Trabalho de Seminário
Por: Carlos Oliveira • 13/3/2023 • Resenha • 388 Palavras (2 Páginas) • 56 Visualizações
a natureza da desigualdade a qualquer momento pode ser melhor compreendida se apreciarmos até que ponto ela está relacionada ao contexto familiar, até que ponto o começo da vida, em certo sentido, pré condiciona os resultados finais do mercado social e de trabalho adulto.se as crianças ricas são predestinadas a crescer e se tornarem adultos ricos, e se as crianças pobres são de forma semelhante predestinadas a ser a próxima geração de pessoas que vivem na pobreza, as desigualdades de resultados são, em certo sentido, o resultado de estruturas rígidas em nossa sociedade que podem levar questionar até que ponto há igualdade de oportunidades.
por outro lado, se o mesmo grau de desigualdade estiver associado a uma fluidez de status entre gerações, com pais pobres com maior probabilidade de criar filhos que serão os mais bem-sucedidos como pais ricos, há menos razões para questionar a existência de igualdade de oportunidade.quando nosso foco está nas mudanças de geração em geração, ou seja, quando estamos falando da mobilidade intergeracional, somos capazes não apenas de descrever como a desigualdade é transmitida de parentes para crianças. A educação no processo de mobilização social atua como o pivô do processo. enquanto a escolaridade é determinada em grande parte pelas características das origens sociais das pessoas, é, por sua vez, um determinante importante na mudança de vida.
no nível mais amplo, devemos entender as diferenças na transmissão da desigualdade como decorrentes das diferenças nos investimentos que a sociedade fazem em seus estudantes, bem como das diferenças nos retornos desses investimentos. esse processo reflete o funcionamento da família, a estrutura dos mercados de trabalho e como as famílias interagem com eles, e o papel das políticas públicas. a inutilidade em determinado momento é o resultado e a causa do grau em que o status econômico é passado através das gerações.
Além disso, os aumentos muito substanciais na desigualdade de ganhos nas últimas décadas, que refletem em parte significativa a estagnação nos ganhos daqueles na metade inferior e dos que estão no topo, também sugerem que é improvável que a mobilidade intergeracional aumente. esse será particularmente o caso se as desigualdades do mercado de trabalho se traduzirem em poder político que determina até que ponto as reformas podem ser feitas nas políticas públicas, sem mudanças nesses fatores subjacentes, a transmissão da desigualdade da geração atual para a próxima permanecerá.
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