Resumo do livro "O trabalho com Grupos em Serviço Social"
Por: deborafiuza • 29/4/2016 • Trabalho acadêmico • 402 Palavras (2 Páginas) • 2.845 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO – UFES
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
MOREIRA, Carlos Felipe Nunes. “O TRABALHO COM GRUPOS EM SERVIÇO SOCIAL – A Dinâmica de Grupo como Estratégia para Reflexão Crítica” Cortez, SP, 2013. Páginas 55 a 59.
Disciplina: Processo Grupal – SSO 00015
QUESTÃO nº 1 - Descreva as fases de evolução do serviço social de grupo.
Na primeira fase a autora demarca a proeminência clara denominada por Abreu (2002) de “ajuda psicossocial individualizada”, adequada aos traços do serviço social tradicional. Nessa época (1955-1962) o Brasil passava pelo período do governo desenvolvimentista de Jucelino Kubitschek e a ação dos assistentes sociais não andava em descompasso com a situação do país. O serviço social caminhava no sentido de contribuir com a construção das bases necessárias para tal progresso, desenvolvendo nos grupos certas habilidades e técnicas manuais voltadas para a capacitação de mão de obra, como a costura, bordado, culinária etc. (P.57)
Na segunda fase que foi no período entre 1963-1967, nota-se o aumento da influencia estrutural-funcionalista nos modos de operar do assistente social junto aos grupos. Este período é caracterizado por mudanças significativas no cenário sociopolítico nacional: João Goulart torna-se presidente em 1961 (após renúncia de Janio Quadros). (P.57)
Se na fase numero um “os assistentes sociais tentavam fazer não serviço social de grupo, mas orientação de caso individual dentro ao grupo” (torres, 1997, p.21) centrando-se no “observar, intervir e interpretar os componentes individuais”, e, por conseguinte, apresentando um predomínio de técnicas que enfatizam o âmbito individual (tais como: entrevistas, encaminhamentos, avaliações pelo técnico, visitas, reuniões de aprendizagem); na segunda fase a autora faz menção a estratégias que valorizam a dimensão lúdica da ação (como jogos, festas e piqueniques), onde os assistentes sociais demonstram “menor preocupação com o relacionamento e maior com a interação (Torres 1977, idem, ibidem, p.22)”. (P. 58 e 59).
O autor relata que essas ações no Serviço Social, serviram de base embrionária para as técnicas interventivo-profissional que atualmente são conhecidas pelos profissionais como “Dinâmica de Grupo”, onde a partir de 1968 essas ações se diversificam e ganham ‘status’ de atividades que objetivam ‘facilitar as reflexões, o diálogo sobre assuntos complexos e controvertidos e a melhor compreensão e aproveitamento da vivência do outro (Torres,1977,p.26)” (p.59).
“Em nosso trabalho, pensaremos ‘grupo’ enquanto instrumento de trabalho, definido a partir da presença simultânea de indivíduos em uma mesma atividade socioinstitucional coordenadas por um grupo de profissionais e que apresente período de duração, objetivo(s) e metodologia(s) definidos.”
Carlos Felipe Nunes Moreira
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