Resenha sobre a Segunda Lição de Freud
Por: Diego Galli • 20/4/2020 • Resenha • 427 Palavras (2 Páginas) • 143 Visualizações
Psicanálise I – Resenha – Segunda Lição
Bibliografia: FREUD, S. (1969/2006) Cinco lições de Psicanálise, Leonardo da Vinci e outros trabalhos (1910), Rio de Janeiro: Imago Editora, vol. XI.
Freud inicia sua segunda lição, contextualizando que o trabalho que realizava com Breuer, acontecia no mesmo momento em que Charcot também realizava trabalhos com histéricas. Foi-se constatado neste momento, que os traumas psíquicos dos pacientes, eram equivalentes à traumas físicos, influenciado pelo método de Charcot.
Prosseguindo, Freud apresenta conceitos referentes à divisão da consciência, hereditariedade e degeneração, graças a Janet, que era discípulo de Charcot. Freud exemplifica a incapacidade dos pacientes histéricos em manter-se como um todo os processos mentais.
É evidenciada a influente participação de Breuer, que contribuiu para os estudos de Freud, até o momento que percebe-se que o método hipnótico não seria o mais viável para a continuidade do tratamento. Desse modo, Freud abandona tal procedimento e opta por trabalhar com seus pacientes em condições “normais”. Neste dado momento, é percebido que pacientes tem dificuldades em falar sobre determinados assuntos, e que argumentam que tenham se esquecido do fato em questão. Foi de suma importância tais percepções de Freud, onde foi possível a elaboração do conceito de repressão. Constatou-se então, que a repressão se consistia em um desejo violento incompatível com as aspirações morais e estéticas da própria personalidade.
Freud segue seu discurso, exemplificando o conceito descoberto, associando-o em um dos casos clínicos em que atendeu. Após, outro exemplo é ilustrado, no qual é possível relacionar o processo de repressão com a resistência. Finaliza apontando a diferença entre seus ideais e os de Janet.
Destaca que o mais importante que se demonstrou nas observações de Breuer foi o esclarecimento das relações dos sintomas com as experiências patogênicas. Novamente segue exemplificando sua teoria, o que evidencia um certo caráter de que Freud ainda estava por construí-la e de que os conceitos descobertos aparentemente eram inéditos na época. Explica que a substituição da ideia reprimida – o sintoma – é protegida contra as forças defensivas do ego. Acrescenta que todo esse conflito pode ser aceito pela personalidade, sublimado ou repulsado.
Finaliza seu discurso evidenciando a dificuldade em se falar sobre a temática devido seu caráter inédito, e diz procurar esclarecer posteriormente.
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