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FUNDAMENTOS SÓCIOS FILOSÓFICOS E ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

Por:   •  18/5/2018  •  Ensaio  •  682 Palavras (3 Páginas)  •  384 Visualizações

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FACULDADE ISEIB DE BELO HORIZONTE-FIBH

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA-NEAD ESPAÇO PEDAGÓGICO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM- AVA ATIVIDADES

CURSO: FUNDAMENTOS SÓCIOS FILOSÓFICOS E ANTROPOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO.

UNIDADE I

 Leia o capitulo I “A educação como fenômeno sócio histórico” e faça o que se pede:

  1. Faça um resumo do tópico “A Educação como Instituição Social”

A educação como fenômeno sócio histórico

Ao evidenciarmos e pensarmos a educação enquanto fenômeno social e histórico implica, antes de tudo, pensá-la enquanto uma instituição social. Podemos assim dizer de um ponto de vista sociológico em uma instituição social devemos, em um primeiro momento, tentarmos nos afastar de concepções difundidas através do senso comum.

Neste contexto, qualquer organização formal, seja uma empresa privada ou uma organização pública assumem o significado de uma Instituição. Para a sociologia organizações formais passíveis de serem inclusive estudas por um campo específico do conhecimento sociológico denominado Sociologia das organizações.

Falar em uma instituição social significa, em termos sociológicos, falar em modos de realização das diversas práticas sociais sob uma forma específica, padronizada. Uma instituição social é o resultado de um nível de consenso entre diversos atores sociais a respeito de como fazer algo, de como se comportar em determinadas situações, inclusive de como pensar a respeito de determinados valores, etc.

A escola é o espaço legítimo para a realização e difusão do conhecimento formal em uma sociedade, a transformação em uma instituição social. As Instituições sociais são fundamentais para a ordem social na medida em que constituem como “caminhos” a partir dos quais orientamos no nosso comportamento em conduta, nossa reflexão e até mesmo nossas crenças e nossa localização no tempo e no espaço.

Embora algumas sociedades hoje ainda mantenham a figura do Rei ou Rainha, como Espanha, Suécia e Reino Unido, o poder efetivo destas figuras é relativamente pequeno se comparado em outras instâncias de poder como o parlamento, câmaras de governo, etc.

O princípio moderno do governo democrático desloca, por assim dizer, a concentração do poder das mãos de um soberano para um poder que seja representativo do conjunto da sociedade. As quais nãos iremos aqui nos deter, o que pretendemos demonstrar é que esta mudança implica, antes de tudo em uma significativa ruptura institucional. Neste caso podemos perceber a “substituição” de uma instituição social por outra, entendendo aí o termo substituição como a mudança de uma ordem que era hegemônica para outra que agora se torna a forma legítima de orientação do comportamento social.

De acordo com o historiador francês Ariès, irá demonstrar como através do desenvolvimento histórico a constituição do núcleo familiar irá variar substantivamente.

O cenário na Idade Média a figura da criança, tal qual a concebemos hoje, não existia, crianças eram tratadas como adultos e já possuíam grandes responsabilidades. Institucionalizamos, por assim dizer, o espaço da infância como um espaço de aprendizado, como uma esfera onde primordialmente a criança deve brincar e aprender, um espaço que deve, acima de tudo, ser lúdico em oposição atividade laboral.

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