Transtorno do Espectro Autista
Por: 12Nenem • 21/11/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 387 Palavras (2 Páginas) • 138 Visualizações
TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA (TEA)
O Transtorno de Espectro Autista (TEA), é um transtorno referente à uma série de condições, é um grupo de distúrbios do desenvolvimento neurológico de início precoce, ele compromete as habilidades sociais e de comunicação( fala e comunicação não-verbal) ,além, de comportamentos estereotipados, repetitivos, pode se caracterizar estes como seus principais sintomas, lembrando que tais sintomas podem variar, desde de indivíduos com deficiência intelectual (DI) grave e baixo desempenho em habilidades comportamentais adaptativas até indivíduos com QI normal. Estes indivíduos podem apresentar hiperatividade, distúrbios do sono, epilepsia entre outros sintomas. Baseado nas informações citadas o TEA é considerado um distúrbio complexo, o que pode dificultar seu diagnóstico.
Em um primeiro o diagnóstico, em sua grande maioria, se torna de difícil aceitação pelos pais, pois os mesmos encontram dificuldade. Em sua visão (os pais), seu filho se encontra fisicamente saudável, ou seja, ela está bem. Somente quando enxergam alguns sintomas na criança, é que eles se conscientizam da real necessidade de uma ajuda.
Ao se deparar com o diagnóstico, da criança, os pais tem um encontro com o desconhecido, com dúvidas e medo por não saberem abordar aquela nova situação, de como lhe dar com a atual condição da criança.
É fundamental que o psicólogo se faça presente na equipe em que será responsável pelo tratamento desta criança, pois através de técnicas e conhecimento sobre o tema, abordando formas que poderão ser utilizadas para que o quadro da criança melhore cada vez mais, o que proporcionará aos pais uma compreensão deste transtorno. Primeiramente ele tem que abordar os pais com sutileza, sendo claro e completamente franco da real condição da criança, explicando para eles no que se consiste o TEA, conscientizando-os da importância deles neste tratamento, auxiliando-os nas atitudes iniciais, como as primeiras intervenções para uma melhor adaptação. Colocando-os de frente com a situação, lembrando que se faz necessário seu comprometimento com a criança, pois isto contribuirá com o tratamento. Oferecendo as coordenadas necessárias para um tratamento que traga benefícios para criança, através de estratégias especificas, sempre lembrando que cada paciente é individual.
Entende-se assim, que é fundamental a abordagem psicológica, no acompanhamento da criança e dos pais, tornando possível uma troca de informações, as quais contribuirão positivamente para uma melhor compreensão do transtorno, suas dificuldades e a convivência com esta nova realidade.
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