O FAVORECIMENTO DO ESTADO A AMPLIAÇÃO DO SETOR PRIVADO DE SAÚDE
Por: Fórum de Saúde de Juiz de Fora • 5/11/2019 • Abstract • 341 Palavras (2 Páginas) • 180 Visualizações
O FAVORECIMENTO DA AMPLIAÇÃO DO SETOR PRIVADO DE SAÚDE PELO ESTADO, NO LIVRE MERCADO E POR DENTRO DO SUS
Joseane Barbosa de Lima
RESUMO:
O presente artigo tem como objeto de estudo a contrarreforma da política de saúde brasileira no contexto de dominação do capitalismo financeiro mundializado. Destaca-se que interesses particulares de empresas privadas de saúde atuam no espaço público, com estreitas relações no financiamento da saúde. O projeto político que está posto neste contexto é o projeto de dominação do capital, que se instaura no Brasil com raízes profundas, impondo, adaptando e elaborando metas administrativas para a “reforma” do Estado.
Palavras-chave: Capital financeiro. Política de Saúde. Fundo público.
ABSTRACT:
This article has as its object of study the contrarreforma the brazilian health policy in the context of domination of financial capitalism globalised. It highlighted that private interests of private companies to health act in the public space, with close relations in health financing. The political project that is implemented in this context is the project of domination of capital, which is established in Brazil with deep roots by imposing, adapting and developing administrative targets for the "reform" of the State.
Keywords: financial capital. Fund Public Health Policy.
INTRODUÇÃO
O presente artigo é parte dos resultados da pesquisa feita para a Dissertação de Mestrado, intitulada “As Orientações dos Organismos Financeiros Internacionais à Política de Saúde Brasileira no contexto da financeirização do capital”, defendida em março de 2011, no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Alagoas. Tem como objetivo analisar a contrarreforma do Sistema Único de Saúde brasileiro no contexto do capitalismo financeiro mundializado. Para alcançar o referido objetivo, utilizou-se a pesquisa bibliográfica e a documental, a partir de um enfoque crítico dialético, procurando analisar o contexto de reprodução e valorização do capital financeiro e os caminhos da política de saúde brasileira na financeirização do capital.
Parte-se do pressuposto de que o projeto universalizante do Sistema Único de Saúde, apesar das bases legais em que se firma, tem encontrado dificuldades na sua concretização, pois se acha na contramão dos interesses mercadológicos para a assistência à saúde.
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