O ENFRETAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO COM CONTEXTO DA SAUDE PUBLICA.
Por: Mariaeudenes • 7/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.777 Palavras (8 Páginas) • 226 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
CELIANE PERPÉTUA DOS SANTOS SOUZA
MARIA ANTÔNIA SOUZA
MARIA EUDENES SILVA NEVES
TEREZA CARDOSO
O ENFRETAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO COM CONTEXTO DA SAUDE PUBLICA.
Barreiras [pic 3]
Barreiras –Ba
2015
CELIANE PERPÉTUA DOS SANTOS SOUZA
MARIA ANTÔNIA SOUZA
MARIA EUDENES SILVA NEVES
TEREZA CARDOSO
O ENFRENTAMENTO DO PROBLEMA DO CRACK NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA.
Barreiras
2015
RESUMO
O presente trabalho tem por finalidade associar conhecimento ao Academico sobre as Ações Politicas instituicinais no enfretamento do problema do crack no ambito da Saúde Pública na região de Barreiras-Ba, para atingir tal objetivo foram realizadas visitas aos Centros de Atenção Básica a Saúde, aos Hospitais Municipal e Estadual e a Instituição não Governamental. Foi feito contato de informação com os profissionais responsáveis de cada órgão e obteve-se esclarecimentos sobre as atividades desenvolvidas. Inicialmente a visita aconteceu no (CAPS) Centro de Atenção Picossocial, posteriormente ao (HO) Hospital do Oeste da Bahia e Hospital Regional Eurico Dutra e por último, uma visita a Casa de Reintegração Nova Vida com o intuito de conhecer mais sobre as Politicas e Ações referentes ao combate ao Crack.
SUMÁRIO
1-Introdução.................................................................................................................5
2- Políticas Socias e Bases Legais..............................................................................6
2.1-Atençao básica de saúde como estratégia de enfrentamento..............................7
3-Conclusão .................... ..........................................................................................8
4-Refêrencias...............................................................................................................9
1-INTRODUÇÃO
A problemática do consumo de Crack está inserida em todo o contexto histórico, socio, politico e econômico do Brasil e de fato tornou-se um grande problema de Saúde Pública no País. De fato o assunto é abordado e profundamente discutido na mídia, nas instituições de ensino, nas igrejas, nos órgãos de segurança plúbica e no seio da família.
Como um grave problema de saúde pública evidencia que o Brasil está diante de uma epidemia que abrange pequenas e grandes cidades, sem distinção de classe social, etnia, gênero e faixa etária. Implicitamente revela que são diversos os fatores sociais condicionantes que permeiam o agravamento da questão.
Embora o crack tenha assumido esta repercução agora, a história remonta a prática abusiva de drogas ao longo dos tempos sendo que dentro das políticas de saúde muito pouco tenha sido realizado de efetivo a respeito.
Enfim, trata-se de uma doença social, de difícil prevenção, tratamento e reabilitação e que o descaso do Estado no enfrentamento retrata uma violação aos Direitos Humanos.
2- Políticas Socias e Bases Legais
Entendido como a mais recente droga da sociedade contemporãnea, o sub estrato da cocaína chamado crack, é um produto de grande efeito maléfico para a saúde. Surgiu na década de 80, globalizou-se e hoje é considerado um grande desafio para a saúde pública e motivo de atenção a nível mundial.
O uso da droga provoca aos seus usuários, a destruição de neurônios, à degeneração dos músculos, pode ter convulsão e como conseqüência desse fato, pode levá-lo a uma parada respiratória, coma ou parada cardíaca e enfim, a morte.
Diante desse panorama, os diversos setores da sociedade buscam através de algumas medidas de políticas sociais reprimir a produção, proibir a venda e conter o uso da droga no Brasil.
A primeira legislação sobre drogas instituída no Brasil foi através da lei nº 6.368 de 1976, tendo estado em vigência por 26 anos. Também em 1976, a união criou o Sistema Nacional Antidrogas – SISNAD, com o objetivo de estabelecer, articular e agregar as atividades do setor público para prevenir o uso indevido de drogas, reduzirem os danos decorrentes desse uso, tratar e reinserir os usuários e dependentes de drogas e debelar a sua produção não autorizada e o seu tráfico ilícito, por meio de políticas sociais e segurança pública.
Em 1988 o Brasil aderiu aos “Princípios Diretivos de Redução da Demanda por Drogas”, assumindo um pacto político, social, sanitário e educacional de caráter permanente, no investimento em programas de redução da demanda.
No mesmo ano criou-se a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), que tinha como objetivo coordenar as ações de redução da demanda e ficava subordinada à estrutura do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República. Ainda em 1998, o Conselho Federal de Entorpecentes foi transformado em Conselho Nacional Antidrogas (CONAD). Em 2000, foi regulamentado pelo Presidente o Sistema Nacional Antidrogas – SISNAD, sendo que um dos princípios básicos passou a ser o de responsabilidade compartilhada entre Governo e Sociedade (SENAD, 2004).
De acordo, BARRETO 2007, em 2004 o Ministério da Saúde através da Portaria 2.197/2004, redefiniu e ampliou a atenção integral a usuário de álcool e outras drogas, no âmbito do SUS sendo que no seu Art. 2º estabelece que o Programa de Atenção Integral a Usuários de Álcool e Outras Drogas tenham como seus principais componentes: Componente da atenção básica; Componente da atenção nos CAPS-ad, ambulatórios e outras unidades extra-hospitalares especializadas; Componente da atenção hospitalar de referência; e; Componente da rede de suporte social (associações de ajuda mútua e entidades da sociedade civil), complementar à rede de serviços disponibilizados pelo SUS.
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