Violência cidadania e direitos humanos
Por: Rosane Muneretto Alves • 6/3/2019 • Trabalho acadêmico • 2.957 Palavras (12 Páginas) • 240 Visualizações
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 3
2. SERVIÇO SOCIAL E SUA TRAGETÓRIA 3
2.1 O Estado na Garantia dos Direitos Humanos 5
2.2 Desigualdades Com as Minorias 6
2.3 Capitalismo Dependente X Violência 7
3. CONCLUSÃO 9
4. REFERÊNCIAS 10
- INTRODUÇÃO
Para compreender os aspectos propostos pela instituição acerca da “violência, cidadania e direitos humanos”, foi necessário um estudo bibliográfico afim de esclarecer como alguns fatos da história interferem de forma direita no atual momento do Brasil.
Iniciando com a história do Serviço Social e como ele se modificou no decorrer do tempo, quão importante foi a Revolução Francesa sob diversos aspectos. Logo contextualizando com as primeiras escolas de Serviço Social no Brasil e as mobilizações ocorridas durante os anos em prol dos trabalhadores até os dias atuais.
Durante a Segunda Guerra Mundial, de forma geral as pessoas quase esqueceram o que era um ‘ser humano’, dotado de direitos e deveres, com consciência de suas ações. A ONU criou os Direitos Humanos que parecem ser simples, mas que em momentos de crise são rapidamente esquecidos. Bem como a democracia que é parte essencial para dar voz a todos, incluindo as minorias, entretanto no Brasil as vezes ela é questionada, até que ponto vai a nossa democracia? Refletir sobre os aspectos apresentados é extremamente importante afim de diminuir a ocorrência de fatos como a desigualdade social e a violência.
Assim como os Direitos Humanos, a democracia, a violência e a desigualdade não são fatos recentes, eles estão presentes desde o início da história do Brasil. Dessa maneira percebe-se o quanto o capitalismo e a forma como ele foi criado no país está interligada a todos os fatos abordados neste trabalho. Bem como a violência e a desigualdade são os frutos que colhemos do capitalismo denominado dependente.
- SERVIÇO SOCIAL E SUA TRAGETÓRIA
O serviço social teve início na metade do século XX como prática assistencialista, criada pelas companhias religiosas e pela caridade leiga que controlavam o processo de ajuda ao próximo e benefícios aos menos favorecidos. A Assistência Social permaneceu caritativa até a revolução francesa, quando a base da assistência foi entendida como um direito do cidadão. O serviço social visava preparar a massa operária para o capitalismo industrial (conservadorismo), o objetivo era preparar a população para o novo sistema socioeconômico e político da época.
Assim, foram os movimentos da ação social da igreja que deram origem a fundação das duas primeiras escolas de Serviço Social do Brasil: A Escola de Serviço Social de São Paulo, em 1936, e a Escola de Serviço Social do Rio de Janeiro, em 1937, hoje ambas integrando universidades católicas. Essas duas escolas lideram a promoção do Serviço Social no Brasil [...] (SILVA, 1984, p.37).
Foi no período da ditadura militar que nasceu a necessidade do movimento de reconceituação do Serviço Social no ano de 1964, visando que a ideia de assistencialismo já não atendia a necessidade da população buscou-se uma grande mudança desvinculando o conservadorismo das técnicas importadas do Serviço Social norte americano.
O movimento de reconceituação foi uma tentativa da ruptura com o conservadorismo para um método crítico e investigativo, assim o movimento se deu no momento em que os grupos organizados de profissionais iniciaram uma série de encontros para discutir o papel do serviço social, questionando suas práticas e compromissos frentes as classes sociais.
Os movimentos sindicais iniciaram na década de 30 no governo Vargas, com algumas reformas trabalhistas com a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, criação da CLT, Estatuto Padrão. Os sindicatos prestavam uma política assistencialista onde o governo gastava grandes quantias para manter os serviços médicos, odontológicos, laboratoriais e colônia de férias. Nas décadas de 70 e 80 essas movimentos saíram da calmaria e emergiram no cenário nacional com bastante força, especificamente em 1968 com as primeiras greves em Contagem e Osasco, até 1988 com a promulgação da Constituição Federal.
Durante o Regime Militar, o governo não pretendia extinguir o movimento sindical, apenas controlá-lo, nas décadas de 70 e 80 líderes partidários foram cassados e exilados, e os novos líderes estavam dispostos a ocupar ou mesmo construir um espaço na política e na economia do país, eram envolvidos com a luta social, ou seja, eram trabalhadores, estudantes, partidários, e líderes comunitários que tinham como pano de fundo um projeto de sociedade, ou melhor, de democracia.
Os movimentos sindicais destas décadas contribuíram e muito no desenho social e político da sociedade brasileira, porém ainda precisa ser melhor estudado e debatido para entendermos onde erramos ou acertamos, onde poderíamos ter feito mais e onde deixamos de avançar, afinal até hoje precisamos recorrer ao Ministério do Trabalho, a Justiça do Trabalho para resolver questões trabalhistas.
No final dos anos 90 um debate em torno dos direitos humanos conquista um olhar nacional, com a repercussão no âmbito da profissão do Assistente Social, desde então, cumpre um importante papel na luta pela garantia dos Direitos Humanos, que são essenciais à sobrevivência de grande parte da nossa população.
A atuação do profissional do Serviço Social se dá de maneira descentralizada, trabalhando em diversos segmentos na busca da consolidação dos diversos direitos que compõe os Direitos Humanos.
2.1 O Estado na Garantia dos Direitos Humanos
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