Violencia a Mulher
Por: amc1073 • 14/11/2015 • Projeto de pesquisa • 3.319 Palavras (14 Páginas) • 268 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA [pic 1]
SÃO JOSE DOS CAMPOS
CURSO: PSICOLOGIA 3ª E 4ª SÉRIE
MATÉRIA:
PSICOLOGIA SOCIAL
ALUNOS:
ALESSANDRO MARCEL DE CARVALHO – RA: 9894556627
ALINE MARIANA SANTOS NASCIMENTO – RA: 8204965700
ANA CLAUDIA MENEZES AGUIAR– RA: 8073833913
EULINA ROSA DAS CHAGAS – RA: 8074811422
FATIMA BEATRIZ DE ALMEIDA SILVA – RA: 9973025587
ISABEL CRISTINA LOURENÇO DA SILVA – RA: 8416109086
SARA MORAES DE OLIVEIRA – RA: 8047764238
PROFESSOR: JOSÉ FABIANO FERRAZ
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
SETEMBRO/2015
SUMARIO
- Introdução...............................................................................................................03
- Desenvolvimento....................................................................................................03
- O trabalho de profissionais psicólogos na rede de assistência a mulheres vitima de violência.................................................................................................................05
- Objetivo Geral........................................................................................................07
- Objetivos Específicos.............................................................................................08
- Cronograma............................................................................................................08
- Metodologia............................................................................................................08
- Perguntas Psicologia Social....................................................................................09
- Referências..............................................................................................................11
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
SETEMBRO/2015
- Introdução
A violência física, psicológica contra mulher ocorre desde as antigas culturas, nas mais diversas maneiras e situações, principalmente no ambiente doméstico, familiar. A militância de mulheres no combate à violência trouxe essa temática à luz da justiça, hoje temos a Lei Maria da Penha nº 11.340/2006 e a Lei do Feminicidio nº 13104/2015 e há muito que conquistar para quebrar o silêncio de milhares de mulheres vitimadas, bem como o despreparo na identificação e denúncia por meio dos profissionais da saúde. O trabalho do profissional psicólogo na rede de assistência a mulheres em situação de violência.
- Desenvolvimento
A mulher é vítima de violência desde os primórdios, nas sociedades primitivas ela ocupava um papel de um ser submisso, inferior ao homem e sem nenhum direito, é uma questão sociocultural em muitas comunidades.
A partir das Grandes Guerras Mundiais e a Revolução Industrial, o papel social da mulher, sofreu sensíveis modificações, o aumento da mão-de-obra feminina nas indústrias, deu-se inicio a uma constante evolução, as mulheres ocupam cada vez mais posições sociais, até então consideradas masculinas. Mas ainda hoje a violência contra a mulher, é apontada como um grande problema de saúde pública.
É considerada violência contra a mulher: qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico, quer na esfera pública ou privada.
O maltrato físico ocorre no âmbito familiar, em consequência da luta de poder histórica e culturalmente, onde a mulher se situa num plano inferior ao do homem, prática essa que vem sendo questionada pelas mulheres. A transformação dessa dura realidade tem ocorrido em função da luta política das mulheres, que desnaturalizou esse tipo de violência, tornando a visível e, recentemente qualificando, como comportamento criminal e uma violação dos direitos humanos, devendo ser tratado pelos profissionais que cuidam dessas vítimas.
As mulheres em estado de violência procuram os serviços de saúde por agravo à saúde física, mental e reprodutiva, em consequência da agressão, mas os profissionais têm sérias dificuldades para identificar tal fenômeno, e na maioria dos casos de suspeita de violência não há investigação.
Causas da “não percepção” dos casos de violência doméstica se devem ao desinteresse, falta de tempo para ouvir a mulher no atendimento, ater-se somente a lesão física, e também a cultura de que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”, mas principalmente ao despreparo dos profissionais de saúde.
As disciplinas voltadas para saúde, e os programas de educação continuada, não contemplam nos currículos, a formação nos aspectos relativos a violência doméstica, consequentemente os profissionais não se encontram preparados para oferecer uma atenção efetiva na saúde da mulher maltratada.
No sentido de encontrar as causas da violência contra mulher, têm sido realizadas pesquisas para apontar o agressor, que pode ser: maridos, pais, filhos, seguidos de namorados e ex-namorados e finalmente conhecidos ou vizinhos, esse tipo de violência dentro da própria casa é responsável pelas lesões corporais. Alguns pesquisadores destacam as razões da violência doméstica, dividindo-as categorias como: doença mental; álcool e drogas ilícitas, aceitação da violência por parte da mulher; falta de comunicação; sexo; autoimagem vulnerável; frustação, mudanças; violência como recurso para solucionar o problema. Outros apontam que fatos banais do dia-a-dia são responsáveis pela conversão de agressividade em agressão; sentimento de posse do homem em ralação a mulher e aos filhos; a impunidade, são fatores que generalizam a violência.
O silêncio, a dependência emocional e financeira, o medo, e constrangimento de ter a vida investigada, são motivos que obrigam algumas mulheres a permanecerem ao lado do agressor, e não denunciá-lo. Outros fatores como o preconceito e o despreparo das autoridades e funcionários no atendimento a mulher violentada, bem como a cultura de que muitas vezes são tidas como causadoras da situação que gerou a violência, são barreiras que dificultam a procura por justiça.
Dentre as ocorrências frequentes de agressão está lesão corporal dolosa e os maus-tratos. A lesão corporal pode se apresentar de diversas formas: agressões físicas (socos, chutes, tapas, violência sexual) ou agressões com tipo de objeto que possa machucar ou prejudicar a saúde. Pode ser classificada de natureza leve (que causa pouca ofensa à integridade corporal, embora deixe um trauma psicológico muito grande) ou grave (que resulta na incapacidade para as ocupações habituais por mais de trinta dias; perigo a vida; debilidade de membro, sentido ou função, aceleração de parto; aborto; incapacidade permanente para o trabalho, dentre outras) conforme o Código Penal Brasileiro.
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