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UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Por:   •  25/2/2016  •  Relatório de pesquisa  •  3.413 Palavras (14 Páginas)  •  326 Visualizações

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FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA[pic 1][pic 2]

Curso de Psicologia

Danúbia Lacerda, Eliane Rocha, Ligiane Bastos e Valdislau Lima

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

CACHOEIRA, BA

NOVEMBRO 2015

Danúbia Lacerda, Eliane Rocha, Ligiane Bastos e Valdislau Lima

RELATÓRIO DE ESTÁGIO BÁSICO I

[pic 3]

CACHOEIRA, BA

NOVEMBRO 2015

INFORMAÇÕES GERAIS

Dados do aluno: Danúbia Lacerda, Eliane Rocha, Ligiane Bastos e Valdislau Lima

Dados da instituição: Faculdade Adventista da Bahia- FADBA

Orientação e supervisão: Professora Me. Mariana Leonesy Barreto

Supervisor do estágio: Professora Me. Mariana Leonesy Barreto

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO…………………………………………........................................
  2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO…………………………………………………………
  3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO………………………………………………........
  4. MÉTODO……………………………………………………………………………..
  1.    Tipo de Pesquisa………………………………………………………………

4.2    População………………………………………………………………………

  1. Amostra...................................................................................................
  2. Instrumento..............................................................................................
  3. Procedimento de coleta de dados...........................................................
  1. ANÁLISE DE DADOS. ............................................................................................
  1. DIAGNÓSTICOINSTITUCIONAL...........................................................................
  2. INTERVENÇÃO…………….....................................................................................
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS………………………………………………………………
  4. REFERÊNCIAS……………………………………………………………………………

  1. INTRODUÇÃO

“Todo e qualquer empreendimento que visa à Inclusão só terá bons resultados quando o diferente for aceito como parte integrante e indissolúvel do ser humano.”

Paulo Santos

Para contextualizar o desenvolvimento da educação especial no Brasil, é necessário compreender como as pessoas com deficiência foram tratadas ao longo da história, na antiguidade e na idade média, e também como se deu o surgimento e evolução da educação especial no mundo.  Segundo Silva (2010), o tratamento atribuído a pessoas que apresentavam algum traço de deformidade, variava de um local para outro. No Egito, evidências arqueológicas mostram que pessoas com comprometimentos físicos eram normalmente inseridas na sociedade. Na Grécia havia a ideologia do indivíduo saudável e forte, com destaques acadêmicos em evidência. Dessa forma, em Esparta antes mesmo das crianças terem contato com sua famílias, passavam por uma avaliação do estado com o objetivo de verificar suas potencialidades. Caso fossem consideradas doentes ou frágeis, eram abandonadas até a morte. Na Roma antiga, o bebê com deficiências era colocado aos pés do pai, e a esse cabia decidir se ele viveria ou morreria. Complementa Emmel (2002), que na idade média, essa questão da morte e abandono diminuiu muito devido a propagação da doutrina cristã que passou a condenar os pais que sacrificavam ou abandonavam os filhos com deficiência.

É importante ressaltar que o primeiro hospital para cegos surgiu nessa época, sendo a instituição fundada em Paris pelo Rei Luís IX, por volta de 1260, voltando o atendimento aos soldados que haviam ficado cegos durante a segunda Cruzada (SILVA, 2010). Infelizmente, a deficiência passou a ser entendida como um castigo de Deus pelos pecados cometidos. Segundo Pessotti (1984, p.6) “Muitos chegam a admitir que o deficiente é possuído pelo demônio, o que torna aconselhável o exorcismo com flagelações para expulsá-lo”.

A história da educação especial no mundo teve seu inicio no séc. XVI, segundo Mendes (2006, p. 387),

“Com Médicos e pedagogos que, desafiando os conceitos vigentes na época, acreditaram nas possibilidades de indivíduos até então considerados ineducáveis. Centrados no aspecto pedagógico, numa sociedade em que a educação formal era direito de poucos, esses precursores desenvolveram seus trabalhos em bases tutoriais, sendo eles próprios os professores de seus pupilos”.

De acordo com Jannuzzi (2004), a educação das pessoas com deficiência surgiu como fruto do trabalho de pessoas sensibilizadas com o problema e que buscaram apoio no governo. Muitas conquistas foram alcançadas ao longo do tempo devido a novas leis e a conscientização principalmente dos pais, no que condiz com a educação especial. O desenvolvimento histórico da educação especial no Brasil inicia-se no século 19, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população, inspirados por experiências norte-americanas e europeias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a implementar ações isoladas e particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.             Pode-se dizer que a educação especial tem melhorado muito em relação as oportunidades oferecidas a população, sendo que sua história no Brasil está dividida entre três grandes períodos, o primeiro marcado por iniciativas de caráter privado (1854 a 1956), o segundo definido por ações oficiais de âmbito nacional (1957 a 1993), e o terceiro caracterizado pelos movimentos em favor da inclusão escolar (de 1993 aos dias atuais).

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