Atps serviço social
Por: lrsaragao • 17/11/2015 • Projeto de pesquisa • 1.935 Palavras (8 Páginas) • 225 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP[pic 1]
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
PÓLO DIRCEU – TERESINA - PI
“Psicologia e Serviço Social II – ATPS”
- Maria do Desterro F. Marcelino/435450
- Tânia Maria R. do Nascimento / 434425
- Luciana Larissa S. Aragão /8113692530
- Wyllia Maria Batista Pires /419109
- Maria Deusimar Cunha /7752649892
- Nivalda Maria G. Mendes /8116735460
TERESINA-PI
SETEMBRO/2014
UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP[pic 2]
BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL
PÓLO DIRCEU – TERESINA - PI
“Psicologia e Serviço Social II – ATPS”
Atividade prática supervisionada apresentada à disciplina Psicologia e Serviço Social II, Ministrada pela Professora Helenrose A da S Pedroso Coelho do 4º período do curso de Serviço Social, da universidade Anhanguera-Uniderp como requisito parcial para a obtenção de notas, tendo como tutora presencial Claydivane Menezes.
TERESINA-PI
SETEMBRO/2014
[pic 3]
INTRODUÇÃO
É resultado de algumas reflexões e uma análise crítica sobre o filme Tropa de Elite de 2007, com direção de José Padilha, tendo como foco os modos como se constitui a visão de mundo do principal personagem, mais especificamente no modo como se constroem sua identidade de grupo e sobre a guerra urbana que ocorre no Rio de Janeiro, onde traficantes e policiais se misturam criando uma cultura da violência e corrupção, que está solidamente imiscuída na sociedade. Neste artigo, consiste em uma pequena análise de alguns conceitos da psicologia social. Nosso objetivo é elaborar uma análise que pretende captar como as representações de como Instituições policiais, Adversidade de grupos, conflitos sociais. é inspirado no livro "Elite da Tropa", de Luiz Eduardo Soares, André Batista e Rodrigo Pimentel. O filme apresenta um momento de crise na vida do capitão Nascimento (Wagner Moura), do Batalhão de Operações Policiais Especiais - BOPE - da PM do Rio de Janeiro. O capitão quer deixar a corporação e tenta encontrar um substituto para seu posto. . Paralelamente, dois amigos de infância se tornam policiais e se destacam pela honestidade e honra ao realizar suas funções, indignados com as corrupções que há no batalhão em que atuam, dão a ver aspectos que dizem respeito à influência de métodos de tortura psicológica, agressão física e moral herdado da Ditadura Militar, nas práticas atuais de combate ao crime. É um filme realista buscando a condição humana, salientando os aspectos referentes: a violência, o poder institucional e o individuo, pois mostra exatamente as diferenças entre homens e outros animais e as manifestações culturais do ser humano.
A Cultura Social e Profissional[pic 4]
A Cultura e a importância da ação do profissional O homem, além de ser racional, age de uma forma bem diferente do animal, destacando a sua inteligência e a forma do seu comportamento, tem consciência e capacidade de analisar os seus atos, executar suas tarefas, planejar atividades e colocá-las em prática. Cultura são ações e práticas sociais que seguem determinados padrões no tempo e no espaço. Ou todo um complexo que pode incluir-se conhecimento, artes e crenças, costumes, leis e aptidões adquiridos pelo homem. Torna-se fundamental para a compreensão dos valores morais e éticos que guiam nosso comportamento social. Internalizam-se em nós e nos conduzem a emoções e avaliações do outro. A partir do conceito de cultura, podemos identificar durante o filme algumas manifestações culturais.
O filme é estruturado em pelo menos cinco núcleos narrativos, de onde podemos destacar algumas cenas e analisarmos suas manifestações culturais. Podemos detectar uma juventude semi-alfabetizada, desempregada, sem perspectiva de futuro, sem identidade: bermuda, camiseta, chinelos. É uma metralhadora a tira colo. Onde desde cedo se aprende a escapar e a lutar contra o BOPE por becos e ruelas da comunidade. A juventude caracterizada acima se torna vítima da conjuntura social, excluída por não ter acesso à educação e convive em um ambiente hostil, tornando-se uma ameaça para a sociedade e para si. Sem limites e consciência do certo e errado, tomando atitudes equivocadas sem pensar nas conseqüências futuras de seus atos.
Dentro das comunidades (favelas), as pessoas estão acostumadas a viver dentro do seu mundo, onde o papel do Estado não é preenchido, deixando os seus deveres a desejar, com isso, os traficantes usam essas lacunas deixadas pelo Estado em benefício próprio, cuidando dos problemas sociais dos moradores, que seria dever do Estado, em troca da fidelidade dos mesmos.
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Quais são as manifestações culturais apresentadas no filme.
O filme explicitou uma sociedade desamparada, onde o BOPE usa de tortura e crueldade para mostrar a dinâmica de seu exercício, os personagens se encontram encurralados no caos, na violência e na corrupção.
Existe um conflito social entre a Polícia e o tráfico de drogas, assim como a escolha profissional e a familiar necessitando da intermediação da Psicologia e o Serviço Social para resolução desses conflitos. Tropa de Elite mostra o verdadeiro caos do poder público. Direitos humanos só existem se forem respeitados e as políticas púbicas devem ser baseadas nesses direitos.
Violência e Corrupção: Conflitos encontrados no filme Tropa de Elite. Mesmo sendo um filme cujo enredo se diz fictício, o filme Tropa de Elite, homônimo do livro Elite da Tropa, não é tão fictício como parece, considerando que os autores do livro tiveram uma experiência no campo da segurança pública. Um deles é o antropólogo Luiz Eduardo Soares, que no Governo de Anthony Garotinho, no Rio de Janeiro, foi coordenador de Segurança, Justiça e Cidadania no período de 1999 a 2000 e secretário nacional de Segurança Pública em 2003, no primeiro Governo Lula. São autores também André Batista e Rodrigo Pimentel que, durante a década de 1990, integraram o Batalhão de Operações Policiais Especiais da Polícia Militar do Rio e Janeiro (Bope). O filme tem sido alvo de várias análises, aliás, como todos os filmes brasileiros – como‘‘Central do Brasil’’ e ‘‘Cidade de Deus’’ entre outros – que procuram retratar o cotidiano popular enfocando determinados problemas sociais. No caso do filme Tropa de Elite, o que chama a atenção é a reação do público durante o tempo em que a história (?) transcorre. Há uma certa empatia do público, principalmente quando o personagem do ator Wagner Moura, aliás, de um convencimento que causa perplexidade, o Capitão Nascimento, usa de métodos condenáveis para conseguir suas informações. A cena deixa a impressão que ainda estamos nos anos de chumbo da ditadura militar.
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