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Ética na psicologia

Por:   •  12/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  877 Palavras (4 Páginas)  •  293 Visualizações

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ANALISE DO CAPITULO 5 DO LIVRO: ÉTICA

São Paulo

2015

Responsabilidade Moral, Determinismo e Liberdade

Trabalho referente disciplina de

Ética e Áreas de atuação,

apresentado a matéria para a

obtenção de nota.

São Paulo

2015

Responsabilidade Moral, Determinismo e Liberdade

A moral é um fator importante oferecida aos indivíduos que tem como responsabilidade social ter um comportamento em conformidade com os costumes e valores consagrados. Porém, determinar o que é moral ou não em uma sociedade com uma variedade de culturas, comportamentos e opiniões é uma tarefa difícil e complexa, já que isso inclui um debate sobre responsabilidade, determinismo e liberdade.

Começando pela responsabilidade moral, observamos a relatividade e flexibilidade em que essa responsabilidade se encontra já que muitas vezes, ela se isenta devido a circunstancias em que ocorre o ato que leva a julgamento a responsabilidade moral do indivíduo. Existem algumas condições para que possamos imputar a alguém uma responsabilidade moral pelos seus atos, e são elas: A que o sujeito é consciente do seu ato, que saiba das circunstâncias e consequências de seu ato. A fato de que seu ato venha de si mesmo, e não de um terceiro que o force a fazer tal ato, ou seja, deve ser de conduta livre. Ou até mesmo a ignorância de um lado e a falta de liberdade do outro.

Por exemplo, quando a pessoa comete o ato de roubar. Roubar é moralmente incorreto. Porém, e se esse indivíduo rouba porque sua situação econômica passa a margem da miséria. Ou talvez, alguém tenha usado de força física ou de chantagem, ameaçando alguém querido ou próximo, contra esse indivíduo e o obrigou a cometer o roubo. Nesse caso ele se isenta da responsabilidade moral?

A responsabilidade moral normalmente é isentada quando o indivíduo cometeu o ato sob influências externas, como o exemplo da força física em que o outro se vê em uma situação sem saída e acaba por cometer o roubo. Mas existem casos em que a responsabilidade moral é colocada em dúvida mesmo quando sob influencias externas, como o caso de uma pessoa que se envolve em um acidente com um automóvel em que de repente um outro automóvel fecha se caminho, porém os seus pneus desgastados não permitem que você desvie devidamente desse automóvel que te fechou e você acaba subindo na calçada, machucando pessoas. Você responsabiliza o motorista do automóvel que te fechou de repente, mas será que se você não estivesse com seus pneus em dia talvez não conseguisse se desviar corretamente dessa situação? Portanto, a responsabilidade moral é do outro motorista e sua também. Pois nenhum dos dois tiveram condutas moralmente corretas.

Porém, também existem casos em que o impulso de cometer algo moralmente incorreto parte do íntimo do próprio indivíduo, como o caso de um neurótico ou de um cleptomaníaco, que mesmo tendo consciência da imoralidade desses atos, em um determinado momento em que algo se mostra maior que eles dentro de si mesmos, os levam a algo moralmente incorreto. Em muitos casos o indivíduo não é

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