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A IMPORTANCIA DO BEM ESTAR NA VIDA DO IDOSO INSERIDO NO CENTRO DE CONVIVENCIA O IDOSO

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  734 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

O presente projeto tem como tema o bem estar na vida do Idoso. Sabe-se que o processo do envelhecimento é inevitável e inerente a todos. Envelhecer é um processo tão natural quanto nascer, crescer e mudar, no sentido de sofrer transformações e alterações que vem desde á aparência física , comportamentos e papeis sociais; Com tudo isso, acabam se sentidos inferior e lhe é abstraída toda suas potencialidades produtivas.

        Diante desses pressupostos, salientamos que a participação efetiva da pessoa idosa em atividades prazerosas eleva sua auto-estima e melhora sua capacidade física, psicológica e funcional. É de suma importância a abordagem desta temática quando se sabe que uma vez que o bem estar inserido na vida do idoso, pode despertar a capacidade de estabelecer novas significativas nas relações sócias, assim como possibilidades para o exercício a cidadania.

        O Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), que norteia a efetivação de vários direitos dos idosos, contribui para um atendimento condigno dos idosos nas instituições públicas; CARVALHO, (2003), que aborda sobre o envelhecimento da população brasileira num enfoque demográfico. NÉRI (2007) que em sua pesquisa apresenta as vivências, desafios e expectativas dos idosos no Brasil. Dentre outros. 
              

2. DELIMITAÇÃO E FORMAÇÃO DO PROBLEMA

A sociedade brasileira tem percebido o envelhecimento  populacional, visto que esse é um processo inerente às nossas vidas. O presente trabalho tem como objetivo a inclusão social do idoso que foi reconhecida e transformada em política governamental pela Lei Federal nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994 e regulamentada pelo decreto 1948/96, definindo que aos 60 anos tem-se o início do período convencionado como terceira idade.

        A pirâmide populacional que há cerca de cinco décadas mostrava muitas crianças nascendo e poucas pessoas envelhecendo, hoje retrata um significativo declínio de nascimentos e um expressivo aumento de pessoas que ultrapassam a faixa dos 60 anos. No Brasil, a expectativa de vida das mulheres que vivem mais do que os homens gira em torno dos 70 anos de idade. Longevidade, porém, não é sinônimo de envelhecimento saudável. Ademais, essa massa está concentrada nos grandes centros urbanos, onde ainda é muito precária a rede de serviços ofertados à população que está envelhecendo ou envelhecida e, os grupos familiares experimentam várias alterações e se reorganizam, na maioria das vezes, na tentativa de sobreviver.

3. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVO

Objetivo Geral: Propiciar ao idoso, o desenvolvimento de suas potencialidades, para que, tendo   consciência de si mesmo e de sua cidadania, atue no contexto em que vive     promovendo   a conquista das transformações sociais e a melhoria de sua qualidade de vida  e bem-estar.

Objetivo Específicos:

  • Privilegia o exercício do pensamento e a permanente atividade como sendo o segredo da harmonia e bem-estar. 
  • Reeducar a percepção que a sociedade tem do idoso
  • Possibilitar a integração saudável e a permanente convivência das diferentes gerações.

4. JUSTIFICATIVA

        O envelhecimento é um processo complexo que envolve muitas variáveis que interagem entre si e influenciam significativamente o modo em que alcança- se determinada idade. De acordo com esses pressupostos, surgiu o interesse em analisar a importância do lazer na vida do idoso, que na sociedade atual tem pouco espaço e dificilmente encontra-se uma política voltada para inserção dos mesmos no meio social, cultural ou esportivo.

        O lazer ao longo dos anos tem sido considerado tempo livre do homem, momento em que pode-se desfrutar de prazeres de tranquilidade e até descanso. Portanto a prática do lazer é uma experiência pessoal que aumenta o processo de integração entre pessoas, sejam elas jovens ou idosos, e não diferencia a idade do indivíduo que a vivencia. Porém muitos valores deturpados e até mesmo preconceituosos tendem a guiar as concepções de lazer dentro da própria comunidade idosa.

        Art.3° “È obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso com absoluta prioridade, a efetivação do direito a vida, á saúde, á alimentação, á educação, á cultura ao esporte, ao lazer, ao trabalho, a cidadania, a liberdade, a dignidade, ao respeito e a convivência familiar e comunitária”. Viemos então através do artigo citado ressaltar que o idoso tem direito a 50% de desconto em atividades culturais, esportivas e de lazer, além de garantia de acesso preferencial, mesmo diante de tudo que é destinado aos idosos sabe-se que muito pouco ainda lhe é oferecido.

5. METODOLOGIA

        A pesquisa é fundamentada no estudo do Estatuto do Idoso,  que visa garantir aos idosos as mesmas condições de liberdade, dignidade e cidadania usufruídas por todos nós.

  • Levantamento bibliográfico, artigos e livros.
  • Consultas em sites, Ministério da Saúde e IBGE.
  • Leituras do Estatuto do Idoso.

6. REVISAO BIBIOGRAFICA

        Litvoc e Brito (2004) apontam três fatores que caracterizam o envelhecimento bem sucedido: “baixa probabilidade de doenças e incapacidade associada a elas, boa capacidade funcional, tanto física quanto cognitiva e participação ativa na sua comunidade” (p. 08). Em segundo lugar, a preservação e o desenvolvimento de uma boa capacidade funcional e psíquica. Os referidos autores (2004) afirmam que “a influência de características socioeconômicas, como ter baixa renda, é um dos fatores do declínio da capacidade física,  assim como atividades de lazer e suporte emocional dos familiares e amigos ajudam na manutenção de uma boa condição física (p. 08)”. A terceira situação que caracteriza um envelhecimento bem-sucedido é a prática de participação comunitária. Essa atividade permite que os idosos estabeleçam vínculos afetivos e emocionais com outras pessoas que estão fora de seu círculo familiar. Os autores dizem que a participação comunitária pode favorecer redes de apoio social à medida que por meio da troca de informações, os indivíduos possam construir alternativas que atendam suas necessidades, como uma atividade produtiva.

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