A TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL PARA OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
Por: Luis Felipe Assis • 20/3/2021 • Resenha • 980 Palavras (4 Páginas) • 241 Visualizações
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PARA OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE
INTRODUÇÃO
Aqui serão abordados os transtornos de ansiedade generalizada, as fobias específicas e a social e o transtorno de ansiedade de separação, de forma agregada, para poder-se agregar também as técnicas de intervenção para esses transtornos.
O texto ressalta a importância do contexto ecológico da criança para a determinação do transtorno de ansiedade, e isso é real, já que os problemas entre os pais e a realidade em que a criança está inserida são agravantes desses transtornos, onde um fator de proteção pode acabar representando um fator de risco.
“ A ansiedade tem sua expressão em quatro dimensões bem definidas: emoções, comportamento, pensamentos e corpo. Os conteúdos dos medos das crianças têm sido definidos em cinco fatores preponderantes: medo de críticas ou de falhar, medo do desconhecido, medo de ser machucado ou de pequenos animais, medo de perigos ou de morte, medo de doenças físicas. Normalmente, à medida que a criança cresce, os medos diminuem.”(Kendall, 2006 a) p.233
EPIDEMIOLOGIA
Os transtornos de ansiedade afetam fortemente crianças e adolescentes e predizem adultos com transtornos de ansiedade. Seu diagnóstico é feito como em adultos, com a exceção do transtorno de separação que é típico de crianças e adolescentes.
CLASSIFICAÇÃO
- Transtorno de ansiedade de separação: ansiedade e preocupação excessiva quanto à separação da pessoa amada – transtorno de pânico e agorafobia em adultos;
- Fobia social: medo relacionado a situações sociais. Comportamento inibido é preditor para fobia social em crianças e adultos;
- Transtono de ansiedade generalizada: excessivas preocupações, uma queixa somática e vínculo genético com depressão.
É muito comum nos dias de hoje, queixas sobre quadros de ansiedade, mas para um diagnóstico em crianças, faz-se necessário averiguar intensidade, frequência e duração de sintomas, somados a um grande estresse e prejuízos na escola, na área social e outras.
ETIOLOGIA
“O modelo etiológico dos transtornos de ansiedade pode ser resumido pela interação dos fatores: influência genéticas e ambientais; circuitos neurais envolvidos nas emoções; processos psicológicos e tendências comportamentais, incluindo temperamento.”(Reinecke, Dattilio e Freeman, 2009; Krain et al. , 2007; Morris e March, 2004) p.234
Pais ansiosos tendem a ter filhos ansiosos e a ansiedade dos pais pode piorar ainda mais o quadro das crianças. O ideal seria o tratamento dos pais e da criança em conjunto.
CURSO E PROGNÓSTICO
Como foi dito anteriormente, é necessário se atentar para a intensidade da resposta ansiosa e outros fatores para diagnosticar um transtorno. Nem todas as respostas ansiosas sserão um transtorno, mas quando o transtorno não é identificado e tratado, isso pode levar a transtornos na vida adulta, porém se tratados da forma correta, pode ocorrer melhora no quadro. Fobia social, ansiedade generalizada e ansiedade de separação podem ser tratados com intervenções semelhantes, mas a fobia social tem menor resposta ao TCC.
PSICOTERAPIA
O tratamento se divide em: estratégias facilitadoras e exposiçãoàs situações temidas, iniciando com educação afetiva e familiarização com o tratamento por psicoeducação. O tratamento visa ensinar a criança a reconhecer os sinais de ansiedade e usá-los para enfrenta-la. É interessante porque, assim, a criança aprende a se conhecer, entender quando está ansiosa e através de treinamento, aprende a relaxar. Para que o tratamento evolua, é necessário que o terapeuta tenha técnica e sensibilidade para melhor adequação às mais variadas situações.
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