A atuação do Assistente Social em Cuidados Paliativos
Por: Barbara1910 • 14/5/2015 • Projeto de pesquisa • 3.589 Palavras (15 Páginas) • 966 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BÁRBARA SOUSA PIRAÍ TEÓFILO
O ASSISTENTE SOCIAL EM PROCESSOS DE HUMANIZAÇÃO
Faculdade de Ciencias Humanas e Sociais - FCHS
UNESP- Franca, SP
2015
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
BÁRBARA SOUSA PIRAÍ TEÓFILO
O ASSISTENTE SOCIAL EM PROCESSOS DE HUMANIZAÇÃO
Projeto de pesquisa apresentado em cumprimento parcial às exigências do Curso de Serviço Social da Faculdade de Ciencias Humanas e Sociais- FCHS -UNESP, campus de Franca para obtenção do diploma de graduação.
Orientador:
Faculdade de Ciencias Humanas e Sociais - FCHS
UNESP- Franca, SP
2015
TEMA
Serviço Social e Sáude
DELIMITAÇÃO DO OBJETO
A atuação do Assistente social com pacientes em cuidados paliativos observando a humanização e seus efeitos na área da saúde.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Analisar a atuação de assistentes sociais no âmbito profissional na área da saúde, abordando os devidos suportes e acolhimentos para pacientes em estado terminal da vida e suas famílias, explanar como políticas de humanização são usadas pelos assistentes sociais e como essa humanização pode amenizar a dor causada em um momento tão delicado.
Objetivos específicos
Analisar a atuação de assistentes sociais no âmbito profissional na área da saúde, abordando os devidos suportes e acolhimentos para pacientes em estado terminal da vida e suas famílias.
Verificar como assistentes sociais praticam a humanização para suporte e acolhimento de familiares e pacientes, dando a contribuição necessária para o entendimento da situação do paciente em estado terminal.
Analisar fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos processsos de humanização em cuidados paliativos, aprofundando o conhecimento da realidade no setor da saúde.
Analisar as necessidades nos setores de humanização na saúde.
JUSTIFICATIVA
A escolha do tema foi decorrente ao estágio realizado no Hospital do Câncer de Franca, a intenção é analisar as políticas de humanização e os cuidados paliativos, que são iniciativas humanizadas que permitem uma condição de morte digna sem dor e sem sofrimentos, o assistente social é de grandes importâncias para que as iniciativas nesse setor sejam conhecidas, replicadas e exigidas como direito tais como direito de não sentir dor, direito de acesso e orientação sobre a medicação adequada, direito de ser cuidado e atendido em suas necessidades até o final de seus dias, direito de ver seus familiares auxiliados na superação e enfrentamento de tão difícil momento, direito de exigir o que lhe é e direito.
A Constituição Federal assegura que saúde é um direito universal de todos os cidadãos e é dever do Estado manter esse direito. Exige-se que os governos dêem a todos os doentes o melhor tratamento, com uso dos medicamentos necessários, exames, realização de exames, cirurgias, exames laboratoriais, raio-X e todo suporte necessário para o tratamento e preservação de uma vida digna, os profissionais devem ser humanizados e sensibilizados em situações onde o paciente encontra-se no final de seus dias, deve estar preparado e prestar um atendimento digno, atencioso e respeitoso com o paciente e seus familiares.
Assim, o cuidado paliativo tem a intenção humanizadora para pacientes em estado terminais, visa proporcionar um final de vida digno e uma morte sem sofrimentos, aliviando a dor, o assistente social atua de forma a mediar essa condição de favorecimento e prolongamento da vida. A forma de encarar a morte é muito complexa para as várias culturas, geralmente causando receio e inseguranças.
Esse sentimento de insegurança aumenta em caso de pacientes em estado terminais, pois têm que enfrentar várias limitações em relação à doença que possuem, passam a enfrentar o final da vida como algo próximo de sua realidade, assim a atuação do assitente social é fundamental, pois é responsável pela sensibilização, conscientização, orientação, superação de preconceitos em relação ao tratamento da doença, altas, óbitos, resultados de exames, etc. É necessário garantir que condição para uma morte digna seja permitida e proporcionar que o paciente tenha uma morte sem dor e sem sofrimento e a família é preciso todo suporte necessário, adotando assim a humanização.
Segundo a ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos) o reconhecimento de que o cuidado adequado requer o entendimento do homem como ser integral, cujas demandas são diferenciadas e específicas, assim é preciso conhecer o paciente e família, em situação tão delicada, no Serviço Social o processo de finalização da vida requer o entendimento de quem é este paciente inserido naquela específica família, qual o lugar que ocupa, quais os vínculos construídos e consolidados, qual o tipo de relação que mantém com seus famialiares; significaentender como a família em questão encontra-se organizada e qual rede de suporte social poderá ser acionada nos momentos mais críticos.
O assistente social deve incentivar uma participação mais ativa do paciente na rotina da casa e nas conversas familiares, é possível que não haja mais esse interesse, deve ressaltar as vantagens do tratamento, os meios e recursos disponíveis para que o paciente e família seja orientados e conheçam os parâmetros do tratamento, contudo para que fique um momento mais humanizado e de aproximação. Em algumas situações “outras dores” trazem preocupações maiores que as físicas, e não há porque se falar tanto e tantas vezes sobre o diagnóstico e prognóstico quando família e paciente já o sabem e, às vezes, já não querem mais ouvir sobre o assunto. Cada família e paciente devem ser vistos como únicos e terem suas necessidades atendidas da forma mais adequada possível.
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