Resenha Crítica do documentário: “O mundo segundo Monsanto”
Por: jujuuutavares • 16/6/2018 • Resenha • 519 Palavras (3 Páginas) • 1.691 Visualizações
Resenha Crítica do documentário: “O mundo segundo Monsanto”
O documentário “O mundo segundo Monsanto”, mostra como a Empresa Monsato, uma multinacional especializada em biotecnologia, produção de alimentos transgênicos, pesticidas e outros tipos de insumo orgânicos, expôs a população e meio ambiente aos riscos que esses produtos poderiam causar, conforme relatos de pessoas que sofrem conseqüências dessa produção.
Esta empresa responsável por poluir águas, é processada por aumentos os índices de Pcb’s da população. Sendo comprovado o desenvolvimento de câncer e má formação em bebês recém nascidos.
Além do câncer, outras doenças foram desenvolvidas como diabetes e hepatite que são adquiridas após a tomada do leite ocasionado pelos hormônios ultimatos nos animais bovinos para alteração na quantidade de leite.
O produto carro-chefe da Monsato é um Herbicida Roundup Ready, um produto extremamente perigoso tanto para humanos quanto para o meio ambiente, utilizado para combater ervas daninhas.
O documentário mostra as diversas mortes comprovadas causadas pelo uso desses produtos. Os cientistas que denunciaram foram demitidos e castigados, o que demonstra o domínio dessa empresa tanto no Estado quanto na ciência.
Mostra também as testemunhas de pacientes doentes e mortes causadas nas regiões dos EUA. O seu foco principal é mostrar que esta empresa tinha conhecimento sobre os riscos, mesmo sendo tóxico, continuaram a produzir sem se importar com os Direitos Humanos das pessoas de viver com dignidade e saúde.
Além do Estado, permitir livre acesso mesmo tendo consciência sobre a poluição e riscos.
No texto “A saúde-doença como processo social” de Cristina Laurell, discute esse caso. Ela se utiliza de embasamentos históricos para sua argumentação, que deseja definir se a doença é algo essencialmente biológico ou social e quais as razões de seu aparecimento nos seres humanos.
O Auge dessa discussão ao desenvolvimento da medicina e da sociedade, e com isto busca explicações na crescente crise política, econômica e social para o surgimento de doenças.
Para comprovar a tese, foi feito o estudo do caráter histórico da doença e de suas características quanto ao seu surgimento na coletividade e não ao contrario, apenas utilizando um individuo. Deverá se valer dos perfis patológicos de grupos sociais, para determinar o tipo e a freqüência de uma patologia em dado momento na sociedade.
Assim, as sociedades que diferem em seu grau de desenvolvimento e organização social devem apresentar uma patologia coletiva diferente, dentro desta ótica uma condição de saúde distinta. E por sua vez, a autora para defender sua tese estudou os registros desta ocorrência.
Para isso, foi escolhido como modelo de estudo o país do México que possui em seu registro as principais causas de morte por doenças como: a pneumonia, as gastrenterites e colites. Também foi observado que em outro período, houve uma diminuição no contagio das doenças infecciosas como a tuberculose, sífilis e a varíola sendo considerada praticamente extinta.
Em contrapartida ocorreu um aumento absoluto, nas taxas de doenças do coração, dos tumores malignos, das doenças do sistema nervoso central, dos diabetes e dos acidentes.
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