Seminário Psicologia e Genética
Por: NanciMarcondes • 26/2/2025 • Trabalho acadêmico • 369 Palavras (2 Páginas) • 14 Visualizações
Seminário Psicologia e genética
MODELO DE RESUMO
Grupo: Ariane Destro Rodrigues- 21000317
Bruno Fraleoni - 21000297
Daniel Malagutti Parca - 21000431
Isabella Karoline Gaspar Marçal Gonçalves - 21000512
Lucyara Cordeiro Firmo - 21001164
Lisanea Fernanda Francisco Crivelaro – 20001818
Módulo: 3° Módulo
Título do trabalho: Síndrome de Klinefelter
RESUMO
A síndrome de Klinefelter foi descoberta em 1942 em um projeto sobre o
consumo de oxigênio na glândula adrenal, onde três pesquisadores
(Klinefelter, Reifestein e Albright) estudavam o caso de um paciente que
tinha desenvolvido seios. Porém suas causas genéticas de fato só foram
descobertas em 1959, fato que trouxe um avanço nas técnicas
diagnósticas.
Caracteriza-se pela presença de caracteres sexuais femininos
secundários em homens, como aumento das mamas e poucos pelos pelo
corpo, também é comum a incidência de braços e pernas longos, pênis e
testículos pequenos e infertilidade, além de outros comprometimentos no
desenvolvimento físico e cognitivo.
Cromossomos são estruturas celulares que comportam o DNA e os
genes, estes últimos contém os códigos de proteínas que definem as
instruções de funcionamento e consequentemente desenvolvimento do
organismo. Os cromossomos de ordem sexual definem, portanto, se o
feto será masculino ou feminino. Homens em situações normais nascem
com um par de cromossomos X e Y, formando portanto o cariótipo 46,
XY.
A doença é causada por erros genéticos que se desenvolvem no
processo de meiose materna ou paterna, onde há a adesão de um
cromossomo X à mais. Portanto, os homens acometidos com a síndrome
possuem cariótipo 47, XXY, pesquisas também apontam que podem
haver variações, como a presença de mais cromossomos X ou
mosaicismo (quando a pessoa possui dois materiais genéticos distintos,
como cariótipos 47,XXY/46,XY), com cada variação afetando em maior
ou menor grau os aspectos fenotípicos.
O diagnóstico da doença geralmente se dá de forma tardia por não se
manifestar muito claramente antes da puberdade. Quando é realizado,
são recomendadas avaliações como a endocrinológica e a de
neurodesenvolvimento para se saber quais são os pontos que
necessitam serem trabalhados no indivíduo. Também é necessário um
amplo aconselhamento familiar, pois há a possibilidade de cirurgia de
correção da ginecomastia.
O tratamento fundamenta-se na terapia de reposição hormonal à base de
testosterona, é importante o aconselhamento genético nos casos de
infertilidade e a avaliação do estado psicossocial do indivíduo que,
muitas vezes, necessita de acompanhamento psiquiátrico. Um processo
de ressignificação da própria condição desenvolvido em psicoterapia
também é altamente aconselhável, dado que o indivíduo tem altas
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