TÉCNICAS PARA TRANSTORNO DE PÂNICO ATRAVÉS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
Por: Samara Rangel • 4/11/2018 • Artigo • 1.329 Palavras (6 Páginas) • 517 Visualizações
TÉCNICAS PARA TRANSTORNO DE PÂNICO ATRAVÉS DA TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL
RIBEIRO, Leticia Martins[1]
AMARAL, Renata Santos Pinheiro[2]
BERRO, Samara Rangel[3]
GARIOLI, Daniele de Souza4
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa apresentar algumas técnicas cognitivas comportamentais no processo terapêutico com pacientes que sofrem do transtorno de pânico. O interesse pelo assunto surgiu devido aos avanços que a Teoria Cognitiva Comportamental tem apresentado nos pacientes em acompanhamento terapêutico.
A Terapia Cognitivo-Comportamental tem elaborado uma compreensão do Transtorno de Pânico que auxilia o terapeuta tanto na formulação do caso quanto no planejamento da intervenção terapêutica. Resultados de tratamentos psicológicos com sucesso têm sido relatados por vários centros de pesquisa (Blackburn & Twaddle, 1996)
Segundo o DSM-5, um dos critérios diagnósticos do transtorno de pânico são ataques de pânico frequentes e repentinos. Um ataque de pânico surge de forma inesperada acompanhada de medo e desconforto excessivo que alcança uma extremidade em pouco tempo, juntamente acompanhado de vários sintomas físicos e emocionais.
Ao decorrer do resumo percebe-se os avanços e a eficácia da Teoria Cognitiva Comportamental em pessoas que sofrem do transtorno de pânico.
O objetivo geral da pesquisa é apresentar algumas técnicas de tratamento para pessoas que apresentam esse distúrbio psíquico, que se tornou um dos mais comuns da contemporaneidade.
METODOLOGIA
A metodologia adotada para a confecção desse estudo consiste na realização de pesquisas bibliograficas, pautadas em artigos cientificos, materias extraidos da internet, revistas, livros da bliblioteca do Centro Universitario São Camilo e demais publicações que diz a respeito do tema, de modo a extrair todos os dados necessarios para a execução de um regular trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O transtorno do pânico é salientado por ataques inesperados de ansiedade, juntamente com sintomas fisiológicos e emocionais. Alguns dos sintomas são: palpitações, formigamentos, sensação de perda de controle, sentimento de morte, náuseas, falta de ar, sudorese, medo, estresse, desmaios, tremores e palidez.( MAFRO et al.,2008)
De acordo com a OMS (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE) cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade, o Brasil é um dos primeiros da lista da mesma. E o transtorno de pânico está englobado nessa patologia.
Segundo Neto (2010), Não se sabe suas razões, porém existem causas que podem desencadear o transtorno, bem como uma predisposição genética, além de causas emocionais ligadas a infância ou depois de um evento traumático, dentre outros. Com o tempo, esse distúrbio passa a agir de forma independente, acontecendo sem as causas que lhe originaram.
Conforme o modelo cognitivo comportamental, as crises de pânico surgem quando o indivíduo faz uma análise distorcida e catastrófica, diante dos sintomas vivenciados.
A TCC é uma abordagem breve, focada no aqui-agora, objetiva e diretiva. No tratamento do TP, ultiliza-se a psicoeducação para que o indivíduo tenha consciência da sua patologia, possibilitando também que o mesmo compreenda o modelo cognitivo e entenda seus pensamentos/sentimentos. ( MAFRO et al.,2008)
De acordo com Rey e Pacini (2006) as técnicas de relaxamento possibilita a diminuição dos sintomas de ansiedade diante do transtorno apresentado pelo indivíduo, antes ou durante a crise, dentre elas existem os exercicios repiratórios e relaxamento muscular.
As técnicas de exposição é uma aliada para se obter um resultado positivo com o TP, dentre os subtipos, existe a exposição interoceptiva.
A exposição interoceptiva objetiva corrigir as interpretações catastróficas dos sintomas físicos sentidos pelos pacientes como parte da ansiedade antecipatória ou de um ataque de pânico. Com a exposição interoceptiva, os pacientes submetem-se a uma exposição gradual para sentirem-se confortáveis com as sensações. Essa exposição é feita por meio da provocação intencional dos sintomas utilizando-se de exercícios físicos. Por exemplo, os sentimentos de tontura poderiam ser induzidos pelo rotar de uma cadeira giratória, ou parestesias, desrealização e tontura poderiam ser induzidas por um minuto de hiperventilação. Além do treinamento direto para sentir-se confortável com essas sensações (em que os pacientes aprendem a vivenciar as sensações como estranhas ou desconfortáveis, mais do que assustadoras), a exposição interoceptiva também permite que os pacientes identifiquem os pensamentos automáticos e as interpretações catastróficas associadas às sensações físicas e corrigi-las. ( MAFRO et al.,2008).
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