OS IMPACTOS DA PANDEMIA NAS COMUNIDADES EM CONDIÇÃO DE VULNERABILIDADE

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO        3

OS IMPACTOS DA PANDEMIA EM GRUPOS DE VUNERABILIDADE SOCIAL        4

CONSIDERAÇÕES FINAIS        7

REFERÊNCIAS        8

INTRODUÇÃO

O ano de 2020 iniciou-se com um grande desafio, no qual o mundo não vivenciava a décadas. A pandemia do covid-19 ocasionou os agravamentos das diferenças sociais, bem como os prejuízos econômicos para o Estado. Neste sentido, mais uma vez, tornou-se evidente a ausência de um planejamento estratégico e social, de forma a proteger as comunidades vulneráveis.

O presente trabalho visa apresentar um estudo sobre a visão dos impactos da pandemia nas comunidades em condição de vulnerabilidade, considerando os elementos de estudos que permitam responder as seguintes questões: Como agir no enfrentamento de uma questão de pandemia nos diferentes meios sociais? As classes sociais enfrentam de maneira igualitária uma pandemia? Qual tratamento dado pelo trabalhador pelo modelo social democrata e pelo modelo neoliberal? O combate do coronavírus foi mais eficaz em um país de economia desenvolvida? Quando se tratando de salvar vidas, quem se preocupa mais, a ciência ou o mercado? Este estudo de cunho social, se utiliza de analises bibliográficas e de informações de pesquisas cientificas, para fundamentar esta afirmativa.

Este estudo será desenvolvido com base em revisões bibliográficas, através de consulta a livros, artigos publicados, sites confiáveis, regulamentações especificas e revistas cientifica.

Santos e Candeloro (2006) ressaltam que a revisão bibliográfica também é denominada de referencial teórico ou de literatura. Para os autores a revisão a bibliográfica é parte de um projeto de pesquisa, que revela explicitamente o universo de contribuições científicas de autores sobre um tema específico.

OS IMPACTOS DA PANDEMIA EM GRUPOS DE VUNERABILIDADE SOCIAL

Ao falar dos reflexos da pandemia nas comunidades periféricas pode-se observar que crise sanitária agravada pela pandemia do covid-19 no qual o sistema capitalista ficou ameaçado perante o aumento do desemprego juntamente a pobreza.

Para Macedo et.al (2020), as vilas e favelas não estão sendo levadas em considerações, quando o assunto está relacionado ao combate e prevenção do novo coronavírus. Neste espaço são identificadas situações precárias nas condições sanitárias e uma alta densidade populacional, favorecendo a propagação do vírus.

Para Werneck e Carvalho (2020), com a aprovação da Emenda Constitucional de 1995, que impõe tetos de gastos, o Brasil enfrenta um estrangulamento dos investimentos com pesquisa e saúde.

As ações de enfrentamento da pandemia devem ser consideradas de diferentes formas para cada nível de grupo social. Ou seja, deve ser levado em consideração a situação econômica, social, saúde e faixa etária. Os grupos mais vulneráveis (moradores de rua, pessoas de baixa renda, presidiários, grupo de saúde/ risco e idosos), devem ser avaliados cuidadosamente, considerando as dificuldades de manter recursos para se protegerem.

Para Pereira et.al (2020), a população em extrema vulnerabilidade social possui dificuldade de atender as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), devido a limitação de recursos e a falta de direitos sociais e de saúde.

Caso seja necessário medidas restritivas o Estado deverá atuar promovendo condições socioeconômicas e de saúde, com o objetivo de evitar o avanço da doença considerando seu ambiente social.

É importante ressaltar que o avanço da pandemia não escolhe os grupos sociais que serão atingidos. Porém o enfrentamento da pandemia não é realizado de forma igualitária entre as classes sociais. A população de baixa renda possui dificuldade de acesso de recursos básicos que possibilitam ações de proteção e prevenção. Existem diversas pessoas neste grupo vulnerável, propensas ao contagio ou a contaminação de saúde podendo ocasionar o agravamento do caso até o óbito

Para Franceschi et.al (2020), os vulneráveis, ou seja, estão à margem dos benefícios produzidos pela sociedade, possuem elevados riscos de morte. Tendo em vista a ausência de recursos básicos necessários e as condições mínimas de isolamento social por falta de opção e recursos financeiros.

Lema (1998), apresenta dois modelos de políticas diferenciados, social democracia e neoliberalismo. A social democracia favorece a participação popular na gestão de políticas públicas, permitindo acessos a população com a intervenção e gestão do estado nestes benefícios. O modelo neoliberal visa a privatização reduzindo gastos públicos e reduzindo movimentos sindicais organizados aumentando o acúmulo de capital e a busca da redução de convênios coletivos de trabalho.

A luta para combater a pandemia do novo coronavírus no mundo, não está sendo uma tarefa simples. As notícias falsas (Fakes News), preocupações com as economias locais, vem se mostrado obstáculos para o enfrentamento deste vírus de rápida dissipação.

Para Silva (2020), os países desenvolvidos obtiveram resultados satisfatórios e rápidos no enfrentamento do novo covid-19. A adoção de protocolos de saúde estabelecidos pela a OMS e medidas rígidas de isolamento social, além de medidas sanitárias que atendam os grupos vulneráveis, permitam que o combate efetivo da pandemia fosse eficaz. Como toda a regra é possível identificar as exceções, identificamos também situações onde países desenvolvidos como os Estados Unidos e Itália, por não adotarem protocolos rápidos, registraram um número elevado de casos.

Segundo Mourão (2020), a economia mundial vem sentindo os impactos da pandemia em diversos setores. Os impactos econômicos gerados pelo coronavírus já ultrapassam a crise financeira de 2008, obrigando as empresas a buscar formas de superar o momento.

Para Freitas et.al (2020), O impacto negativo da pandemia nos primeiros 90 dias do ano de 2020, para a economia mundial, representou uma queda de 0,9% de todo o Produto Interno bruto (PIB).  Os setores afetados foram: setores aeres, turismos, alojamentos e alimentação. Esta queda do PIB aumenta a cada avança da pandemia no cenário mundial.