Teoria da Personalidade no Filme a pele que habito
Por: Bruno Lima • 13/10/2021 • Seminário • 980 Palavras (4 Páginas) • 187 Visualizações
Linguagem é, basicamente, uma capacidade inerentemente humana de adquirir e utilizar sistemas complexos de comunicação. A palavra "linguagem" também pode ser usada para descrever o conjunto de regras que torna isso possível ou o conjunto de enunciados que podem produzir essas regras.
A linguagem, seria um uso organizado, lógico e conjugado de palavras de modo a permitir que a comunicação ocorra. A comunicação em si, é uma expressão do pensamento, então, produzir linguagem significa partir de um pensamento que de alguma maneira é traduzido numa oração, em uma sentença e expressa por meio da fala.
A linguagem é uma potencialidade que é própria do ser humano de adquirir línguas – a chamada faculdade da linguagem.
Dito isso, existem várias perspectivas a respeito da linguagem em si. O ambientalismo de Skinner, o mecanismo de aquisição da linguagem de Chomsky, a discussão entre Piaget e Vigotsky.
O principal conceito da obra de Vygotsky é o de Mediação. A língua, tem, para Vygotsky, duas funções básicas: a de intercâmbio social e a de pensamento generalizante. Isto é, além de servir ao propósito de comunicação entre os indivíduos (intercâmbio), a língua simplifica e generaliza a experiência, ordenando as instâncias do mundo real em categorias conceituais cujo significado é compartilhado pelos usuários dessa língua. A linguagem ordena o real, agrupando todas as ocorrências de uma mesma classe de objeto, eventos, situações, sob uma mesma categoria conceitual. É essa função de pensamento generalizante que torna a linguagem um instrumento de pensamento: a linguagem fornece os conceitos e as formas de organização do real que constituem a mediação entre o sujeito e o objeto de conhecimento.
Ideias e pensamentos associam-se involuntariamente entre si através de princípios de conexão, constituindo diversas cadeias de pensamento, as quais são trocadas pelas pessoas por meio da fala e possuem a intenção de exprimir significados. Na associação uma imagem ou ideia evoca outra – a ideia de pecado original pode evocar a imagem de uma maça;
Abstração - O poder de abstração é inerente ao ser humano. Desde cedo aprendemos a arte de abstrair ou (em termos mais, digamos abstratos) simplificar.
E nós aprendemos a abstrair desde pequenos, criamos conceitos, assumimos verdades, entendemos o mundo de acordo com a nossa capacidade intelectual. Por isso que nem todo mundo entende o que o outro diz, pois o processo de comunicação é, na verdade, a transmissão de um entendimento abstrato para outro entendimento abstrato.
Quando lemos um livro e imaginamos o que o autor descreve, nós estamos, também, abstraindo pois tentamos entender o que o autor tentou nos passar e em muitos casos esse entendimento é particular de cada um. Como os olhos de ressaca de Capitu.
Carl Jung redefiniu o conceito de abstração expandindo seu escopo para além do processo de pensamento, incluindo as funções psicológicas: sentimento, sensação e intuição.
Dedução - O raciocínio dedutivo parte de uma regra e uma premissa para se chegar a uma conclusão, ou seja, parte-se de algo geral e culmina-se em algo particular.
Observe o exemplo abaixo: PI - A prática de esportes faz bem à saúde. Pi – Ora, a natação é um esporte. C - Logo, a prática da natação faz bem à saúde.
Inferencia - Inferência é uma dedução feita com base em informações ou um raciocínio que usa dados disponíveis para se chegar a uma conclusão.
Inferir é deduzir um resultado, por lógica, com base na interpretação de outras informações. Inferir também pode significar chegar a uma conclusão a partir de outras percepções ou da análise de um ou mais argumentos.
Exemplo: Se eu tiver dinheiro, irei viajar. Se eu for viajar, ficarei feliz. Portanto, se eu tiver dinheiro, ficarei feliz.
O silogismo é uma forma essencial de inferência. Trata-se de uma forma de raciocínio dedutivo formada por duas proposições (premissas) e uma conclusão. Esta conclusão é a inferência que se deduz necessariamente das duas premissas.
A língua é todo código verbal estruturado, com regras específicas de funcionamento. Todas as línguas possuem um processo de semiose que relaciona um sinal com um determinado significado.
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