Resumo Psicologia Comportamental

Curso de Psicologia
Trabalho de Comportamental

Capítulos um “A Ciência Pode Ajudar?”, dois “Uma Ciência do Comportamento” e três “Por que os organismos se comportam”:

Em seu início, é abordada a crença da metade do século XVII de que a Terra era envolvida por um oceano de ar, sendo concretizado o projeto idealizado por Francesco Lana, de construir um navio mais leve que o ar que flutuasse sobre esse oceano. É citado a irresponsabilidade para com a ciência, usada como aliada para as mais terríveis e agressivas guerras, a partir da Guerra Aérea que foi possibilitada, onde milhões de vidas inocentes foram tiradas pela ambição e superioridade da Guerra, concluindo que quanto maior o poder do homem, menor sua sabedoria. Por outro lado, evitou a fome, controle de pragas e diminuiu índices de mortalidade. Constatando que seria um regresso da ciência, além de um grande erro, eliminar pesquisas científicas.

Ou seja, o “erro” não é da ciência em si, mas sim da sua aplicação, e que a única esperança seria levar a compreensão da natureza humana ao mesmo grau dos métodos científicos usados.

Ao por em evidência que a aplicação da ciência no comportamento humano não é uma tarefa fácil, o autor justifica citando que a ciência vai além de uma observação cuidadosa, além da descrição de acontecimentos e além da obtenção de fatos para agir com inteligência, a ciência possui sua própria inteligência, conduzindo a uma nova percepção. Ela descreve e prevê.

Avaliar o comportamento humano pelo o que ele é (deixando de lado o que ele parece ser, pelos preconceitos e ignorância), para só então existir a tomada de decisões firmes, caminhando para um mundo melhor.

Para a ciência, o futuro pode ser manipulado. Presumindo que o comportamento é ordenado e determinado, espera-se descobrir que o que o homem faz é resultado de condições especificas, podendo antecipar, até certo ponto, algumas ações. Essa teoria não é adepta para aquele que acreditam que o comportamento do homem é produto de mudanças interiores e espontâneas.

Ao finalizar, o autor considera o homem como produto do ambiente. Cita que diversos fatos sugerem que o ser humano está em transição por não abandonar a filosofia tradicional da natureza humana e ao mesmo tempo estar longe de adotar um ponto de vista científico sem reservas.

Concluindo, a confusão na teoria resulta na confusão na prática, uma vez que as teorias afetam diretamente a prática, sendo necessária a adoção de um ponto de vista consciente.

Em “Uma Ciência do Comportamento”, o autor inicia comentando que a ciência é única por mostrar progresso acumulativo, ou seja, seu processo intelectual único produz notáveis resultados. Todos cientistas capacitam as pessoas que os seguem para começarem um pouco mais além (progresso acumulativo).

O texto traz que a ciência não teria ido tão longe com a ausência de seus aparelhos de aperfeiçoamento para o contato com o mundo, mas os aparelhos não são a própria ciência. Antes de tudo, a ciência é um conjunto de atitudes, ou seja, uma disposição de tratar com os fatos e não com o que possa ser dito sobre eles e de aceitar os fatos mesmo quando eles são opostos aos desejos (honestidade intelectual).

A prática da ciência coloca na honestidade um preço muito alto, pois a falta de honestidade acarreta desastres para a ciência, visto que a honestidade é ideal para o progresso.

A ciência busca uma ordem, uniformidade e relações ordenadas, portanto existe valor em ficar sem uma resposta até encontrar uma satisfatória. Ao citar exemplos matemáticos e mecânicos, o autor conclui que a ciência é precisa, pois além de prever um evento é possível o controlar.

Ao trazer a possibilidade de generalizações plausíveis sobre a conduta das pessoas em geral, sendo poucas destas sobreviventes a uma análise cuidadosa, é colocado em evidência que o comportamento é extremamente complexo.

A narrativa da história de vida de uma pessoa é muito vaga, por isso, os métodos científicos buscam esclarecer uniformidades e torna-las explicitas, sendo necessária a busca de padrões e critérios característicos.