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A FALTA DE RECURSOS NOS HOSPITAIS FILANTRÓPICOS NO RS

Por:   •  1/6/2015  •  Dissertação  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  227 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

SERVIÇO SOCIAL

volmir SILVEIRA MOTA

TEMA:

A FALTA DE RECURSOS NOS HOSPITAIS FILANTRÓPICOS NO RS

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Canguçu

2015


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volmir SILVEIRA MOTA

TEMA:

A FALTA DE RECURSOS NOS HOSPITAIS FILANTRÓPICOS NO RS

Trabalho Disciplinar apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, 4º Semestre.

Orientadora: Luciane Bastos

Canguçu

2015


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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO         04

DESENVOLVIMENTO         06

CONSIDERAÇÕES FINAIS         10

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS         11


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INTRODUÇÃO

A saúde pública no Brasil sempre foi alvo de duras críticas, tanto da imprensa nacional quanto da população em geral, principalmente quando se trata da escassez de profissionais, do sucateamento dos equipamentos e da falta de estoque de medicamentos em hospitais públicos e privados conveniados ao Sistema Único de Saúde.

Qual a real situação dos hospitais filantrópicos do Rio grande do sul em relação aos recursos oriundos do SUS                                                                 Os hospitais filantrópicos tem responsabilidade social, junto com o poder publico, com seus direitos e seus deveres, contribuindo para uma sociedade saudável.                                                                                         Portela (2004), diz que o setor hospitalar filantrópico no Brasil é responsável por cerca de um terço dos leitos existentes no país, constituindo-se em um importante prestador de serviço para o sistema único de saúde (SUS) e para o setor de saúde.                                                                                                O estudo das políticas públicas de saúde não é tarefa fácil, pois envolve um conjunto de variáveis dinâmicas, com pesos relativos que existem em qualquer sociedade e que depende de conjunturas econômicas, sociais, políticas e de governos. Na área da Saúde Coletiva ocupou sempre um lugar central, dadas às próprias características desta área. Dentre elas, a de se constituir num campo de conhecimento e de práticas, envolvendo um conjunto de perspectivas de análises que possibilitam evoluir na produção dos conhecimentos e orientar as ações e a formulação das políticas de saúde (COHN, 2006).                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        


DESENVOLVIMENTO

A assistência hospitalar à população brasileira, desde o início da colonização, era oferecida basicamente pelas Santas Casas e pela filantropia em geral. Os hospitais têm uma história muito mais longa, mas até o século XIX eram em sua maior parte geridos por organizações de caridade e, muitas vezes, pouco mais do que um refúgio para os órfãos, para os deficientes físicos, ou simplesmente para os pobres. Para Kuschnir (2010) os primeiros sistemas de proteção social foram à família, a comunidade e as associações filantrópicas e religiosas. Esses mecanismos de proteção permaneceram até as intervenções das categorias profissionais e do Estado.                                                                         Bernardes (2010) refere que a história dos hospitais filantrópicos no Brasil, a Home Page da Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas – CMB nos indica que a primeira foi fundada em 1543 na cidade de Santos, em São Paulo. Uma vez criadas, passaram a se dedicar ao atendimento aos enfermos e, em alguns casos, em mais de uma direção, ou seja, no amparo à velhice, à criança, aos hansenianos, à educação entre outras. Somam, hoje, mais de duas mil e quinhentas em todo o território nacional. São responsáveis por cerca de 50% dos leitos hospitalares existentes no País, muitas vezes constituindo-se em Centros Regionais de Referência e Excelência Médica. Há que se destacar, ainda, o papel histórico que essas instituições cumpriram e cumprem na formação de Recursos Humanos para a saúde, a começar pela criação das primeiras Escolas de Medicina e de Enfermagem. Desnecessário enumerar, uma a uma, todas aquelas que têm contribuído para o desenvolvimento da ciência médica e outras, mantendo hospitais-escolas, residência médica, ou mesmo campo de estágio e aplicação dos conhecimentos 13 adquiridos. Só no estado do Rio Grande do Sul são mais de 250 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos, com base em dados da Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul. (CMB, 2009; FEDERAÇÃO DAS SANTAS CASAS E HOSPITAIS FILANTRÓPICOS DO RS, 2009)                                                                                         Segundo o Cadastro Nacional de Estabelecimento de Saúde - CNES, o Brasil conta com 3.594 hospitais filantrópicos, que representam um total de 44% de unidades hospitalares do SUS (8.539), disponibilizando mais de 123 mil leitos para o SUS – 34% do total de leitos SUS existentes no país (359.705) Fonte: DATASUS/CNES/2011.                                                                                A crise que acomete os hospitais filantrópicos atualmente por falta de correção das tabelas do SUS torna difícil o funcionamento dessas entidades. Mesmo sem o objetivo de lucro há a necessidade de provir recursos para a viabilização de suas atividades.                                                                                        O Serviço Social, de um modo geral e na área da saúde em particular, atua em parceria com outros profissionais. Integram as profissões de saúde regulamentadas pelo Conselho Nacional de Saúde. (OLIVAR 2006).                         Devido ao baixo repasse de verbas do governo para hospitais filantrópicos a população vem sofrendo com a diminuição de leitos, é neste contexto que os profissionais do serviço social que atuam nos hospitais se engajam na busca de mobilizações com a sociedade, buscam estratégias para mobilização social com vistas        a fortalecer a organização popular, em        especial dos        usuários da        assistência social,        de modo a assegurar sua        participação nos espaços de controle democráticos da Assistência Social:                                                                                Conferências e conselhos; construção de estratégias para fomentar a participação, reivindicação e defesa dos direitos pelos usuários e trabalhadores nos Conselhos, Conferências e Fóruns da Assistência Social e de outras políticas públicas, potencialização da participação dos usuários, nos movimentos sociais e organizações populares no processo        de elaboração e avaliação do orçamento público.

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