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SÍNTESE: DEBATE SAÚDE COLETIVA X SAÚDE INDIVIDUAL

Por:   •  6/5/2018  •  Resenha  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  243 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS – BETIM

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLÓGIA – 5º PERÍODO

DISCIPLINA: PSICOLÓGIA E SAUDE COLETIVA – Orientador: Manoel Deusdedit Jr

GRADUANDOS: Ana Cristina Amaral; Cecília Garcia;

Eucilene F. N. Gomes e Samuel Nunes

SÍNTESE:

 DEBATE SAÚDE COLETIVA X SAÚDE INDIVIDUAL

INTRODUÇÃO

SIMONE

A SAÚDE INDIVIDUAL

        A “saúde para cada homem, mulher ou criança é ter meios de traçar um caminho pessoal e original, em direção ao bem-estar físico, psíquico e social” (DEJOUR, 1986) desta forma, não podemos pensar a saúde de um sujeito sem pensar sua singularidade e seu modo de concepção do que é a viver. Saúde não está entorno das pessoas, não vem do ambiente, de uma entidade e nem é alguém que concede, saúde é intrínseco; cada pessoa a detém e depende dela cotidianamente. Ser saudável é ser detentor de liberdade para com o corpo permitindo que este se transponha perante a sua necessidade e ao meio. Desse modo, o papel do sujeito é primordial para garantir seu conforto em todas as dimensões de sua existência.

No entanto, ser saudável requer das pessoas atenção e comprometimento para com o meio ambiente, o corpo, o psiquismo e com os outrem, todo esse esforço se dá visto que a saúde não é estável  passando por constantes mutações durante todos os processos de desenvolvimento humano.

Se pensarmos pela ótica da saúde pública, o sujeito singular será protagonista das ações planejadas, elaboradas e desenvolvidas, uma vez que, é através de suas necessidades de bem-estar que se inicia o diálogo de “como fazer” e o “que fazer”. Como ressalta Canguilhem (2006) em “O normal e o Patológico” é imprudente estabelecer fronteiras entre o que é ser normal e patológico quando se pensa sujeitos coletivamente, todavia, a mesma reflexão poderá ser concebida para um único indivíduo em múltiplos contextos.

“Aquilo que é normal, apesar de ser normativo em determinadas condições, pode se tornar patológico em outra situação, se permanecer inalterado. O indivíduo é que avalia essa transformação porque é ele que sofre suas consequências, no próprio momento em que se sente incapaz de realizar as tarefas que a nova situação lhe impõe” (Canguilhem, 2006, p. 135).

        

A SAÚDE COLETIVA 

   

        A promoção da saúde individual, é uma forma de reconhecimento das necessidades de atuação sobre as demandas individuais e especificas, entretanto, essa gera pouco impacto quando se pensa e se fala em saúde em um plano macro-social.

Embora as práticas individualizantes (singulares) se constituem como uma urgência, essas sobretudo não parecem ser uma alternativa ao modelo denominado de “coletivista”. Pois as práticas individualizantes não têm o impacto suficiente para modificar os perfis epidemiológicos populacionais, tendo em vista que o fator ambiente é um dos principais pontos dentro da concepção de saúde coletiva e na formulação dessa.

Quando pensamos em saúde pública é inevitável levar em consideração as relações sociais e os impactos do ambiente na vida da população. Tais fatores, estão intrinsicamente ligados, pois, estão sempre um influenciando ao outro. Os problemas ambientais e sua interface com a saúde estão sempre presentes nos discursos e práticas sanitárias, pratica esta que integra ao modelo de saúde coletiva no Brasil.

A construção da subjetividade do sujeito no modelo de saúde coletiva, ela é advinda das relações sociais e interacionista, sendo assim, se faz necessário pensar em políticas públicas que visem contemplar aspectos ligados as próprias relações sociais e a forma em que as pessoas se relacionam com o ambiente, pautando-se na necessidade do coletivo, pois essa seria um reflexo das próprias necessidade pessoais.

As políticas públicas voltadas para a saúde coletiva ele é multifacetado, pois ela parte do princípio de criar uma consciência social e global, afim de garantir o “bem-estar social”, além de visar a garantia do provimento de serviço de assistências, visando implementar estratégias para atuar na esfera macropolitica, macro-social e melhorar as condições sócias que produzem as doenças, como por exemplo o próprio ambiente na qual as pessoas vivem e se relacionam entre si, construindo assim, um modelo de saúde a partir das perspectivas e necessidade do outro. Para isso, é necessário a inserção da comunidade dentro dos diálogos acerca da construção do modelo ideal de saúde coletiva, afim de comtemplar os aspectos relevantes e universais para essas pessoas.

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