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O Desafio Profissional

Por:   •  5/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.665 Palavras (7 Páginas)  •  134 Visualizações

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CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DESAFIO PROFISSIONAL

ANTONIO JARBAS DA CONCEIÇÃO SOUSA

RA:6001003877

A QUESTÃO RACIAL E O ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR

POLÍTICA DE COTAS E AÇÕES AFIRMATIVAS

DISCIPLINAS NORTEADORAS:  COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS,  MOVIMENTOS SOCIAIS,  PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL,  PLANOS E PROJETOS DE INTERVENÇÃO,  POLÍTICAS ESPECIAIS.

 

POLO GRAJAU-MA 25/03/2019

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ANTONIO JARBAS DA CONCEIÇÃO SOUSA

RA:6001003877

A QUESTÃO RACIAL E O ACESSO À EDUCAÇÃO SUPERIOR

POLÍTICA DE COTAS E AÇÕES AFIRMATIVAS

Desafio profissional apresentado ao CURSO: SERVIÇO SOCIAL  SÉRIES: 6ª E 7ª, Universidade Anhanguera-UNIDERP, para obtenção de nota

TUTORA A DISTÂNCIA: SUELLEN CRISTINA DE AQUINO

POLO GRAJAU-MA 25/03/2019

RESUMO

Este artigo acadêmico, objetiva a analisar a questão racial no Brasil e seus efeitos históricos, bem como a importância das ações afirmativas na efetivação dos direitos da população negra. A partir dessa reflexão vamos verificar os efeitos da implantação da politica de cotas e a necessidade de continuar buscando novos meios que possibilitam a inserção da população negra no ensino superior, observando sempre a realidade do racismo no Brasil seja ele subjetivo, estrutural, institucional ou das muitas formas que se manifesta.

Palavras-chaves: Questão racial. Ações afirmativas. Politica de cotas.

Objetivo geral: analisar os efeitos históricos do racismo na marginalização da população negra no Brasil e a ineficácia das políticas publicas em possibilitar o acesso igualitário destes a educação superior bem como os efeitos da política de cotas como ações afirmativas.

Objetivos específicos:

  • Descrever as mazelas históricas do racismo.
  • Analisar as evidências da questão racial no cenário atual.
  • Compreender a importância da politica cotas e seus efeitos.
  • Entender a importância das ações afirmativas na busca pela equidade dos direitos da população negra.

1 INTRODUÇAO

Com a realidade das desigualdades provenientes do sistema econômico capitalista (embora a escravização seja antecessora a este), houve também um avanço nas demandas profissionais do Assistente Social, que deixou de ser somente o executor das Políticas Sociais para trabalhar também na elaboração e efetivação das mesmas. Infelizmente não são todas as expressões da Questão Social que inspiram a criação de Políticas Sociais específicas, isso ocorre, na maioria das vezes devido a erros cometidos durante a fase de elaboração do projeto que aliados à falta de mobilização dos movimentos, retarda a sua inserção na Agenda Política. Com a realidade da questão racial e outras desigualdades surgiram no cenário político as ações afirmativas, que são Políticas Públicas governamentais ou privadas cujo objetivo é reparar as injustiças causados pelas desigualdades sociais. Destaca-se nesse âmbito a Lei das Cotas Raciais que visa minimizar os danos causados pela ausência de direitos, e da precarização da formação profissional, ou seja, as cotas visam à igualdade de oportunidades. Embora diante da existência da Lei, nota-se uma resistência ao cumprimento de suas diretrizes até mesmo por afrodescendentes que se sentem discriminados fazendo o uso das cotas raciais, o que nos remete a questão do direito violado ao longo da história e da não identificação do negro no âmbito acadêmico, um exemplo disso é o baixo índice de negros cursando Medicina. Por isso esse estudo tem a seguinte indagação: Como o Assistente Social pode e deve atuar frente às Políticas Públicas, em prol desta determinada parcela da sociedade, bem como, quais os avanços que as ações afirmativas trouxeram para a população negra no Brasil? Na busca pela resolutividade do questionamento, espera-se com esse artigo analisar as principais diretrizes dos programas e Políticas Sociais voltados para a igualdade racial que servirão de aporte para o Assistente Social no cotidiano profissional. Sendo necessário a princípio apresentar o breve histórico da escravidão e o surgimento do preconceito racial no Brasil.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Herança Da Escravização

O Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão em seu território. A abolição aconteceu de forma bem lenta e os negros foram deixados à sua própria sorte, sem Políticas Sociais que os integrasse na sociedade, os mesmos não tiveram acesso à educação, ao trabalho e ao voto, o que contribuiu para a permanência da violação dos direitos sociais, civis e políticos, pois uma das condições para votar era ser alfabetizado e a maior parte dos negros era analfabeta. Ao invés de incluí-lo socialmente, o Estado ainda contribuiu para sua exclusão, adotando leis de segregação racial, proibindo o negro de frequentar a escola e impossibilitando os de serem donos de terras. a abolição da escravatura não eliminou o problema do negro continuou-se a desigualdade social da população negra. Fruto em parte do preconceito, essa desigualdade acabou por reforçar o próprio preconceito contra o negro. Sobretudo nas regiões de forte imigração, ele foi considerado um ser inferior, perigoso, vadio e propenso ao crime

2.2 A Realidade Da Questão Racial no Brasil

As estatísticas de cor ou raça produzidas pelo IBGE mostram que o Brasil ainda está muito longe de se tornar uma democracia racial. Em média, os brancos têm os maiores salários, sofrem menos com o desemprego e são maioria entre os que frequentam o ensino superior, por exemplo. A questão da escravidão é uma marca histórica que revelam grandes mazelas ate o dia de hoje essa triste realidade da visibilidade ao racismo.

‘reconhecer que o problema existe é o primeiro passo para tentar resolver essa dívida histórica. Por isso, a consideração de cor ou raça nas pesquisas oficiais produzidas pelo IBGE é fundamental. “Há países - a exemplo de Portugal - que, a pretexto de não violarem o princípio da igualdade, proíbem a coleta de dados com base na raça e na cor das pessoas, o que tem impedido que se conheça o contexto de desigualdades raciais e a criação de políticas públicas” Lívia Santana Vaz promotora de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia

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