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VULNERABILIDADE SOCIAL: ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLES-CENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL EM ABRIGO

Por:   •  27/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.692 Palavras (11 Páginas)  •  529 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Curso Superior em Psicologia

Elaine Rosa de Lima Rangel

Felipe Pina Duda

Janaina do Nascimento Alves

Patrícia Moreira R. do Nascimento

Rosangela Maria Albino dos Santos da Silva

VULNERABILIDADE SOCIAL:

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL EM ABRIGO

Rio de Janeiro

2019

VULNERABILIDADE SOCIAL:

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO ATENDIMENTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL EM ABRIGO

         Projeto de Pesquisa elaborado para obtenção de nota na matéria de Trabalho Acadêmico Avançado I do    curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá, com orientação da professora Renata Vetere.

          Orientadora: Renata Vetere

Rio de Janeiro

2019

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................

1.1. PROBLEMA

1.2. JUSTIFICATIVA

1.3. OBJETIVOS 

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................

3. MÉTODO....................................................................................

4. REFERÊNCIAS.......................................................................................

Rio de Janeiro

2019

  1. INTRODUÇÃO

       O entendimento de Vulnerabilidade Social no Brasil, inicia-se com o esclarecimento de que seu começo não é puramente vinculado à ausência ou dificuldade ao acesso à renda, mas também estão ligados às fragilidades de vínculos afetivo-relacionais e desigualdade de acesso a bens e serviços públicos.  No Brasil, as crianças e os adolescentes abrigados estão entre os indivíduos mais vulneráveis da população, um aspecto fundamental e comum a todas, é que quando uma criança ou adolescente vai para um abrigo, mesmo que por um momento, há algum tipo de quebra de vínculo, principalmente o afetivo, com suas famílias; sem dúvida, o rompimento familiar, mesmo que temporário, deveria ser considerado apenas como medida de última instância. (GUIZARDI, Francini Lube 2018);

       Além disso, quando falamos de vulnerabilidade social ,expressamos também que vulnerabilidade social não é sinônimo de pobreza, mas sim, de condição de fragilidade e desigualdade social, entretanto quando nos deparamos com a realidade daquelas crianças e adolescente fica fácil de enxergar quais são as principais questões que envolvem esses menores de idade, o abuso sexual, maus-tratos, exploração, abandono, fugas por desentendimentos familiares, dependência química e espancamentos; ainda há casos em que os responsáveis os expulsam, esses indivíduos estão fora do ambiente familiar no qual deveriam esta inseridos. Conforme explica (ABRAMOVAY,2002):

A vulnerabilidade social é definida como situação em que os recursos e habilidades de um dado grupo social são insuficientes e inadequados para lidar com as oportunidades oferecidas pela sociedade. Essas oportunidades constituem uma forma de ascender a maiores níveis de bem-estar ou diminuir probabilidades de deterioração das condições de vida de determinados atores sociais. Assim, o conceito de vulnerabilidade social está indiretamente vinculado com o de mobilidade social, posto que as possibilidades que indivíduos em vulnerabilidade social possuem de se movimentarem nas estruturas sociais e econômicas são restritas em termos de modificação de inscrição social.

        Percebe-se também que as políticas públicas têm um grande papel nestas questões levantadas acima. Visto que Políticas públicas:

[...] são respostas a determinados problemas sociais. São formuladas a partir das demandas e tensões geradas na nossa sociedade. Logo, elas são estratégias de regulação de relações sociais. Essas estratégias se institucionalizam por meio de ações, de programas, de projetos, de regulamentações, de leis, de normas, que o Estado desenvolve para administrar de maneira mais equitativa os diferentes interesses sociais. Isso indica que as políticas públicas são criadas porque igualmente é criada uma demanda de proteção social (DILMESTEIN, 2011, P. 119)

     Segundo alguns conceitos da época, contudo nos primeiros anos da década de 80, repercutia a necessidade de evidenciar a [...] verdadeira situação em que se encontravam as crianças provenientes das camadas pobres e miseráveis da população” ainda seguindo a teoria de Rizzini (2006) “algumas têm como meta a criação de redes de atendimento, mas poucas já adquiriram uma experiência mais consolidada na área”.

      Procurar compreender melhor o que ocorre nas famílias ou os motivos que levaram essas crianças e adolescentes a serem abrigados, constitui um importante aspecto fundamental para o planejamento, a criação e a execução de políticas públicas mais eficazes e voltadas para o bem-estar no presente e futuro dessas crianças.  Os conflitos e os problemas dentro das famílias dessas crianças e adolescentes podem ter contribuído para que fossem encaminhados a uma instituição, provavelmente o que poderia ser uma alternativa para a satisfação de certas necessidades a que foram submetidos. (Vargas-Moniz, Maria 2014).

     Diante desse quadro de Vulnerabilidade social de crianças e adolescentes no Brasil, iremos refletir um pouco acerca da atuação do Psicólogo em abrigos, na questão do abandono, da rejeição e da violência; como se dá o trabalho para a reinserção desse indivíduo na família, na escola, nos grupos, em todos os setores da sociedade. (Dorian Monica Arpini2003).

    O Estatuto da criança e do adolescente (ECA) foi corroborado no Brasil em 13 de Julho de 1990, pela Lei nº 8.069, baseando -se na proteção integral das crianças e adolescentes, alegando o direito a proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio, harmonioso e em condições dignas de existência. Bem como os seus desenvolvimentos cognitivos, biológicos e psicossocias. Pois onde são construídas a personalidade e valores, a efetividade, segurança e proteção.

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