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Concepção historica das politicas brasileiras no periodo de 1960 a 1980 e o serviço social

Por:   •  11/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.238 Palavras (5 Páginas)  •  169 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

serviço social

JOÃO RICARDO DOS SANTOS MENDONÇA

Porto Velho-RO

2015

JOÃO RICARDO DOS SANTOS MENDONÇA

SERVIÇO SOCIAL

Trabalho de Administração apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de conceito na disciplina de Estatística e indicadores sociais, Economia Politica, Psicologia Social, Fundamentos Históricos Teóricos do Serviço Social II.

Professores: Clarice da Luz Kernkamp, Sérgio de Goes Barboza


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...............................................................................................................................3

2 DESENVOLVIMENTO..................................................................................................................4

  1. O Serviço Social e as Políticas Públicas..................................................................................3
  2. Politica e os Movimentos Sociais......................................................................................4
  3. O Serviço Social No Meio Cultural, Político e Econômico..............................................4

4 CONCLUSÃO..................................................................................................................................9

REFERÊNCIAS................................................................................................................................11

  1. BAUER, Raymond. IndicadoresSociais. Cambridge: MIT Press, 1967. Disponível em: Acesso em 24 set. 2013.
  2.  BUSTELO, E.S. Planejamento e Política Social. In: BROMLEY, R. & BUSTELO, E.S. Política X Técnica no Planejamento. São Paulo: Brasiliense/UNICEF, 1982,p.132-152. Disponível em: Acesso em 24 set. 2013.
  3.  IAMAMOTO, Marilda Vilela. Reforma do ensino superior e serviço social.Temporalis, Brasília: ABEPSS, ano I, n.1, 2000. Disponível em: Acesso em 24 set, 2013.
  4.  MÉSZAROS, István. A educação para além do capital. 2ed. São Paulo: Boitempo, 2008. Disponível em: Acesso em 24 set, 2013.


INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como finalidade abordar e contextualizar o processo de desenvolvimento histórico do Brasil entre as décadas de 1960 a 1980 e sobretudo, compreender a importânciadas políticas sociais e do serviço social neste período.

Quando falamos de estudos e sobre políticas publicas é importante observar o que acontence no cenário sócio-político e econômico brasileiro, principalmente quando se considera parecer ser a crescente a preocupação no “saber” das políticas, e melhorar seu processo de elaboração.

Podemos resaltar que a vida social se encontra de alguma maneira submetida a medida que o tempo passa. Com isso, as relações sociais acabam passando por imensas transformações, que coloca na ordem do dia a necessidade de conhecer as múltiplas determinações da realidade. Do ponto de vista da formação e do exercício profissional, e das questões a serem refletidas e aprofundadas pelo Serviço Social, algumas se encontram no campo da economia, da política e da cultura.

A política de educação é indispensável em todas as profissões e áreas do conhecimento. No âmbito atual, a dinâmica e complexa realidade em transformação produz aceleradamente questões que precisam ser desveladas e analisadas.

O Serviço Social e as Políticas Públicas

O aparecimento e desenvolvimento dos indicadores sociais está intrinsicamente ligado à consolidação das atividades de planejamento do setor público ao longo do século XX (BAUER 1967, BUSTELO 1982).

Mesmo podendo citar as contribuições mais importantes para a construção de um conceito sobre os Indicadores Sociais, o funcionamento da área ainda é recente, tendo ganhado corpo científico em meados dos anos 60 no bojo das tentativas de organização de sistemas mais abrangentes de acompanhamento das transformações sociais e aferição do impacto das políticas sociais nas sociedades desenvolvidas e subdesenvolvidas.

Ao longo da história percebem-se fluxos e refluxos na legislação social que expressa o reconhecimento dos direitos sociais, ao mesmo tempo podemos perceber que a estrutura executiva, responsável por criar condições de viabilização dos referidos direitos caminhou de forma descompassada, dificultando à concretização de seus avanços a extensão dos direitos sociais no país, pela modificação da legislação social vigente e da ação governamental nas políticas sociais, a análise não nos deixa dúvidas quanto à necessidade de consolidar este novo padrão de intervenção governamental nesta área. Esta consolidação dependerá sempre, de um lado, da capacidade de negociação política instaurada entre aqueles movimentos e o poder público e, de outro, do conjunto de transformações econômicas que influenciando decisivamente as condições de vida da população. A Constituição Federal de 1988 estabeleceu os deveres do Estado para com a sociedade e o tornou responsável por garantir o acesso da população à proteção social, através das políticas sociais. Todavia, nessa época, os compromissos econômicos assumidos pelo governo não facilitavam a implantação desses deveres. Esses compromissos acabaram por afastar o Estado do campo das políticas públicas, fazendo com que o ônus recaísse sobre a sociedade.

Politica e os Movimentos Sociais

Em meados da década de 1960 a 1980 o assunto político brasileiro anunciava um período de grandes modificações sociais. Nos mais diferentes campos da vida nacional surgiam movimentos sociais de intensidade abarcante. Das alianças camponesas, no meio rural nordestino, ao movimento pelas reformas de base no centro-sul desenvolvido, as reivindicações populares do período produziam permanente mobilização no interior da sociedade, dotando de grande expressão as bandeiras de lutas sociais das classes trabalhadoras. Como vimos, o contexto político populista podia oferecer respostas apenas parciais aos movimentos de reivindicação popular”. Desse modo, foi levada a termo uma significativa reformulação dos mecanismos de gestão e de controle das políticas sociais que, por força do contexto político daquele momento, redundaria de imediato na exclusão da participação popular em qualquer forma de controle sobre as políticas desenvolvidas. Movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos encontravam-se alijados do processo de discussão e avaliação das políticas, reforçando-se ainda mais o caráter tecnocrático de sua gestão.

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