Trabalho Situação Problema Salim (UNIP)
Por: Lua Rodrigues • 24/9/2019 • Trabalho acadêmico • 2.739 Palavras (11 Páginas) • 230 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
SÃO PAULO
2019
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Trabalho referente à disciplina de Psicologia do Desenvolvimento: Ciclo Vital, do curso de Formação Específica em Psicologia, da Universidade Paulista, sob a orientação da Profa. Dra. Tatiana Iuriko Kawasaki Nakabayashi.
SÃO PAULO
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
1.1. Primeira infância ......................................................................................... 4
1.2. Segunda infância ........................................................................................ 5
1.3. Terceira infância ......................................................................................... 6
2. APRESENTAÇÃO DA SITUAÇÃO-PROBLEMA ................................................... 8
3. ANÁLISE DA SITUAÇÃO-PROBLEMA ................................................................. 9
4. CONCLUSÃO ....................................................................................................... 12
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 13
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo analisar, através da técnica de reflexão uma situação problema buscando compreender o desenvolvimento de uma criança desde seus 3 a 8 anos. Acompanhando seu relacionamento social, familiar, sua personalidade, aspectos físicos e cognitivos. O caso se refere á Salim cujos pais, Salomão e Romana entraram em processo de separação e buscaram a ajuda de um profissional para auxiliar o filho durante esse momento. A criança vem apresentando problemas comportamentais diante da escola e da família, o estudo tem a finalidade de evitar que mais problemas sejam desenvolvidos assessorando os pais de forma a entender e interagir da melhor maneira com o filho.
As fases do desenvolvimento se referem ao desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial, sendo determinado pela interação contínua de vários fatores.
Cada ser tem seu avanço marcado por experiências pessoais, fatores externos e uma infinidade de intercorrências em sua formação. Sendo assim, de grande utilidade materiais teóricos que sinalizam marcos de grande importância neste processo em determinada faixa etária.
A maturação requer que a fase anterior esteja internalizada e sirva sempre de suporte para as próximas etapas. Caso isso não ocorra de forma correta, acarretará pequenos retrocessos.
1.1. Primeira infância
Acerca do desenvolvimento físico nesta fase, que se inicia ao nascer e segue até por volta do segundo ano de vida da criança, o cérebro se torna mais complexo e é extremamente sensível às influências ambientais.
No nascimento, os sentidos e sistemas corporais funcionam em diferentes graus variados. Os crescimentos tanto do corpo quanto das habilidades motoras são bem rápidos. Ao nascerem, os meninos são maiores do que as meninas. Ambos triplicam o peso do corpo no primeiro ano de vida, acrescentando de 30 a 38 centímetros ao comprimento antes dos dois anos de idade.
O organismo estará em crescimento: crânio, ossos, cartilagens, sistemas orgânicos tendem a evoluir. Somente na adolescência haverá um processo tão rápido de desenvolvimento.
Algumas capacidades sensoriais estão presentes desde antes do nascimento, ainda que rudimentarmente, enquanto outras seriam desenvolvidas logo após esse marco.
Quanto ao desenvolvimento cognitivo, desde as primeiras semanas, as capacidades de aprendizagem e de memória estão presentes, há também um rápido desenvolvimento do uso e compreensão da língua. Por volta do segundo ano de vida, desenvolve-se a capacidade de usar símbolos e resolver certos problemas.
Chamamos de psicomotricidade os aspectos psicológicos do movimento e da atividade corporal na relação entre o organismo e o meio em que ele se amplia. Nessa relação está implícita a maturação do cérebro assim como o movimento e as ações da criança em relação aos objetos. Fazem parte do desenvolvimento cognitivo dos indivíduos as questões relativas ao desenvolvimento dos comportamentos inteligentes: memória; linguagem e comunicação; aprendizado de leis e lógica; números, padrões e formas; potenciais, habilidades e o processamento das habilidades sensoriais. (PAPALIA; OLDS; FELDMAN, 2008).
De acordo com Jean Piaget (1896-1980), de 0 a 2 anos o bebê se encontra no estágio sensório-motor, no qual entende o mundo em termos de seus sentidos e suas ações motoras, inteligência prática.
Quanto ao desenvolvimento psicossocial, de zero a três anos os bebês têm necessidades de cuidado e afeto e a satisfação destas tende a contribuir para o estabelecimento de vínculos emocionais com pais ou seus cuidadores. A maior parte das interações sociais da criança nos seus dois primeiros anos é com o adulto.
Logo que recém-nascido, bebês desenvolvem relações de dependência. Sobretudo com sua mãe, que é quem atende a todas suas necessidades. Eles aprendem a confiar em deus cuidadores, desde que os mesmos supram suas necessidades. Ao decorrer do tempo eles aprendem a explorar e reconhecer o ambiente, e não sentir mais ansiedade quando seu cuidador some de vista. Está fase, segundo Erikson é chamada como confiança/desconfiança
De 1 a 3 anos a criança aprende a e mover de forma independente, e se recusa a certas coisas que não a agradam, como chorar ao ser incentivado a engatinhar. Começam a sentir vergonha de pessoas no seu ambiente social. Os cuidadores devem se manter ao lado da criança, para incentivar que a mesma desenvolva autonomia, mas deve ser estabelecido um controle para que a mesma não ultrapasse do limite. Segundo Erikson, essa fase é chamada de autonomia/vergonha.
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