EVOLUÇÃO HISTORICA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL NOS ANOS DE 1960 A 1980
Por: ezecris • 20/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.974 Palavras (8 Páginas) • 375 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL 3° SEMESTRE
CRISTIANE PEREIRA DE OLIVEIRA PINHEIRO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL NOS ANOS DE 1960 A 1980.
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NATAL -RN
2015
CRISTIANE PEREIRA DE OLIVEIRA PINHEIRO
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL NOS ANOS DE 1960 A 1980.
Trabalho individual apresentado ao Curso de Serviço Social 3° semestre da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de :
Fundamentos hist. Teóricos do SSOC. II
Prof. Danillo Ferreira de Brito
Psicologia Social
Prof. Fernanda Mendes Caleiro
Economia Politica
________________________________________
Prof. Sérgio de Goes Barbosa
Estatisticas e Indicadores Sociais
______________________________________________
Prof. Clarice da Luz Kernkamp
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NATAL -RN
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 4
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................... 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 9
4 REFERÊNCIAS ............................................................................................ 10
1 INTRODUÇÃO:
O objetivo deste trabalho é abordar as características das políticas sociais brasileiras no período de 1960 a 1980 fazendo uma breve compreensão destes períodos da história no serviço social e sua postura frente às políticas sociais, sua trajetória histórica, os diversos conflitos enfrentados na época, as manifestações das classes trabalhadoras, uma das mais atingidas no período reivindicando seus direitos.
Os conflitos cruzados que as políticas viviam e ainda vivem nos dias atuais. Buscar entender o comportamento de cada grupo, de acordo com algumas informações dadas pela psicologia social.
No Brasil as transformações ocorridas nas décadas de 1960 a 1980 foram relevantes para o crescimento do país, transpassando as barreiras das políticas sócias concernentes da época em busca di desenvolvimento do Serviço Social que foi marcado por grandes conflitos no inicio.
2 DESENVOLVIMENTO:
As características das políticas sociais brasileiras em decurso de uma trajetória que surgiram desde o ano de 1930 que resultaram em desenvolvimento no período de 1960 a 1980 a exclusividade foi substituída por uma forma mais cativante que acomodasse melhores relações e lucros para o país.
O Brasil era considerado um país rural com atividades agrícolas e restrito as grandes potencias e passou a se comportar como país urbanizado, buscando características de Estado Nacional. Uma forte intromissão do Estado foi fundamental no processo de industrialização interna, o qual se revelou um programa socialmente avançado principalmente no campo trabalhista e previdenciário.
Mas isso não gerou uma separação com o progresso positivista, que desde o Império estava presente na ordem nacional, e com a vocação agrícola do país. O Estado brasileiro mesmo dependente econômica e culturalmente, criou serviços públicos básicos, incluindo os sóciais, de par com a garantia de uma ordem jurídica que também regulava as relações entre capital e trabalho. (Furtado, 1974).
A política social no Brasil se estabeleceu em meio a essa reorganização econômica, social e política nos anos de 1930 associadas a direitos sociais. Durante os anos de 1960 a 1980 o Brasil seguiu orientado pelo avanço do projeto de industrialização nacional com importante impacto decorrente do movimento geral de urbanização. (POCHMANN, 2011, p 23-24).
Vale salientar que no ano de 1980 o país se encontrou vulnerável em seu desenvolvimento, passando por altos e baixos em sua política social e sofrendo estagnação econômica o que gerou inflação e aumento das dividas no setor público.
E como diz RIZOTTI:
“Enfim, em meados da década de 1960, o padrão de constituição das políticas sociais brasileiras já havia incorporado por completo às formas determinantes que caracterizavam as respostas a questão social no país. Em primeiro lugar, o privativismo, exemplificado pela transferência de parcela preponderante dos serviços prestados para a orbita de instituições organizadas no interior da sociedade civil, mantendo agora sob forma mais sofisticada a articulação de pique nos núcleos de poder social em torno da assistência pública. Em segundo lugar, o caráter seletivo das políticas implementadas, destinadas quase que exclusivamente aos segmentos sociais incorporadas no mercado de trabalho (isto é, a nova dinâmica econômica e social originada com a industrialização acelerada), o que ocasionava uma extensão vagarosa e parcial dos serviços públicos a classes subalternas. E, em terceiro lugar, o caráter corporativo das políticas sociais desenvolvidas, que impunha um traço de eminente desigualdade na criação e expansão dos direitos sociais adquiridos pela classe trabalhadora, recaindo sobre aqueles contingentes mais numerosos e menos organizados, o ônus da falta de assistência publica as demandas coletivas de vida e trabalho” (Rizotti, 2011, p.5).
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