requisitos antes de escolher uma profissão que exigirá tanto tempo.

O autor afirma que o psicólogo não deve esperar gratidão dos pacientes, pois cedo ou tarde o psicoterapeuta vai ser esquecido.

Compara o terapeuta a um remédio que deixa de ser usado. Segundo Calligaris “nenhuma psicoterapia, seja ela qual for, deveria almejar a dependência do paciente. ” (CALLIGARIS, pg7).

Certamente quando a psicoterapia dá certo, o paciente tem que deixar de idealizar o terapeuta. Calligaris enfatiza nas cartas que se a pessoa deseja ser admirada e necessita de gratidão, deve esquecer a psicologia e talvez tentar fazer medicina. Segundo o autor, uma pessoa para ser um bom psicoterapeuta, tem que possuir uma simpatia, uma atração por todo tipo de gente, e ainda propõe que se tenha gosto pela palavra e pela escuta. O psicoterapeuta deve ter curiosidade e respeito pela variedade da experiência humana, colocando de escanteio os preconceitos e crenças. E caso o terapeuta não conseguir escutar uma paciente, sem julgamento, preconceitos, que o encaminhe a outro terapeuta. O psicoterapeuta deve respeitar a singularidade de cada individuo.

O último traço que o autor gostaria de encontrar em um jovem que se interessa pela profissão de terapeuta é uma boa dose de sofrimento psíquico, observa que para entendermos um paciente, primeiro teremos que nos entender, através da psicoterapia.

No capítulo 3 – 1º Paciente, o autor fala da expectativa pelo primeiro paciente, de como ele mesmo tentou disfarçar o apartamento para dar a impressão de ser um terapeuta experiente. Mas as vezes, o paciente busca exatamente a inexperiência do terapeuta. O importante é ser você mesmo e principalmente ter interesse no paciente como se fosse o primeiro.

No capítulo 4 – Amores terapêuticos, é tratada a relação que pode surgir entre paciente e terapeuta.  A transferência é importante na relação de cura. Se ocorrer relação pessoal, ela vai surgir pelo fato de o terapeuta se achar poderoso, no qual o terapeuta não analisa, manda; pelo Ego do psicoterapeuta e por amor verdadeiro.

No capítulo 5 – Formação, o autor aborda a questão da formação do terapeuta, se ele dever ter formação na área da psicologia. As vantagens de quem tem a formação psi é o conhecimento de várias abordagens, o conhecimento de padrões internacionais (CID / DSM) e estágios.

O capítulo 6 – Curar ou não curar, é dito que não se deve ter pressa na terapia. Não se devem suprimir os sintomas antes que a doença se manifeste.  A cura deve levar o sujeito de volta a seu estado anterior à doença. A Psicanálise não tem noção preestabelecida de normalidade, mas um estado em que o sujeito se permite realizar suas potencialidades.

No capítulo 7 – O que fazer para ter mais pacientes, o autor ouviu no início de sua carreira que para ter mais cliente era necessário “fazer-se conhecer”. Na época, “fazer-se conhecer” significava ser conhecido dos colegas, pois imaginavam que os clientes só viriam indicados por outros colegas. Por isto, o objetivo era impressionar os colegas. Para o autor o importante para conseguir mais clientes é ter compromisso primeiro com as pessoas que confiam em você.

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