O Estudo da Instituição
Por: Cristiane Cardoso • 5/3/2019 • Trabalho acadêmico • 2.771 Palavras (12 Páginas) • 148 Visualizações
Indicadores Sociais e Estatísticos para a intervenção profissional do Serviço Social
Indicadores Sociais de Longevidade e da Saúde
Acadêmicas¹
Cristiane Cardoso Olímpio
Francisca Maria do Nascimento de Lima
Leiane Souza de Jesus
Tutor Externo²
Wilda Ferreira Meireles
RESUMO: Fazer um estudo sobre os Índices de Longevidade e Saúde expectativa de vida está aumentando, segundo dados do censo de 2010 do IBGE, há cerca 19 milhões de brasileiros na faixa etária de 60 anos, quantia esta, correspondentea cerca de 10% da população Brasileira, e quepara 2025,estima-se a existência de mais de 32 milhões de idosos no país.Para muitos estudiosos e pesquisadores, vários fatores contribuem para esse fenômeno.Partindo desta realidade, de que umagrande parte da população estar envelhecendo, é conveniente refletir sobre o impacto que a longevidade causará sobre país.Quais medidas na saúde, planos, projetos sociais específicos desenvolvidos em proldesse evento eminente? Quais políticas públicasde saúde e de vida digna voltada a terceira etapa da vida? Como o Assistente Social pode contribuir? Tendo em vista uma profissão cujo sua principal tarefa é voltada para questão social e suasexpressões, estes são temas muito discutidos na atualidade, e que ainda causam uma série de indagações. Em meio de um universo de incertezas a cerca do assunto, é conveniente uma análise direcionada às questões mencionadas.
Palavras-chave: Longevidade. Envelhecimento populacional. Saúde. Políticas públicas.
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU),em seu último relatório técnico, “Previsões sobre a População mundial”, elaborado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais, presume-se, que para os próximos 43 anos o número de pessoas com mais de 60 anos de idade será três vezes maior que o atual, sendo os idosos representantes de um quarto da população mundial, ou seja, cerca de 2 bilhões de indivíduos, ( totalizando 9,2 bilhões). Isso para um idoso habitante de um país em desenvolvimento como o Brasil,60 anos, para país desenvolvido60 ou acima de 65 anos. A expectativa de vida para 2050 nos países desenvolvidos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), será de 85.9 anos para os homens e 92,5 para as mulheres, uma diferença de quase 20 anos se comparados a 1998, que era de 70,6 e 78,4 anos.
No censo do IBGE de 2010, já se contava 19 milhões de Brasileiros nessa faixa etária, o que correspondia 10% da população.
Diante dessa realidade, é importante que disparem sinais de alerta para conscientização do grande impacto social que este processo repercutirá na sociedade como um todo. Trazendo ao Assistente Social a obrigatoriedade de inovação e busca de aprimoração dos projetos sociais existentes nessa área. A análise sobre possíveis e novas características, para projeções de diferentes expressões sociais emergentes é eminente.
Partindo dessas informações, na primeira etapa desta pesquisa, pretendemos apontar alguns fatores contributivos para a crescente demanda nos Indicadores Sociais de Longevidade e Saúde, elaborar propostas construtivas e contributivas para questões que consequentemente surgirão na sociedade e economia Brasileira.
Em seguida propor uma discussão sobre o papel do Assistente social nesse cenário, apontar possibilidades de contribuição, do enquanto profissional que atua diretamente nas questões sociais e às expressões decorrentes dela, levando em consideração, a realidade do Brasil, um país ainda em desenvolvimento.
Ao concluir, apresentaremos em seguida nossas considerações finais e a lista referências utilizadas para elaboração do Trabalho.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Indicadores de Longevidade no Brasil.
Com a utilização dos Indicadores Sociais, obtêm-se registros de bases estimadas para auxílio no controle e prevenção em vários setores.
O Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil considera a esperança de vida ao nascer, ou seja, o número médio de anos que as pessoas que residem em determinado lugar, município, Unidade Federal (UF), Região Metropolitana (RM), ou Unidade de Desenvolvimento Humano (UDH) viveria a partir do Nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observadas em cada período.
Qualidade de longevo; duração de da vida (de um indivíduo, de um grupo, de uma espécie), mais longa que o comum.
É comum o uso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), para acompanhar a evolução do ritmo de envelhecimento da população, para comparação entre áreas geográficas e grupos sociais.
As pessoas consideradas idosas as pessoas de 65 e mais anos de vida. No entanto, para em coerência aos demais indicadores e atendendo a política nacional do idoso, a Lei N: 8.842, de 04 de janeiro de1994, é considerado idoso, a partir de 60 anos de vida.
Para esta pesquisa foi utilizada alguns sítios ou informações disponíveis na internet, com base nos bancos de dados como: DATASUS (banco de dados do Sistema Único de Saúde), IBGE, OMS, UNESCO, OPAS, Fundação SEADE, SIM, (Sistema de Informações sobre Mortalidade), SINASC (Sistema de Informação de Nascidos Vivos), SI-PNI (Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações), CEM (Centro de Estudo da Metrópole) e Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo.
Com base nos dados estimados dos Indicadores Sociais, se obtém informações para registro de estimativas que são importantes para controles e também prevenções em vários setores como economia, saúde, educação, etc., ferramentas inclusive, que contribui para que o Assistente Social possa usar na construção de novos planos e projetos sociais aplicáveis em situações emergentes.
Os Indicadores de Longevidade é um exemplo sólido que nos traz a preocupação com o fato do grande índice de idosos no país, não pelo fato de envelhecimento em si, pois envelhecer é um processo natural da vida. Viver mais é importante desde que se consiga agregar qualidade aos adicionais de vida. (VERAS e OLIVEIRA, 2018).
Na Constituição Federal de 1988, existem leis de proteção ao idoso e lhe assegura status de cidadão, que o dá direitos de ser contemplado por todo recursos com dignidade sem distinção, o Ministério da Saúde em 2003, sanciona a Lei nº 10.741, de 1º de Outubro de 2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso, Lei que dispõe no Artigo 15 do capítulo IV, que assegura atenção integral a saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, garantido o acesso universal e igualitário, para prevenção, promoção, proteção erecuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
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