Relato de Experiência
Por: Sandra Braga • 27/5/2022 • Relatório de pesquisa • 950 Palavras (4 Páginas) • 100 Visualizações
PONTICIFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
Sandra Aparecida Braga
Relato de Experiencia
A contribuição do Serviço Social no processo de emancipação humana
Campinas
2021
PONTICIFICA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
FACULDADE DE SERVIÇO SOCIAL
Sandra Aparecida Braga
Relato de Experiencia
A contribuição do Serviço Social no processo de emancipação humana
Relato de experiência apresentado para conclusão da matéria de Prática Profissional do Serviço Social IV sob a orientação da Prof.ª Drª. Carla da Silva na Pontifícia Universidade Católica de Campinas.
Campinas
2021
Resumo
O seguinte relato de experiencia contará com o acompanhamento a Rosa e suas irmãs (nome fictício) ambas referenciada no Centro de Referência do Serviço Social (Cras), devido a situação de vulnerabilidade, perpassa pela crise familiar, drogatização e rompimento de vínculos.
O Serviço Social trabalha com as diferentes expressões da questão social. Por isso, reconhecer os seus limites é fundamental para um trabalho de excelência em busca da intersetorialidade e, consequentemente, da cidadania. Além da intersetorialidade dentro dos próprios setores, os profissionais devem trabalhar com interdisciplinaridade, interação, o que possibilitaria um trabalho de cooperação. Segundo Carvalho (2012, p. 73).
E foi nesse contexto que o Serviço Social da Proteção Básica foi fundamental na articulação com redes para ofertar a emancipação a essa usuária.
Palavras-chave: vulnerabilidade, família, drogatização, intersetorialidade, Serviço Social, emancipação humana.
Introdução:
O caso relatado aborda como ambiente o Centro de Referência do Serviço Social (Cras). O território abrange em torno de 30 bairros com mais de 11.000 famílias referenciadas na Instituição. O Foco da experiencia relatada é a quebra de vínculos familiares, drogatização, vulnerabilidade social e a articulação da proteção social. A experiencia será analisada através do Código de Ética do Serviço Social em seus Princípios fundamentais no inciso I.
Metodologia:
Como estagiária no Cras Matão do município de Sumaré tive em minhas atribuições de estagiária o privilégio de acompanhar vários casos de vulnerabilidade social, mas somente o de Rosa, Violeta e Girassol me chamou atenção.
A questão social que reproduz, desigualdades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, atingiu a vida dessas três irmãs, abandonadas pela mãe, Violeta era mais velha seguida de Girassol e Rosa.
Violeta assumiu o papel da matriarca e começou a grande luta de criar as irmãs, Rosa tinha 13 anos e então se envolveu com um rapaz, e aos 14 anos já era mãe, seu companheiro foi preso. Os anos foram passando e Rosa se entregou na vida de substâncias psicoativas, teve mais três filhos de pais diferentes.
Violeta estava fazendo curso de direito, mas devidos aos filhos de Rosa não podia continuar sendo assim saiu da faculdade para cuidar dos sobrinhos.
As irmãs perderam o contato com Rosa e não sabiam de seu paradeiro, até que um conhecido disse que tinha visto ela dormindo na rua, Rosa estava com 32 anos, usuária do crack e estava com 39 quilos, foi quando as irmãs se uniram e a internaram em uma clínica de reabilitação em São Paulo. Assim que Rosa chegou na clínica já foi constatado que estava grávida novamente.
Rosa passou toda sua gravidez na clínica sendo medicada e acompanhada, quando completou 0s 9 meses de gestação começou a sentir as contrações colocaram-na no carro para levar no hospital, porém não deu tempo, seu parto foi feito na rua mesmo, e por ironia do destino o parto de Rosa foi feito em frente de um estabelecimento que se chamava Nascimento, ambas foram levadas para o hospital.
Rosa voltou para a clínica e sua irmã Girassol levou a criança para casa.
Passado uns meses Rosa teve alta e o encaminhamento para o caps, voltou para casa onde as irmãs lhe arrumaram um cômodo para ficar, foi então que Rosa ficou sabendo que sua irmã Girassol havia adotado sua filha judicialmente, e não a deixa chegar perto da criança, sentindo-se rejeitada Rosa foi até o Cras onde passou por uma escuta qualificada com o Serviço Social, e esse em suas atribuições e defesa dos direitos humanos foi articulando para inseri-la novamente a sociedade.
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