Fundamentos das Politicas Sociais Psicologia e Serviço Social II
Por: Ronaldonunhes • 27/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.449 Palavras (10 Páginas) • 469 Visualizações
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Curso: Serviço Social
Fundamentos das Politicas Sociais
Psicologia e Serviço Social II
Acadêmica:
Tutora: Luciana F. N. Zacarin
Polo: Sidrolândia-MS, 2015
Passo 1
Diretrizes que orientam o trabalho do Assistente Social em UBS | Obstáculos encontrados para realização do trabalho. | Sugestões para aperfeiçoamento do trabalho do A. S. |
Tem a perspectiva da totalidade social e com a questão social na base de sua fundamentação no que já foi referido para a ação dos assistentes sociais, com o projeto ético politico da profissão construídos nos últimos 30 anos, esses conceitos são fundamentais para a ação dos assistentes sociais na saúde, como a concepção de saúde, a integralidade | Combatendo a atuação segmentada dos diferentes órgão e instituições públicos da saúde, previdência social, trabalho e emprego entre outros, esses desafios são muito o poder judiciário e os movimentos dos trabalhadores. | Encarar a defesa da democracia das politicas públicas e desenvolver um trabalho sem cotidiano e na articulação com outros sujeitos que partilham desse principio. |
A participação social e a interdisciplinaridade, tendo sua atuação no atendimento aos trabalhadores tanto em grupo como individual. | Na educação com o desafio de construir uma pratica de qualidade no meio educacional em favor da igualdade e e justiça social e também de manter e melhorar a qualidade do ensino. | Devem ter mais vagas, profissionais qualificados para que possam ter a situação de emergência sem que nada de errado aconteça, devem ter todos os materiais necessários em mãos se precisarem usar com urgência, o ambiente deve ser bem limpo, organizado, preparado para atendimentos e com salas disponíveis. |
Passo 2
Pensar e realizar uma atuação competente e crítica do Serviço Social na área da saúde consiste estar articulado e sintonizado ao movimento dos trabalhadores e de usuários que lutam pela real efetivação do SUS; conhecer as condições de vida e trabalho dos usuários, bem como os determinantes sociais que interferem no processo saúde-doença; facilitar o acesso de todo e qualquer usuário aos serviços de saúde da instituição e da rede de serviços e direitos sociais, bem como de forma compromissada e criativa não submeter à operacionalização de seu trabalho aos rearranjos propostos pelos governos que descaracterizam a proposta original do SUS de direito, contido no projeto de Reforma Sanitária buscar a necessária atuação em equipe, tendo em vista a interdisciplinaridade da atenção em saúde; estimular a intersetoralidade, tendo em vista realizar ações que fortaleçam a articulação entre as políticas de seguridade social, superando a fragmentação dos serviços e do atendimento às necessidades sociais; tentar construir e/ou efetivar, conjuntamente com outros trabalhadores da saúde, espaços nas unidades que garantam a participação popular e dos trabalhadores de saúde nas decisões a serem tomadas; elaborar e participar de projetos de educação permanente, buscar assessoria técnica e sistematizar o trabalho desenvolvido, bem como realizar investigações sobre temáticas relacionadas à saúde; efetivar assessoria aos movimentos sociais e/ou aos conselhos a fim de potencializar a participação dos sujeitos sociais contribuindo no processo de democratização das políticas sociais, ampliando os canais de participação da população na formulação, fiscalização e gestão das políticas de saúde, visando ao aprofundamento dos direitos conquistados. Enfim, não existem fórmulas prontas na construção de um projeto democrático e a sua defesa não deve ser exclusiva apenas de uma categoria profissional. Por outro lado, não se pode ficar acuado frente aos obstáculos que se apresentam na atualidade e nem desconsiderar que há um conjunto de atividades e alternativas a serem desenvolvidas pelos profissionais de Serviço Social. Mais do que nunca, os assistentes sociais estão desafiados a encarar a defesa da democracia, das políticas públicas e consubstanciar um trabalho – no cotidiano e na articulação com outros sujeitos que partilhem destes princípios – que questione as perspectivas neoliberais para a saúde e para as políticas sociais, já que este macula direito e conquistas da população defendida pelo projeto ético político profissional.
Com esse novo significados de saúde passam a serem considerados além das causas biológicas da doença, também os fatores sociais condicionantes da mesma, a falta de saneamento básico, a fome, a falta de escolarização e todas as causas determinantes das condições de vida e trabalho da população. Com isso, as ações preventivas e curativas exigem para serem desenvolvidas, articulações com os setores governamentais responsáveis pelo provimento de necessidades básicas da população, ou seja, a educação, meio ambiente, trabalho, previdência social, O SUS, com suas diretrizes, caracterizam-se, sem dúvida, como um sistema de democracia e justiça social, tanto defendido pelo movimento da Reforma Sanitária Brasileira; porém, no cotidiano dos serviços de saúde, a prática contradiz o discurso. A realidade atual revela, ainda, uma relação individualizada entre o profissional e o usuário, as práticas médicas são mecanicistas - presas ao consultório, e cada profissional cumpre na sua instituição tarefas totalmente desarticuladas da equipe como um todo. Como consta na NOB-SUS 01/96 o modelo vigente de atenção à saúde deve ser produtividade, números cada vez maiores de atendimento, suprimindo a qualidade das ações de saúde que se efetivem as propostas do SUS na sua íntegra, é necessário que os profissionais e as equipes de saúde reavaliem suas posturas, muitas vezes onipotentes de um saber que dificilmente é repartido e comunicado, resultando negativamente na relação com os usuários. Quando as doenças, os sintomas e os processos de prevenção, tratamento e cura das doenças são transmitidos pelos profissionais à população de uma forma clara, dinâmica e livre de preconceitos, é aberto um espaço para a expressão dessa população, com seus saberes e suas vivências. Esse movimento dialético possibilita a efetivação do trabalho de educação em saúde cujo objetivo é principalmente a prevenção e promoção da saúde. Colocar as equipes de saúde a serviço da comunidade requer uma disponibilidade e um interesse em conhecer profundamente a realidade sócio político-econômico-cultural da população. Esse interesse se manifesta na acolhida e na escuta de cada indivíduo que chega aos serviços de saúde, dotado de uma cultura, educação e um modo de vida que lhe é singular. Desconsiderar isso seria a não valorização do indivíduo na sua totalidade com todas as influências sociais, econômicas culturais, religiosas, morais emocionais que possivelmente interferem na sua qualidade de vida. Concordamos com Campos quando coloca que as equipes de saúde devem.
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