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A inserção do assistente social na saúde

Por:   •  21/2/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  767 Palavras (4 Páginas)  •  257 Visualizações

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A inserção do assistente social na saúde

de simonemaria | trabalhosfeitos.com


FACULDADA INTERNACIONAL DO DELTA

I JORNADA DE SERVIÇO SOCIAL

A INSERÇÃO DOS ASSISTENTES SOCIAIS NA SAÚDE

SIMONE M. R. DE SOUSA

INTRODUÇÃO

Neste texto trataremos sobre a inserção dos Assistentes Sociais nos processos de trabalho desenvolvido no Sistema Único de Saúde, no qual o cotidiano institucional deixava patente a existência de um conjunto de demandas que revelam a utilidade da profissão na dinâmica dos processos coletivos de trabalho nos serviços de saúde.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para falar da inserção do assistente Social na saúde faz se necessário fazer um breve retrocesso na história do SUS. Visto que pode-se considerar que o surgimento das bases de seguridade social iniciou em 1920 com a Lei Eloi chaves, que criou as caixas de aposentadorias e pensões que assegurava os ferroviários e os marítimos e foram sofrendo modificações e conforme as alterações recebendo diferentes nomenclatura como o IAPAS ( Instituto de Administração Financeiro da Previdência e Assistência Social), INPS ( Instituto Nacional de Previdência Social), SUDS (Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde), INANPS (Instituto Nacional de Previdência Social), todos restrito aos que contribuíam, os demais eram atendidos pelos serviços filantrópicos (Santa Casa de Misericórdia ), e chegando em 1988 com a Constituição Federal que ficou conhecida comoConstituição Cidadã, foi criado o SUS, dando acesso ao atendimento público a toda população brasileira.

Mas sua efetivação só aconteceu no dia 19 de setembro de 1991 com as leis 8.080 e lei 8.142 de 28 de dezembro de 1990, que imprimiu ao SUS uma de suas principais características: O controle social.

O processo saúde/doença envolve atividades especializadas, saberes e habilidades que mobilizam, articulam e põem em movimento, unidades de serviços, tecnologias, equipamentos e procedimentos operacionais. Este contexto aponta a saúde como a resultante das condições de vida determinada pelo contexto social em que o individuo está inserido superando a sua histórica organicidade com as doenças, segundo o enfoque curativo e individual. E é no interior desse processo que há a necessidade da inserção do trabalho dos (as) assistentes sociais no processo de trabalho coletivo no SUS. Diante deste desfecho o Conselho Nacional de Saúde – CNS, através da resolução de nº 218/1997, reconheceu o assistente social como um dos treze profissionais de saúde de nível superior – junto com o biólogo, profissionais de educação física, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos veterinários, nutricionistas, odontólogos, psicólogos e terapeutas ocupacionais.

E logo após o Conselho Federal de Serviço Social – CEFESS, através daresolução 338/1999, reafirma o assistente social como profissional de saúde.

principais atividades realizadas pelos:

▪ Procedimento de natureza socioeducativa, informação e comunicação em saúde.

Em todos os tipos e fases do atendimento e acompanhamento (individual ou coletivo), e em todas as unidades de saúde, o assistente social realiza ações voltadas para a “educação”, informação e comunicação em saúde, quer por maio de orientações, encaminhamentos individuais e coletivos, realização de eventos e criação de espaço de discussão, reclamações e sugestões.

▪ Desenvolvimento de atividades de apoio pedagógico e técnico-político.

Este trabalho é comum nas unidades básicas de saúde, porém também se coloca como requisição para os assistentes sociais que trabalham nos demais níveis de prestação de serviço.

OBJETIVO

Discutir a inserção dos (as) assistentes sociais na política de saúde.

METODOLOGIA

Foi usada a pesquisa Bibliográfica e empregado o método dedutivo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Considera-se que a partir dos anos 90 com a efetivação e implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), com mudanças de ordens tecnológica, organizacional e política, essas passaram a exigir novas formas de organização do trabalho na saúde, determinadas pela hierarquização, descentralização e democratização do sistema. Contudo, a constataçãoprimordial é que as atuais contradições, presentes no processo de racionalização/reorganização do SUS, constituem-se no principal vetor das demandas ao Serviço Social. Isto é: as necessidades da população confrontam–se com o conteúdo e a forma de organização dos serviços. Nesse sentido, ao atender às necessidades imediatas e mediatas da população, o serviço social na saúde interfere e cria um conjunto de mecanismos que incidem sobre as principais contradições do sistema de saúde pública no Brasil.

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