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Sobre O Livro 'Resumo De Ana

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Por:   •  5/5/2014  •  1.396 Palavras (6 Páginas)  •  911 Visualizações

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Ana

Não é possível tirar conclusões a respeito dos 5 primeiros anos da vida de Ana, pois esse tempo não é retratado pelo autor. Acredita-se que a criação foi simples, em contato com a terra e com a natureza, talvez o gosto pelas roupas - que observava nas idas ao culto - e posteriormente pela arte, pode ter vindo da mãe biológica, mas não é possível concluir nada.

Esse tempo, mesmo que não relatado pelo autor, deu a Ana a socialização primária. Quando ela foi para a casa da Ernestina, já sabia obedecer ordens. Por isso que foi capaz de obedecer aos comandos de Ernestina. Questão do trabalho infantil doméstico. (não sei como falar mais disso)

Tratamento de Ana na casa de Ernestina pode ter haver com o recente fim da escravatura. Cultura ainda presente, influencia, pensamentos conservadores (Fala do Estevam).

Ideologia da época: Ana aos 26 anos velha pra casar. (Isso já está tratado no nosso texto, acho que da pra encaixar)

Ana casa-se por interesse. A família de Mr. Ellis, onde Ana vivia, estava indo à falência e era então necessário um lugar para ir, um destino. Seu gosto pelo mundo do espetáculo, que já se revelava enquanto ainda era uma criança e vivenciado em sua temporada com essa família, em São Paulo, faz com que Ana busque condições econômicas para manter aquilo que ela pôde conviver e que considerava prazeroso, como as óperas, parte da cultura da alta sociedade.

A única forma de Ana manter seu acesso à cultura era com poder aquisitivo e para isso era necessário alguém com dinheiro para financiar seu gosto. Balila, dono de padaria, considerado empresário na época, permite essa continuidade. Tanto que ela realiza festas para alta sociedade e dava os melhores presentes quando era convidada a ser madrinha (Não sei se precisa de mais detalhes disso).

Desse casamento, Ana tem três filhos: Lazinha, Ciro e Zilda. A primeira filha é a mais significante para a mãe, pois é nela em que Ana se realiza enquanto cumpridora do papel de “parideira”. Mas, mais uma vez, Ana não se encontra nesse papel e não consegue ser objetivamente mãe de nenhum de seus filhos.

É importante ressaltar que Ana não teve referência materna. Conviveu pouco tempo com a mãe biológica, na casa de Ernestina, não era tratada como filha e sim como empregada. Lá também viu que Ernestina negligenciava o filho, do qual Ana cuidou de forma á cumprir uma atividade, uma função a ela dada, não reconhecendo em seus atos, um aspecto materno, já que não conheceu uma “mãe cuidadora”.

Traição da Ana - Baldochi começa toda relação de hostilidade com ela por causa da desconfiança. Embora tudo indique que não, bastava uma desconfiança na época. Marido é quase autorizado a se “justificar”, agredindo ou matando a mulher (Época em que era bonito matar ou morrer por amor) – Código penal justificava essa ação.

Ana sempre mandada para: Casa de Ernestina - lugar estranho e ela teve que obedecer, também para São Paulo, também submetida no casamento.

Quando ela volta de são paulo para Sorocaba: uma possibilidade de autonomia, embora as condições, possibilidade, Ana não tem autonomia para definer seu destino, ser dona dela própria

identidade de submissão

Bebida praticamente suicídio

Recusava a ajuda de qualquer pessoa.

Pessoal da alta sociedade virou as costas para Ana, porque ela já não trazia mais características desse grupo identitário.

Ana foi moralista com a vizinha - talvez vizinha fizesse aquilo que ela queria fazer.

Ana foi se entregando a situação do alcoolismo perdendo totalmente a noção de realidade.

Insere Ciro na realidade dela, embora ele não tivesse nem tamanho para balcão.

Ele também tinha que ser ajudado - círculo vicioso/mesmice geracional

Mantem a mesmice quando coloca o outro na mesma situação

Reproduz com o outro aquilo que você está vivendo.

Não se sabe que relações Ana teve antes dos 5 anos

Ana retrata dimensão privada - decadência do mundo privado

onde a mulher era enclausurada

Espaço no mundo público ela conseguiu acessar através do trabalho desde pequena, mas só que na esfera doméstica que nunca foi considerada no brasil parte do mundo do trabalho. (direitos da empregada doméstica é uma discussão recente ainda mal resolvida). vista como apêndice/anexo da casa

Mundo público somente quando ia para o culto e óperas

Ana sucumbe, só regride, não é ativa. Ana desistiu.

Ana teve sucesso no mundo público e fracassou no mundo privado.

Identidade feminina está no mundo privado que é aqui que se deve ter sucesso

mas essa não é uma condição única do ser mulher: as mulheres de Ciro foram totalmente diferenciadas

1ª: Prostituição lugar onde se compatibiliza o mundo público e privado. Prostituta vende o corpo para mais homens; mulheres que se casam por interesse seguem a mesma lógica.

Terezinha: - gráfica. Ela era empreendedora como Ciro. Raramente alguém voltava do sanatório.

Anita já está no mundo, representa o progresso.

Mulheres que quebram dogmas

Ciro

(Vinicius – querer para as filhas uma posição de destaque)

Ciro na casa das tias, mas não se adapta e por isso o pai o leva para trabalhar.

A história de Ciro mostra o movimento econômico do país e também seus erros. (Hora política de incentivo, hora de recessão e Ciro sentiu essas mudanças em seu trabalho). Marcas na história

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